Fanfic: Belo desastre/Desastre iminente/Belo casamento (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: Ponny romance

 “Eu não estou entediado. Você pode ir,” Eu disse, checando o topo da escada novamente. Anny ficou no patamar, de costas para a escada.

Ela riu. “Você é tão engraçado.”

Anny passou por mim pelo corredor, para onde Dulce estava. Eu a segui, deixando a garota bêbada falando sozinha.

“Vocês podem ir,” Anny disse com entusiasmo moderado. “Parker me ofereceu uma carona para casa.”

“O que?” Dulce disse, seus olhos cansados iluminados como duas fogueiras.

“O que?” Eu disse, incapaz de controlar minha irritação.

Dulce virou. “Algum problema?”

Eu olhei para ela. Ela sabia exatamente qual era o meu problema. Eu peguei Anny pelo cotovelo e a empurrei até o canto.

“Você nem mesmo conhece o cara.” Anny empurrou sua mão para fora. “Isto não é problema seu, Alfonso.”

“O inferno se não é. Eu não vou deixar você pegar carona com um completo estranho. E se ele tentar algo com você?”

“Legal! Ele é bonitinho!”

Eu não podia acreditar nisso. Ela realmente estava caindo nesse jogo. “Parker Hayes, Beija-flor? Verdade? Parker Hayes. Que tipo de nome é esse, afinal?”

Ela cruzou seus braços e levantou seu queixo. “Pare com isso, Poncho. Você está se tornando um idiota.”

Eu me inclinei, lívido. “Eu o matarei se ele tocar em você.”

“Eu gosto dele.”

Uma coisa era assumir que ela estava enganada, outra era ouvi-la assumir isso. Ela era boa demais para mim — com maldita certeza era boa demais para Parker Hayes. Por que ela estava dando todo o crédito àquele idiota? Meu rosto ficou tenso em reação à raiva que fluía pelas minhas veias. “Tudo bem. Se ele acabar segurando você no banco traseiro do carro dele, não venha chorar para mim.”

Sua boca se abriu, ela estava ofendida e furiosa. “Não se preocupe, eu não vou,” ela disse, assumindo para mim.

Eu percebi o que eu havia dito, peguei a mão dela e suspirei, sem virar totalmente. “Eu não quis dizer isso, Beija-flor. Se ele machucar você — se ao menos fizer você se sentir desconfortável — me deixe saber.”

Os ombros dela caíram. “Eu sei que você não quis. Mas você tem que frear essa coisa de grande-irmão superprotetor que você tem.”

Eu sorri. Ela realmente não entendeu. “Eu não estou brincando de irmão mais velho, Beija-flor. Nem de perto.” Parker virou a esquina e botou suas mãos nos bolsos. “Tudo pronto?”

“Claro, vamos.” Anny disse, pegando no braço de Parker.

Eu fantasiei sobre correr atrás dele e empurrar meu cotovelo na sua nuca, mas Anny se virou e me viu olhando para baixo.

“Pare”, ela sussurrou. Ela andou com Parker, e ele segurou a porta aberta para ela. Um sorriso amplo se espalhou no seu rosto, apreciando.

É claro. Quando ele fez isso, ela notou.