Você está de brincadeira ... comigo, certo?
Eu olhei para ele, me perguntando se meu lado esdrúxulo de controle podia lidar com isso. Sua mão roçou na minha mandíbula.
— Eu prometo que eu irei devagar. Eu neguei com minha cabeça, e sua mão caiu.
— Eu não acho que eu possa fazer isso.
— Apenas se segure em mim. Eu prometo... você irá se divertir.
— Alfonso...
— Anahi, só confie em mim. Eu respirei fundo. Eu podia fazer isso. Eu só tinha que reduzir a discagem do meu cérebro como Mai disse.
— Tudo bem, mas se apresse... antes que eu mude de ideia.
Seu rosto se dividiu em um sorriso, e ele colocou um rápido beijo na minha testa. — Muito bem. Em seguida ele cuidadosamente fixou o capacete sobre meu cabelo, jogou uma perna sobre a sua moto, e ofereceu sua mão a mim. Eu repreendi minhas reservas, e escorreguei minha mão na dele. O assento era curvo então mesmo embora eu tentasse me sentar alguns centímetros para trás, eu deslizava até que meu corpo estivesse pressionado bem contra o dele. Sua mão fixou-se no meu joelho, seus dedos curvando até que eles fizeram cócegas na área sensível na parte de trás.
— Segure-se em mim. Eu fiz como ele disse, e quase tive um aneurisma quando eu pude sentir os cumes do seu abdômen através da sua camisa. Subitamente eu estava ultra-consciente da pequena barriga que repousava justo acima do meu jeans. Ele ia dar uma longa olhada no meu corpo e saber que eu não era boa o bastante para ele. Inferno, ele provavelmente podia sentir essa pequena barriga contra as suas costas agora, e já estava se arrependendo disso. Depois a mão ao redor do meu joelho deu um rápido puxão, e mesmo embora eu não soubesse que nós poderíamos nos aproximar, nós nos aproximamos. Eu não estava apenas pressionada contra ele. Eu estava engessada nele. Minha pélvis estava tão firme contra ele que uma tontura rompeu de mim. E no mesmo momento , nós decolamos. Eu enfiei minhas mãos no seu meio, e ele pulou, toda a moto guinando para o lado. Eu gritei. Bem, mais como berrei. Direto na sua orelha.
Ele nos endireitou, e em seguida reduziu a uma parada na placa de pare.
— Tudo bem? Com meu rosto enterrado contra seu ombro, eu consegui chiar:
— Sim.
— Desculpe, amor, eu só tenho um pouquinho de cócegas, é tudo.
— Oh. — Eu afrouxei meus dedos que estavam praticamente engatados nas suas laterais. Graças a Deus ele não podia ver o meu rosto nesse momento. Vermelho não me dava uma boa aparência. Ele pegou minhas mãos, e a puxou até que meus antebraços estivessem cruzados no seu meio, e meus braços estivessem envoltos nele por completo.
— Assim está melhor. Vamos dar outra partida. Dessa vez quando ele disparou, eu não gritei. Ele adquiriu velocidade lentamente, e eu , mantive minha bochecha achatada contra suas costas com meus olhos fechados. Shakespeare estava preso na minha cabeça da nossa conversa anterior, então eu recitei tudo que eu sabia para manter minha mente ocupada. Eu comecei com o monólogo de Hamlet. Depois passei para o Discurso do Dia de São Crispim de Henry V. Eu estava terminando o monólogo de Macbeth Amanhã e Amanhã e Amanhã quando Alf interrompeu.
— Você realmente ama o Poeta. Mortificação estava se tornando minha emoção padrão. Imagino que eu não estava recitando aqueles na minha cabeça como eu pensei que estava.
— Oh, eu, hum, apenas memorizo muito facilmente. Minha bochecha ainda contra suas costas, eu tentei acalmar meu coração acelerado. Agora que a moto não estava se movendo, meu cérebro estava livre para temer aquela outra coisa sobre a qual eu tinha estado ativamente não pensando. Sexo. Eu ia fazer sexo. Com um cara. Um cara ardente. Um ardente cara BRITÂNICO. Ou talvez eu fosse vomitar. E se eu vomitasse no ardente cara Britânico? E se eu vomitasse no ardente cara Britânico DURANTE O SEXO?
— Anahi? Eu recuei, horrorizada e me perguntando se eu acidentalmente falei alto novamente.
— Sim?
— Nós podemos sair da moto a qualquer hora.
— Oh. — Eu arrastei meus braços para trás tão rapidamente que eu quase perdi meu equilíbrio e caí da moto. Com sorte, com apenas um pequeno guincho, eu consegui me estabilizar, e lentamente deslizei para fora da moto. Então minha panturrilha roçou em um tubo na lateral da moto, e eu estava gritando novamente. Estava quente. Tão MALDITAMENTE quente. E agora minha pele estava ardendo.
— Anahi? Eu tinha mancado a vários metros de distância da moto no momento em que Alfonso me alcançou. Apesar dos meus punhos fechados, e da maneira que eu estava mordendo meu lábio para segurar a dor, meus olhos estavam despedaçados. Suas mãos fecharam em conchas no meu rosto, e em seguida ele olhou para baixo à minha perna onde uma vermelha equimose estava brilhando cerca de três centímetros abaixo da bainha da minha calça capri.
— Oh, droga. Eu mantive meus lábios bem fechados, duvidosa se eu pudesse abrir minha boca sem chorar. Alfonso escorregou o seu braço ao redor da minha cintura, e eu joguei um sobre seu ombro.
— Venha, amor. Vamos esperar que o chaveiro já tenha chegado. Pela primeira vez, eu olhei ao redor e percebi onde nós estávamos. Nós estávamos no meu condomínio. Nós vivíamos no mesmo condomínio! Eu guerreei se eu deveria dizer algo enquanto ele me guiava em direção ao seu apartamento. Eu quase mencionei quando nós passamos meu próprio carro, mas então eu me relembrei que isso deveria ser uma coisa de uma noite. Ele estava a um prédio acima do meu. Graças a Deus. E se ele morasse bem ao meu lado, e eu tivesse que vê-lo todos os dias após o, sem dúvida, terrível sexo que eu estava prestes a tentar ter com ele? Nós chegamos à sua porta. Sem chaveiro. A pele da minha panturrilha parecia quente, como se eu estivesse de pé ao lado de uma chama viva. Ele dispensou a mim um olhar preocupado, e em seguida puxou o seu telefone. Ele apertou o botão de ligar duas vezes, refazendo a última chamada que ele discou. Ele se distanciou de mim para falar, e eu me inclinei pesadamente contra a parede ao lado da sua porta. Evidentemente, eu não estava no clima de fazer sexo. Isso era Deus me dizendo que eu estava predestinada a ser uma freira. Prenda-te em um convento, e toda essa baboseira. Eu estava tão delirante que eu estava confundindo Deus e Shakespeare. Alfonso voltou, e mesmo seu franzir de cenho era exuberante.
— Más notícias. O chaveiro se atrasou, e não estará aqui por outra hora. Eu tentei não me encolher. Eu falhei. Ele se ajoelhou, e seus dedos correram subindo a minha canela, parando a poucos centímetros à direita da queimadura. Graça a Deus eu estava depilada. Ele respirou fundo, e soltou lentamente pelo seu nariz. Ele fechou seus olhos por um momento, e em seguida assentiu.
— Certo. Bem, nesse caso, nós devemos talvez levar você à Emergência do Hospital.
— O que? Não! O que Mai diria? Eu saí com o objetivo de fazer sexo, e ao invés disso eu terminei na Emergência do Hospital.