Fanfic: Sob o Mesmo Teto | Tema: Vondy. Brigas. Comédia Romântica.

Eu sou um babaca! Não me julguem, por favor, mas eu tenho minhas necessidades e eu tô confuso. O que eu iria fazer? Sou culpado, admito. Mas eu ainda não entendi o porquê que a ruiva ficou tão abalada, quer dizer, nós não temos nada e ela me tratou dessa forma, será que ela está com ciúmes? Isso! Claro, ela está com ciúme e por isso me tratou assim, mas ela não disse que me odeia? Ah, eu tô confuso demais. Quando eu tava lá na casa da Sofia, eu só consegui ficar pensando na ruiva, tudo o que eu pensava era sobre ela, aqueles olhos, aqueles seios fartos, aquela bunda, meu Deus! Só aquilo foi o suficiente para que eu ficasse de p au duro. Só ela consegue fazer isso comigo, e nesse exato momento eu estou com meu p au latejando dentro da calça porque pensei nela, isso é muito sinistro. E eu tô com uma vontade enorme de correr até o quarto dela e come-la até ela não conseguir distinguir o significado da palavra andar, mas tô com medo. Sim, ela me dá medo e não me zoe. Eu não sei por que, mas todas as vezes que estou perto dela me sinto bem, me sinto feliz, mesmo que seja pra gente brigar, eu estou sorrindo. Quando ela diz que me odeia e me bate, tudo isso, eu só consigo sorrir, por isso todas as vezes que implico com ela estou sorrindo, esse é um dos sintomas da doença de Saviñon. Sou completamente viciado nela e agora perdi a chance que eu tinha de provar que posso ser um cara legal. Droga, porque eu aceitei o convite da Sofia? Levantei e andei até a porta do quarto dela. Fiquei indo e voltando toda hora por uns dez minutos, até que bati. Uns dois minutos depois a porta se abre e me revela uma ruiva deliciosa dentro de uma blusa apertadinha e um short de seda minúsculo e mordendo o lábio inferior. Quando lembrei como respirava novamente me pronunciei:

- D-Dulce? – Chamei.

- Que foi? – Ela perguntou colocando as mãos em sua cintura.

- É... É... Cacete Dulce para de fazer isso. – Reclamei e ela sorriu. Foi um sorriso diabólico que me deu MUITO medo.

- Fazer o que? – Ela sabia do que eu estava falando e estava se fazendo de desentendida.

- Isso... Morder o lábio desse jeito. – E ela continua mordendo fazendo essa cara extremamente sexy. – Ai meu santinho ruiva! – Gritei antes de ataca-la com a minha boca, a joguei em sua cama e meti minha língua na dela, porra, ela pediu. Arranquei sua blusa e continuei a beija-la, quando parti para seu sutiã ela inverteu as posições ficando por cima. Eu já estava louco de excitação, meu p au latejava dentro do meu jeans como se fosse explodir, e talvez fosse. Ela começou a traçar uma linha de beijos no meu queixo, pescoço, peitoral, barriga e quando ela chegou lá em baixo eu já estava enlouquecendo, ela desabotoou e abaixou alguns centímetros expondo minha cueca box preta, quando ela levantou. Achei que iria tirar a roupa, mas apenas abriu a porta do quarto e disse com o mesmo sorriso diabólico:

- Peça pra aquela lá te satisfazer. – Ela piscou e saiu. O QUE? Agora vou ter que me virar sozinho. Ai papai, eu juro que um dia essa mulher me enlouquece. Ela fez de propósito. Como eu não saquei por aquele sorriso diabólico dela.

- Dulce! – Gritei ainda deitado em sua cama e não obtive resposta. Talvez eu merecesse.

+/-

Saí pelas ruas, dessa vez de carro pra me prevenir de qualquer tentação. Mas porque diabos eu estava me importando com isso ou com o ciúme da Dulce? Até onde eu sei, nós não temos nada. Eu ainda estava duro. Mesmo depois de ficar quase duas horas tentando dar um jeito no meu amigo lá em baixo ele ainda estava acordado. Muito acordado, aliás. Mas eu não queria mais ninguém. Na verdade, ver a ruiva daquele jeito, indiferente, me fez sentir culpa. Uma culpa que eu não deveria sentir. Mas uma culpa. Eu percebi que eu não fiquei com a Sofia porque estava com vontade dela. Eu fiquei com ela por que eu estava duro por pensar na Dulce, e achei que talvez ela pudesse melhorar minha situação. Mas me enganei. Porque ela tinha esse poder sobre mim? Eu não queria isso. Eu queria poder odiá-la, abominá-la. Mas não. O inteligente aqui tem que se sentir atraído por ela. Por um momento eu considerei o que a Annie disse em um dia desses. “Você está apaixonado e não enxerga isso”. Só que não pode ser verdade. Eu nunca vou me apaixonar. Christopher Uckermann não se apaixona.  Mas não há nada que me impeça de conseguir uma noite com ela. Talvez com apenas uma noite eu fique saciado e essa vontade louca suma. É isso! Como eu não pensei nisso antes? Eu sou um gênio? Uma noite com a ruiva e tudo está resolvido. Porque uma parte de mim estava me dizendo que eu era um babaca, imbecil? Liguei pra Annie. Ela sim consegue resolver todos os meus problemas. Ao quarto toque se fez ouvir a voz dela do outro lado da linha

Ligação On:

- Qual é dessa vez?

- Boa tarde pra você também.

- Sério Christopher, vai direto ao ponto. – Como ela sabe que eu preciso da ajuda dela?

- Certo. Eu quero uma noite com a Dulce.

- Nem fodendo! – Caramba! Lembrem-me de abaixar o volume do celular na próxima vez.

- Por quê?

- Porque você sabe muito bem que a Dulce não é igual ao tipo de v adia que você transa. – Bingo! A voz que me chamava de babaca estava certa. Eu sou um idiota. Suspirei.

- Eu sei. Mas é que eu tenho uma vontade enorme dela e não sei o que fazer.

- Como você é um imbecil teimoso. Eu já disse que está apaixonado, só você não quer perceber. – Eu comecei a protestar, mas ela me interrompeu. – Porra Christopher, eu sei que você vai dizer aquelas merdas de sempre, que eu tô louca, eu tô delirando, etc... Mas eu não tô e você sabe muito bem disso. Agora se me dê licença, eu estou ocupada.

Anahí Portilla, definitivamente tinha o dom de saber tudo sobre mim. 

P.S Não vou poder responder os comentários flores, pois estou em correria.

E o Uckermann vai entrar em ação. O que acham que vai rolar hein?!