Fanfic: Sob o Mesmo Teto | Tema: Vondy. Brigas. Comédia Romântica.

Sinceramente, eu ainda não entendi o porquê de termos que trabalhar juntos em um caso. Que eu saiba, não estamos mais no colegial, já somos maior de idade. Mas, por outro lado isso será ótimo. Assim poderei perturbar a vida da ruiva. Eu e ela nunca fomos amigos, a não ser no dia seis de dezembro, aniversário da Dulce de treze anos. Eu dei o primeiro beijo dela. – Por favor, não digam isso a ninguém, senão eu vou perder minha geração se é que me entendem – É difícil acreditar, não? Duas pessoas que se odeiam, se beijarem. É meio complicado de explicar. Foi assim, a mãe dela, Tia Blanca, me convidou para ir à festa dela junto com o Poncho e o Chris. Estávamos todos lá no horário combinado e eu resolvi comprar alguma coisa pra ela, afinal, era aniversário dela e mesmo que nossos sentimentos um pelo outro fossem os piores, eu senti que era mais ou menos uma obrigação. Então, eu comprei um colar com um pingente, adivinham? Um menininho e uma menininha de mãos dadas. Chamei ela pra debaixo da árvore que eu não faço a mínima de qual seja e coloquei no pescoço dela. Depois disso, me lembro muito bem de suas palavras.

- Nossa Chris, que lindo! – Eu juro que ela estava com os olhos amêndoas brilhando. E sim, ela é a única pessoa que eu permito que me chame de Chris. Mas, quando eu faço raiva nela, eu viro “o babaca do Uckermann”.

- É, eu vi e pensei “é a cara da ruiva”. Então, eu comprei. – Sorri e ela – por mais incrível que pareça – sorriu de volta.

- Obrigada! – E aí vem a parte, ela foi me beijar o rosto, eu também, e nossos lábios se encontraram. Foi um beijo rápido, mas eu vou confessar aqui pra vocês – e se disserem a alguém, quem não vai ter geração aqui serão todos vocês. – foi o melhor beijo da minha vida. Só que ela saiu correndo e no outro dia fui pra escola com um sorriso bobo, achando que nós íamos pelo menos sermos amigos e vi ela abraçando o panaca do Rodrigo. E fim, o meu sorriso bobo desapareceu e eu voltei a implicar com ela, e é assim até hoje. Graças aos nossos pais, somos obrigados a nos ver direto, por causa das “reuniões” que eles sempre fazem. Agora vocês devem estar se perguntando, “como o babaca do Uckermann sabe que foi o primeiro beijo dela?”, simples, pra que acham que eu sou primo-irmão-melhor amigo da Annie? Para arrancar informações, isso é óbvio. Então, depois desse encontro “lindo” e “muito receptivo” que tivemos, recebemos a ligação de nossas mães e eu segui para o tal apartamento que ela queria me mostrar. Cheguei lá, falei com o porteiro que havia alguém me esperando para ver, e quando eu vou entrar no elevador, quem entra comigo? Na mosca! Ela mesmo, a ruiva.

- O que você tá fazendo aqui? – Perguntamos juntos, de novo. É sério, isso é muito sinistro.

- Minha mãe me chamou para ver o apartamento trezentos e quatro, ué. – Na mesma hora formou-se um “O” em sua boca e ela me olhou com os olhos arregalados.

- Você tá brincando? – Olhei sério pra ela e ela percebeu que eu não estava de brincadeira. – É o mesmo apartamento que minha mãe disse que era pra eu ver. – Agora quem tinha um “O” na boca era eu. Como assim vermos o mesmo apartamento. Essas nossas mães estão delirando, só pode ser. Alguns minutos depois o elevador fez um barulhinho e abriu. Entramos pela mesma porta e avistamos nossas “lindas” mães.

- Mãe! Dá para me explicar porque eu e o Chris vamos ver o mesmo apartamento? – Vocês viram, não viram? Não estou surdo, nem louco, não é? Ela me chamou de Chris, pela primeira vez em três meses. É, isso é muito estranho, mas eu conto.

- Vem, nós vamos explicar a vocês. – minha mãe disse fazendo sinal para que nos aproximássemos. – Você diz, ou eu Blanca? – mamãe perguntou.

- Deixa que eu digo. – Tia Blanca respondeu. – Meninos, vocês irão dividir esse apartamento.

- O QUE? – Gritamos em um solo, novamente juntos.

- Isso que ouviram. – Minha mãe completou.

- Vocês estão loucas, sem chance que eu vou morar com esse daí. – A ruiva protestou.

- Ah! Mas eu não dei escolhas Maria. Vocês terão de aprender a conviver um com o outro e vãos dividir este apartamento sim. – Completou tia Blanca.

- Mãe, é sério isso? Então, vamos ruivinha. Vou lá pegar minhas coisas e vamos morar juntos. – Disse com um sorriso. Ela me fitou com ódio no olhar. Isso me deixou com medo, sério, eu tenho medo dela.

- Você é outro doido. Nem morta que eu moro com você. – Ela disse e eu a puxei pelo braço até a janela e a virei para fingirmos que estávamos observando a paisagem.

- Dul, vamos fazer o que elas disseram, e é só fingirmos que estamos nos dando super bem que elas tiram essa ideia maluca da cabeça. – Sussurrei entre dentes.

- Mas Chris, eu não quero morar com você. Vai que você me estupra?! – Ela resmungou.

- Primeiro: Você me chamou de Chris, fofinha! – Apertei sua bochecha. – Segundo: Eu não vou encostar meus dedos em você. A não ser que você queira. – Sorri malicioso e ela me deu um tapa no peito.

- Babaca! – Ela disse se virando e indo em direção às nossas mães que nos olhavam curiosas. – Só pra anotarem, ela fica tão linda quando está brava. A regra é o seguinte, eu conto pra vocês e se vocês abrirem a boca eu corto seus órgãos, beleza? Beleza!

- E aí?! – Minha mãe perguntou com um sorriso.

- Eu e o Chrisinho... – Ela disse ficando na pontinha do pé e passando os braços pelos meus ombros. – vamos adorar morar juntos, né coisinha fofa? – Ela apertou tão forte as minhas bochechas que achei por um momento, que iria arrancar minha pele fora.

- Aí! – Reclamei esfregando a mão por onde ela apertou. – É sim, neném! – Disse entre dentes enquanto esmagava suas bochechas, assim como ela fez comigo.

- Aí que bom que vocês aceitaram, achamos que a gente teria de obriga-los exercendo nossos papéis de mães. – Tia Blanca disse batendo um dez na mão da minha mãe. Sério, isso seria o fim da minha vida. Será que ela ronca? Dorme feia? Passa aqueles produtos fedorentos? Fala de boca cheia? Isso seria um sonho se ela fosse assim. Ela deve ser do tipo de garota que só come alface e tomate. Resolvi quebrar o silêncio que formou-se e disse no ouvido da ruiva.

- Quando começa o inferno?

- Na verdade, até o inferno seria melhor que morar com você. – Aí! Essa doeu no fundo. Fiquei magoado. Mas, nada como irritá-la.

- Duvido que você vai odiar tanto morar com essa delícia aqui. – Disse passando minha mão pela minha barriga. Achei que iríamos começar a discutir, mas ela apenas se virou e disse tão séria que eu fiquei com medo.

- Se trouxer qualquer mulher pra cá. Considere-se um homem morto. – E saiu.

loly_vondy: Hot? Sim, terão, e MUIIIIIITAS! :3, adoro essas cenas picantes. Eles dois darão um show morando no mesmo apartamento. Viu como eles se amam? É assim que eu amo meu PIOIO ♥ !

vonsavinon: Fotos? Eu postar fotos deles? Se quiserem, é claro. Mais um capítulo pra tu flor :* ... Mamães, unidas, jamais serão vencidas!!!