Fanfic: Belo desastre/Desastre iminente/Belo casamento (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: Ponny romance

— Desculpa, Beija-Flor, eu não sabia que ele estava segurando você.

— Seu punho ficou a centímetros do meu rosto! — gritei, pegando o pano sujo de óleo que Christopher tinha jogado para mim. Limpei o sangue da mão, revoltada.

A gravidade da situação fez com que o rosto dele assumisse um ar sério, e ele se encolheu.

— Eu não teria batido no cara se achasse que fosse pegar em você. Você sabe disso, né?

— Cala a boca, Alfonso. Só cala a boca — falei, encarando a nuca de Christopher.

— Flor... — ele começou a dizer.

Christopher bateu no volante com a mão fechada.

— Cala a boca, Alfonso! Você já pediu desculpa, agora cala a porra da sua boca!

Fizemos a viagem até em casa em completo silêncio. Christopher puxou o banco para frente para que eu saísse do carro, e olhei para Dulce, que assentiu, dando um beijo de despedida no namorado.

— A gente se vê amanhã, baby.

Ucker concordou, resignado, e a beijou.

— Te amo.

Passei por Alfonso e fui até o Honda de Dulce. Ele veio correndo e ficou do meu lado.

— Por favor, não vai embora brava comigo.

— Ah, eu não estou indo embora brava. Eu estou furiosa.

— Ela precisa de um tempo para esfriar a cabeça, Alfonso — Dulce avisou-o, destravando a porta do cano.

Quando a trava do lado do passageiro levantou, ele colocou a mão na porta.

— Não vai embora, Beija-Flor. Eu passei dos limites. Me desculpa.

Ergui a mão, mostrando-lhe o sangue seco na palma.

— Me liga quando você tiver crescido.

Ele se apoiou na porta com o quadril.

— Você não pode ir embora.

Ergui uma sobrancelha, e Christopher deu a volta correndo no carro para ficar ao nosso lado.

— Alfonso, você está bêbado. E está a ponto de cometer um erro enorme. Deixa a Anny ir pra casa esfriar a cabeça... Vocês podem conversar amanhã, quando você estiver sóbrio.

A expressão no rosto de Alfonso ficou desesperada.

— Ela não pode ir embora — ele disse, com os olhos fixos nos meus.

— Não vai funcionar, Alfonso—falei, puxando a porta. — Sai!

— O que você quer dizer com “não vai funcionar”? — ele perguntou, me agarrando pelo braço.