Fanfic: Sob o Mesmo Teto | Tema: Vondy. Brigas. Comédia Romântica.

Oláaaa amoreecooos *-*, saudades de mim? Fiquei sem net duas semanas . E meu papai está internado em estado grave. Peço que quando puderem, orem por mim. Obrigado gatas!

E lá vai mais um capítulo pra vocês. 

- Mamãe, o que eu faço? – Eu estava deitado ao colo da minha mãe pedindo ajuda. Eu acho que estou louco. Quero dizer, eu não posso estar me apaixonando por ela. Isso não pode. Toda vez que a vejo é como se eu me esquecesse de respirar. Meus olhos recusam-se a largar os dela. Não consigo mais tocar em ninguém sem pensar nela. Eu não faço sexo já tem mais de um mês. Tudo por culpa daquela maldita ruiva. Meu Deus, o que está havendo comigo?

- Fale com ela meu filho. – Minha mãe diz acariciando meu cabelo. Quando eu era criança, toda vez que eu me machucava, minha mãe me deitava em seu colo e acariciava meu cabelo até que eu pegasse no sono. Desta vez, a única diferença, é que o machucado é interno. Dentro do meu coração. E eu não sei como curar. Muito menos sei se ela será capaz disso.

- Mas mãe, ela me odeia. – Reclamei. Sim, ela me odiava. Sempre me odiou. Ela sempre tem que jogar na minha cara que me odeia, e isso está me matando. Na semana passada, Pablo, o idiota do novo “namorado” dela foi busca-la. Então, como grande amigo que sou eu o preveni, dizendo que Dulce tinha herpes. E ela novamente jogou na minha cara que ela me odeia. E isso foi a pior coisa que eu pude ouvir de alguém. Eu preferia que ela tivesse me socado. Me chutado. Batido em mim. Não dito que me odeia. Porque eu estou completamente apaixonado por ela. Mas quando eu tive a chance de dizer tudo isso a ela. O que eu fiz? Estraguei tudo.

- Meu filho, ela não o odeia. Você fez coisa errada e agora ela está brava. Porque você não diz logo que gosta dela? – Isso é tudo o que eu queria dizer. Mas eu sou um babaca formado, e eu não posso fazer isso. Não agora.

- Não posso mãe. – Digo levantando-me.

- Então, deixe-a ser feliz com outro alguém. – Isso também eu não posso. – Você a quer, mas não diz. Quer que ela o espere até que tome uma decisão? O mundo não gira em torno de você Christopher. Ela também precisa ser feliz. – Meu coração apertou-se com a ideia de ver Dulce com outra pessoa. Eu a quero. Quero-a para mim. Mas não me sinto seguro em dizer isso. Quer dizer, quem me garante que serei correspondido? Eu não suportaria vê-la debochar dos meus sentimentos. Quem me garante que tudo dará certo? Eu não suportaria perde-la sem ao menos tê-la pra mim.

- Mãe, eu preciso ir. – Ela me lançou o famoso olhar não-faça-merda e depois sorriu.

- Tudo bem. Mas me prometa que irá fazer a coisa certa. – Esse é o problema. Eu não sei o que é certo.

- Prometo. – Beijei o topo de sua cabeça e saí. Fui direto pra casa, eu precisava vê-la.

***

Estava sentada no sofá foleando a TV, não havia nada de bom passando. E meu cérebro se concentrava apenas em um alguém. Christopher “babaca” Uckermann. O cara que está me deixando louca. O cara que está me deixando confusa. O cara que está me deixando excitada desde o mês passado. O cara que tem culpa de todos os caras que eu dispensei por causa dele. O cara que se entrar aqui agora eu vou me jogar nele. Espere, eu disse isso mesmo? Um estrondo na porta me assustou e eu levantei em um pulo. Nesse instante tudo ficou em câmera lenta. Christopher estava a minha frente com os olhos vermelhos e uma expressão cansada. Ele me encarava. Eu o encarava. E assim passou alguns segundos antes de eu empurrá-lo e beijá-lo. Céus, como eu gostava daquele beijo. Ele correspondia da mesma forma. Cheio de desejo. Estava me levando ao delírio. Nenhum homem da face da Terra me faz sentir o que Christopher faz. É como se houvesse pterodátilos voando no meu estômago. Em instantes estávamos enroscados em cima do sofá. Eu tirei sua blusa e minhas unhas passeavam por seu peito nu enquanto ele me beijava com um desejo incompreensível. Eu estava tão perdida que mal o percebi se afastando. O olhei confusa e ele me olhava sério.

- Não vai parar desta vez, certo? – Eu não podia responder. A resposta ficou presa em minha garganta. Apenas assenti. Eu não pretendia parar. Daquela vez eu estava puta de raiva. Agora eu estou de desejo. Eu o quero agora. Voltamos a nos beijar. Ele me pegou no colo e me carregou até seu quarto. Deitamos ainda nos beijando. Eu nunca iria cansar de beijá-lo.

***

Deus, ela é perfeita. Seu corpo é perfeito. Estou completamente apaixonado por essa mulher. Abocanhei seu seio como um mendigo que não come há anos (Quem não abocanharia? Autora intrometida caindo fora *-*). Meu corpo clamava pelo dela. Ela gemia meu nome, às vezes sussurrando, às vezes mais alto. Céus, isso já era o suficiente pra me fazer chegar ao clímax. Ora lambia, ora chupava. Meu p au já estava quase perfurando minha box. Deixei trilhas de beijos pelo pescoço, barriga, até chegar à sua intimidade. Depositei um beijo em cima do pano molhado do pré-gozo de Dulce, ela estava molhada. Ai meu santinho, eu não vou aguentar por muito tempo. Enfiei dois dedos de uma vez só, alternava com a íngua enquanto massageava seu clitóris com o dedão. Ela gemia meu nome em voz alta. Senti-a estremecer em minha língua, engoli o liquido salgadinho enquanto me levantava para encará-la. Me posicionei no meio de suas pernas e afastei-a. Penetrei fundo e vagarosamente, eu estava enlouquecendo. Ela pegou meus quadris e aprofundou mais pedindo mais velocidade.

- Seu pedido é uma ordem, baby. – Aumentei a velocidade. Nossos movimentos eram na mais linda sintonia. Beijávamos para abafarmos os gemidos, mas já não conseguíamos. Ela estremeceu por baixo de mim chegando ao clímax. Estoquei mais fundo e cheguei depois dela. Despenquei em cima dela ainda dentro. Saí e deitei ao seu lado aninhando-a em meus braços na posição de concha.

- Boa Noite... – Eu te amo.

***

Extra – Por Alexandra.

Meu filho era definitivamente o homem mais teimoso e orgulhoso que eu conheço. Bom, depois de seu pai. Quando eu e Luís nos conhecemos, éramos como cão e gato. O mesmo digo para Blanca e Fernando, nós nos odiávamos a ponto de não podermos partilhar o mesmo local sem faíscas voarem. Mas aí o destino quis dar uma balançada em nossas vidas e mudar o rumo das nossas histórias. Eu me apaixonei pelo Luís assim como Blanca apaixonou-se por Fernando. Ninguém diria que acabaríamos casados e com filhos. Sempre que eu chegava em casa cheia de ódio minha mãe sempre repetia a mesma frase.

“- Enquanto você deixar o orgulho lhe domar. Nunca será feliz”.