Fanfic: Losing It (adaptada) | Tema: AyA Ponny

 

Eu me animei e apanhei uma manga da sua camisa. 

— Não, fique. Christian  apareceu em seguida, seu acordeão ainda na sua mão. — É, Alfonso fique. Baby Any tem vodka. Alfonso  sorriu amplamente para mim. 

— Eu acho que a Baby Any  teve o bastante. E obrigada pela oferta, mas há ainda algumas linhas que eu não devo cruzar. — Seus olhos encontraram os meus, e eu soube que ele não estava falando apenas sobre a festa. Isso me deixou sóbria um pouco, não muito, mas o bastante para saber que eu estava me fazendo de tola. 

— Vocês pessoal tomem cuidado. Divirtam-se. Em seguida ele se afastou, e Christopher  me ajudou a entrar para o meu sofá. Os caras estavam prestes a atacar minha geladeira, e Maite  sentou-se perto de mim no sofá, e deitou sobre o meu colo. 

— Então, seu amor estava com aparência bastante boa essa noite.

— Maite!  Cale a boca!

— O que? Ninguém me ouviu. Eu olhei ao redor. Ela estava certa. Os caras estavam roubando batatas fritas da minha despensa. Lindsay e Victoria estavam derramando vodka em copos de suco de laranja. Quando eu estava certa que ninguém estava prestando atenção, eu olhei de volta para Maite.

— Ele sempre tem boa aparência. Eu não sei quanto tempo eu posso suportar isso. Um dia eu vou entrar em combustão espontânea sexual e pular nele no meio da aula. Ela riu .

—Por mais interessante que isso possa ser... você sabe que isso é uma ideia terrível. Além disso... você já teve ele. Aparentemente ele foi bastante bom para fazer você querer ele de novo, mas não é como se ele fosse um mistério que você está morrendo para juntar as peças. Você apenas precisa de distração. ..Eu assenti meio-sinceramente, mesmo embora eu estivesse bastante certa que nada poderia me distrair de querer Alfonso  E o que Maite  não sabia era que ele ainda era um mistério para mim. E Deus, eu queria interpretar a Nancy Drew. Os olhos de Maite  brilharam, e ela se empurrou para cima e para fora do meu colo. 

— Você sabe que jogo eu nunca brinquei? — Ela perguntou para toda a sala. — Gire a garrafa! Victoria parecia cética.

— Você nunca jogou Gire a garrafa? Sério? Maite  encolheu de ombros, depois olhou para mim por sobre seu ombro, e piscou. 

—O que eu posso dizer? — Ela continuou. — Eu tive um início tardio. No momento em que essas senhoras apareceram — ela apontou para seus gigantescos peitos — as pessoas pararam de precisar de um jogo como uma desculpa para ficar. Christopher  ergueu uma sobrancelha para ela. 

— E nós precisamos de uma desculpa agora? Ela pulou do sofá, e se sentou em estilo indiano no chão, pegando uma garrafa de água metade-cheia da mesa de centro. 

— Claro que não. Mas é um jogo que é excitante. Ela agarrou meu braço e puxou. Eu aterrissei no chão em um monte, rindo histericamente. 

— Vê? — Maite  disse. — Anahi  já está se divertindo. Vic. Traga a vodka! Nós tornaremos isso um pouco mais interessante. É um Girar de Garrafa adulto. O que significa que nada de beijinho nos lábios. Eu quero ver língua. — Eu juro, Maite, você é mais pervertida do que a maioria dos caras que eu conheço. — Lindsay disse. 

— Obrigada! Agora, eu não sou irracional. Você pode escolher dar um beijinho ao invés... mas você tem que tomar uma dose como penalidade. A maioria dos garotos pareceu aliviada. Christian  pareceu desapontado. 

— Há muito mais garotas aqui que garotos —Lindsay apontou. Victoria sorriu —Talvez nós devêssemos ir encontrar Alfonso  e fazer com que ele se junte a nós. Eu embranqueci.

—Não! Absolutamente não.

— Deus, Any, você é tão puritana. Maite  me enviou um sorriso conhecedor. E eu definitivamente precisava daquela distração. Eu estendi a mão adiante e fiz a garrafa rodar. Ela aterrissou em Christian  e eu nem sequer dei a ele a chance de não optar pelo beijo. Eu me inclinei ao outro lado do círculo, agarrarei o seu colarinho e o puxei na minha direção. Eu estava bastante bêbada que o beijo foi um pouco lambão, mas todos nós estávamos bêbados, então o que isso importou? Eu o beijei por vários segundos a mais antes de empurrá-lo para trás e deslizar de volta para o meu lugar. Christian  assobiou. 

— Droga garota. Se eu não fosse 110% gay, eu iria pedir para sair com você agora mesmo.

Eu joguei minha cabeça para trás e ri. Era bom me deixar levar. Christian  foi a seguir, e o pobre Jeremy foi a próxima vitima. Ele agarrou a garrafa de vodka e disse .

—Sem ofensa, Christian  mas você apenas não é o meu tipo. — Ele riu, deu um grande gole, e depois plantou um leve beijinho relâmpago nos lábios de Christian. Nós fizemos ohhhh como estudantes do ensino médio. Uma batida na porta, e Maite  saltou e derrapou corredor abaixo. Ela retornou com dez pessoas a mais do nosso departamento. 

— Você não se importa, importa? — Ela me perguntou. Era exatamente como a Maite  convidar primeiro e pedir permissão depois. Eu neguei com minha cabeça de qualquer forma, há muito tempo sem me importar.— Excelente, sentem-se senhoras e senhores. É hora da segunda libertinagem. E não havia realmente outro termo para isso. Em questão de minutos, eu vi tantos amigos ficando com amigos, indiferentes de se eles gostavam um dos outros ou se levavam uns aos outros à loucura ou pensavam uns nos outros como irmãos. Por uma noite nós colocamos tudo de lado e deixamos a garrafa de Aquafina25 determinar nossas vidas. Na vez seguinte a garrafa aterrissou em mim, a pessoa que girou uma garota. Todos os caras vaiaram para nós quando nós duas escolhemos a penalidade da dose. Mas eles vibraram com nosso beijinho de qualquer forma. Rindo, eu girei a garrafa novamente e ela parou em Christopher. Christopher  tinha aquele olhar de menino inocente, bem abaixo do sorriso infantil que ele fixou em mim agora. Eu encolhi de ombros e rastejei na sua direção. Ajoelhando diante dele, eu coloquei minhas mãos em seus ombros e me inclinei. O beijo foi como qualquer outro beijo no início... e em seguida subitamente não era. A mão de Christopher  embalou na minha cabeça e sua outra me puxou pela cintura. Seus lábios se moveram contra os meus freneticamente, desesperadamente, como se o mundo estivesse prestes a terminar e essa era sua última chance de felicidade. O beijo foi apenas forte o suficiente para fazer desenrolar calor no meu estômago, mas gentil o bastante que eu me senti como se estivesse sendo venerada. Por um momento, eu me esqueci de onde eu estava e com quem eu estava e apenas me deleitei no calor, com prazer. Em seguida alguém assobiou, e peça-por-peça o mundo voltou para mim. Eu abri meus olhos e olhei para meu amigo, que tinha me beijado como se ele quisesse ser algo mais. Eu retornei ao meu lado do círculo, ignorando os comentários dos meus amigos com o beijo. Atordoada e muito além da confusão, eu me voltei para dentro de mim pelas próximas viradas. Eu podia sentir olhos em mim. O de Christopher  com certeza, provavelmente o de Maite  também. Mas minha mente estava focada em se manter firme, porque eu estava a um estalo de distância de desintegrar. Nós estávamos bêbados. Provavelmente não significou nada. E eu estava tão confusa sobre Alfonso, que eu estava desesperada por contato com qualquer um. Era isso. Não significou nada. Nós ainda éramos amigos. Christopher  e eu sempre seríamos amigos. Eu fiquei por alguns minutos a mais, até que minha cabeça estivesse girando tanto para que eu ignorasse. Eu estava me sentindo um pouco enjoada no meu estômago. Eu me levantei e me desculpei, dizendo a todos para ficarem tanto tempo quanto eles quisessem. Eu disse a eles onde encontrar cobertores extras e travesseiros se eles quisessem ficar e se largar, e em seguida eu me retirei ao meu quarto, me arrastando sob as cobertas, e deixando cair o sorriso forçado. Eu disse a mim mesma que as coisas estariam melhores pela manhã.