Fanfics Brasil - capitulo37♡ Losing It (adaptada)

Fanfic: Losing It (adaptada) | Tema: AyA Ponny


Capítulo: capitulo37♡

401 visualizações Denunciar


Por que no mundo ... você iria querer um gato? — Maite perguntou enquanto nós deixávamos Direção no dia seguinte.

 — Eu só quero, tá bom? Você quer vir ou não? Ela encolheu de ombros.

 — Não posso. Desculpe. Eu tenho trabalho. Apenas leve o Christopher.

Como se ele estivesse sido chamado, Christopher apareceu entre nós, e eu me perguntei quanto tempo ele esteve escutando nossa conversa. 

— Me levar aonde? 

Eu disse — Eu vou a uma sociedade humanitária buscar um gato. 

— Oh. Legal —ele disse, assentindo. 

— Eu desejaria que eu não estivesse vivendo nos dormitórios. Eu amaria ter um cão. Eu estava consciente do espaço cuidadoso que ele manteve entre nós, e da quase constante sacudida da sua cabeça, como se acenando tivesse dado a ele algo a se fazer, e ele não queria desistir. Maite abaixou seus óculos escuros da sua cabeça e sobre seus olhos mesmo embora nós ainda estivéssemos no lado de dentro.

— Bem, por mais divertido que isso seja... eu tenho que conseguir um emprego. Vocês dois se divirtam no abrigo. Não venham para casa com um gato fêmea, Any. — Maite estava absorta do olhar em pânico que eu estava disparando para ela. Christopher e eu realmente não tínhamos ficado sozinhos desde toda a conversa do talvez. Ele mexia na sua mochila carteiro no seu outro ombro, inquieto como ele sempre ficava quando ele estava nervoso. — Se você quiser ir sozinha — está legal. — Não, não. Você deveria vir. — Nós tínhamos que acabar com isso. E eu só via duas maneiras – nós ficando juntos ou não. A espera ia acabar com o nosso relacionamento (se já não estivesse bastante estropiado). Se nós tínhamos que ter essa conversa, ao redor de animais bonitinhos provavelmente era o melhor lugar. 

— Tudo bem. Legal —, ele disse. Legal... tá bom. Eu estava feliz em ser a pessoa dirigindo. Isso me deu uma forma de ocupar meu corpo e minha mente. E era meu carro, então eu podia aumentar a música tão alto quanto eu quisesse. O que eu não tinha contado era Christopher estando à vontade o bastante no meu carro para diminuí-la. 

— Então, o que fez você decidir ter um gato? Oh, você sabe. Eu quase tive uma noite de sexo sem compromisso com nosso professor, mas fugi usando meu gato imaginário como desculpa, e agora ele pode querer que nós estejamos juntos, juntos mesmo embora seja a pior ideia do mundo, mas eu meio que não me importo com isso também, porque meu corpo e provavelmente meu coração estão me dizendo que é a melhor ideia do mundo. Então agora eu preciso de um gato para que ele não perceba que eu estava mentindo sobre o gato e porque eu sou virgem e me acovardei de fazer sexo com ele. Gritei pra ele na minha mente. 

— Apenas quis um —, foi o que eu realmente respondi. — Oh. Legal.

Se ele disser, “legal” mais uma vez eu vou gritar. Eu entrei no estacionamento da sociedade humanitária, desejando que eu tivesse dito a Christopher que eu queria ir sozinha afinal de contas. Eu precisava de algo felpudo e adorável em minhas mãos, fato. Nós entramos naquele distinto cheiro medicamentoso que era reservado para abrigos e veterinários. A moça na mesa da frente até mesmo pareceu vagamente felina, como se ao trabalhar aqui estivesse no seu DNA. Seu rosto estava levemente severo, seus olhos inclinados, e seu cabelo curto e ondulado. 

— Oi! Como eu posso ajudá-los?

 — Oi —eu disse. 

— Eu estou interessada em adotar um gato. Ela aplaudiu mãos minúsculas que eu imaginei como patas. 

— Isso é fantástico. Nós temos muitos candidatos. Por que eu não levo vocês ao 

ambiente dos gatos, e eu darei a vocês dois uma chance de olhar por aí. Nós a seguimos corredor abaixo, aquele cheiro de anti-séptico ficando mais forte, sem dúvida cobrindo o odor de uma multidão de animais vivendo em um lugar.

 — Aqui estamos nós. A sala estava empilhada com gaiolas, e eu não sei se o coro de miados começou com a nossa entrada ou se era constante, mas nós fomos cercados pelo som. — Eu irei deixar vocês dois sozinhos. Tudo o que nós pedimos é que vocês apenas tirem um animal de cada vez. — Com um amplo, sorriso de Cheshire e um aceno, ela partiu. Em silêncio, eu espiei dentro das gaiolas, me sentindo perdida. Eu gostava de gatos, mas eu não estava certa se eu realmente queria um. O que eu faria com ele quando eu me formasse? Valia a pena por um cara? Valia a pena apenas para fazer sexo? Eu quero dizer, não é como se não houvesse outras opções para perder minha virgindade. Eu olhei para Christopher, que tinha escorregado seus dedos para dentro de uma gaiola próxima, acariciando um gato preto meia-noite. Se eu fosse honesta, isso não era apenas para fazer sexo, mesmo se tivesse começado dessa forma. Por mais que eu quisesse Alfonso eu tenho bastante certeza que se eu tentasse dormir com ele novamente, se transformaria em uma repetição da minha primeira performance desajeitada. 

— Você quer saber? — eu disse alto. — Talvez eu não esteja pronta para um gato. Eu me virei para partir, mas Christopher entrou no meu caminho. 

— Opa. Muito sem personalidade. Você nem sequer segurou um. Dê uma chance. Ele abriu a gaiola com o gato preto e o arrastou para os meus braços. Ele o trouxe na minha direção, esfregando a mandíbula do gato. Eu estava no nível visual com bola de pêlos, e eu podia ouvir o ronco do motor dos seus ronrons daqui. Eu dei um passo para trás, e tentei explicar sem realmente explicar. 

— Não é que eu não goste de gatos. Eu de fato, eu acho que eu adoraria ter... um gato. Mas e se eu tiver um gato antes que eu esteja pronta? E se eu escolho o gato errado? Ou e se eu sou péssima em... ser uma dona de um gato, eu quero dizer? Deus, quanto mais fácil seria se eu pudesse dizer o que eu realmente pensava? Christopher rolou seus olhos, e empurrou o animal nos meus braços.

— Anahi, você não pode ser péssima com isso se você tentar. Eu poderia ser péssima no sexo, porém. Conhecendo o meu superativo, cérebro neurótico –eu poderia ser completamente terrível com isso. O gato se esticou e esfregou o topo da sua cabeça contra meu queixo. Foi bastante adorável. Christopher estava radiante para mim, e eu pensei... talvez Christopher fosse a melhor escolha. Eu estaria tão aterrorizada por sexo se eu estivesse fazendo isso com Christopher? O pensamento me fez sentir trêmula, insegura. Eu passei o gato de volta para seus braços, ainda insegura, mas me sentindo um pouco mais calma. Quando cheguei na fileira de gaiolas, e procurei por uma cinza que poderia se passar por Hamlet. Quando eu a encontrei, o Destino deveria estar rindo de mim. Ela estava agachada no fundo da sua gaiola, seus grandes olhos verdes cautelosos. Eu abri a porta da gaiola, e ela respondeu com um rosnado gutural. Lógico... eu iria ficar com o gato assustado. Sobre meu ombro, Christopher disse.

 —Você não está falando sério. Se eu apenas não estivesse. Mas eu tinha dito ao Alfonso  que Hamlet era cinza. 

— Algumas vezes, são as coisas assustadoras na vida que valem à pena. — Eu disse a ele. Tenho certeza que eu tinha lido no biscoito da sorte uma vez. Isso pareceu sábio, certo? Eu estiquei minhas mãos dentro da gaiola, preparei para uma mordida ou um arranhão ou um massacre completo, mas enquanto minhas mãos circulavam o meio da fera, ela reagiu apenas com um baixo rosnado. Christopher negou sua cabeça. — Por que você não iria querer esse? — Ele levantou o gato preto perto do seu rosto. — Ele é tão doce! Em contraste, o gato nos meus braços estava em alerta máximo – suas pernas eretas, olhos amplos. Eu tinha uma sensação que se eu tentasse segurá-la mais perto, ela iria me espancar. Eu a coloquei no chão e ela saiu correndo, se escondendo em baixo de um banco perto. Eu sabia que ele estava apenas me perguntando sobre o gato, mas eu ouvi outra pergunta. Uma que ele não tinha feito, não hoje de qualquer forma. E Christopher era doce, e o pensamento de estar com ele não me deixava imobilizada com medo. O pensamento de estar com ele não me deixava com nenhuma emoção poderosa, realmente. Foi quando eu soube— 

— Chris ... eu preciso retirar o meu talvez. Eu juro que até os gatos pararam seus miados. Eu podia imaginar seu silêncio aturdido. Eu fiquei imaginando o que na língua do gato fosse por Oh, não ela não fez. — Oh. Eu desejei que ele reagisse – gritasse, argumentasse, qualquer coisa. Eu esperei por ele brigar como aquele gato, garras para fora, dentes descobertos. Ao invés disso, ele caminhou calmamente para longe e colocou o gato preto cuidadosamente na sua gaiola, provavelmente porque nós não podíamos ter mais do que um gato solto de uma vez como a moça disse. Esse era Christopher, sempre pensando sobre as regras. É como eu sempre fui, também, mas eu estava começando a pensar que não era como eu queria ser agora. Seu movimento foi mecânico, simples, preciso. Ele fechou a porta da gaiola e virou o trinco com um estalo agudo. Ele manteve suas costas para mim enquanto ele falou. 

— Tenho a permissão de perguntar por que? Eu suspirei. Eu devia isso a ele, mas como eu poderia contar a ele isso? Ele não podia saber. Se eu fosse fazer essa coisa com Alfonso (quem eu estava enganando? Eu provavelmente vou), então ninguém poderia saber. Nem mesmo meus melhores amigos. 

— Eu... pode haver outra pessoa.

 — Pode haver? Isso era enfie-sua-mão-em-um-terrível-liquidificador. Ele não olhava para mim, e o coração em meu peito parecia um fino papel, como papel de seda, o que significava que eu estava bem perto da insensibilidade, fazendo isso com o meu melhor amigo. 

— As coisas ainda estão um pouco... complicadas. Mas eu gosto dele, muito. Eu ia esperar, ver se os sentimentos sumiriam, para que talvez você e eu pudéssemos... — Eu parei, não querendo colocar em palavras o que eu estava pensando. Não havia objetivo nisso.

 — Mas Chris, eu não posso lidar com como as coisas estavam. Faz menos de uma semana, e eu sinto que eu estou morrendo. Eu odeio questionar tudo que eu faço perto de você, me perguntando se está correto, me perguntando se isso cruza a linha, me perguntando se eu estou magoando você. Eu sinto falta do meu melhor amigo, mesmo quando eu estou bem ao seu lado. Então... eu tenho que fazer uma escolha. E eu preciso muito de você na minha vida para estragar tudo conosco. Se eu lhe dissesse sim, e em seguida meus sentimentos por ele não sumissem... eu não poderia fazer isso. Por favor me diga que eu já não estraguei tudo. Por favor, por favor. Ele se virou depois, e eu estava assustada pela mágoa que eu vi nele. O rosto de Christopher pareceu estranho com uma careta. 

— Eu quero dizer que nós estamos bem, Any. Eu preciso de você, também. Mas eu não posso fingir que eu não estava esperando que isso fosse a algum lugar. Eu não sei se eu posso fazer isso. A verdade é que... você está me magoando. Não de propósito, eu sei disso. Mas eu amo você e cada segundo que você não me ama de volta... machuca. 

— Chris— eu estendi a mão para ele. 

— Não, por favor. Eu não posso. O cheiro de medicamentos do abrigo subitamente estava opressor, enjoativo. Eu perguntei —Não pode o que? Não pode ser meu amigo?

 — Eu não sei, Any. Eu só não sei. Talvez. — A sugestão de amargura no seu tom era pequena, mas me golpeou como uma bofetada sobre o rosto de qualquer forma. Ele saiu pela porta, e eu me afundei no banco, sentindome desgastada e queimada e ferida. Meu coração de papel de seda estava em farrapos.


Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Erika Herrera

Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Eu fiquei sentada ali, tentando decifrar uma forma que eu pudesse ter feito isso melhor. Havia algum caminho razoável que eu poderia ter pegado que não teria ferrado com isso tão completamente? Contando a ele não diretamente teria sido melhor? Eu deveria ter esperado até que o ano estivesse terminado e Alfonso tivesse partido, e entã ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 53



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/04/2015 - 17:00:57

    lindoooooooooooo amei essa fic*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/04/2015 - 16:42:08

    até que enfim urulllllllll

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/04/2015 - 11:23:38

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa eles se amammmmmmmmmmm

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/04/2015 - 10:20:15

    chegueiiiiiiiiiiiiiiiiiii de viajemmmmmmm

  • Mila Puente Herrera Postado em 07/04/2015 - 14:16:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI Q PFTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO Só acho q devia ter outro livro u.u KKKKKKKK

  • Mila Puente Herrera Postado em 05/04/2015 - 17:17:42

    Aaaaaaaaain pftooooos *-* Reta final? :o Nooooo Postaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 02/04/2015 - 20:53:56

    EITAAAAAAAAAAAAAAAAAA HOOOOOOOOOOOOOOT PONNYYYYYYYYYYYYYYY *-* PFTOOOOOOOOOOOOS Postaaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 02/04/2015 - 17:41:46

    ..AMORESSSSSSSSS IREI VIAJAR E JÁ TO COM VÁRIAS FICS EM ATRASO MINHA VIDA TA UMA LOUCURA MAS NUNCA NUNCA VOU DEIXAR DE LER...VOU IR VISITAR A CIDADE ONDE MINHA MÃE ESTÁ INTERRADA QUE FICA PERTO DE PITANGA PARANÁ E É NO SITIO ENTÃO PROVAVELMENTE EU NÃO TENHA COMO LER PQ TENHO MUITOS TIOS LÁ E QUERO VER SE CONSIGO VISITAR TODOS...VOLTO NA TERÇA FEIRA E PROMETO TENTAR COLOCAR EM DIA TODAS AS FICS O QUANTO ANTES BJUSSSSSSSSSSSSSSSS A TODAS AMO VCS!!!!!!!!! FUI...

  • Mila Puente Herrera Postado em 02/04/2015 - 00:17:57

    AI JESOOOOOOOOOOOOOOOOS Continuaaaaaaaaaa Racheeeeeeeeeel o/ Postaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 30/03/2015 - 01:38:24

    AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH PODE INFARTAR???????? PFTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS Postaaaaaaa *-*


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais