Fanfic: Sob o Mesmo Teto | Tema: Vondy. Brigas. Comédia Romântica.

Fazia dois dias que eu e Dulce nos mudamos para o apartamento que nossas mães estão bancando. E sim, Dulce já havia conseguido me levar ao hospital. Ontem ela jogou o vidro de shampoo em mim, quando educadamente eu me ofereci para dar banho nela. Não era motivo, certo? Certo! E hoje ela me queimou com o ferro porque eu derramei café na blusa favorita que ela estava passando. E eu juro do fundo do meu irônico coração, que eu não fiz por mal. E agora cá estou eu, no hospital, sentado nessa maca, com uma enfermeira – que um dia foi bonita – fazendo um curativo no meu braço e com um projeto de miniatura ruiva sentada na cadeira na minha frente roendo as unhas preocupada. Ah! Agora ela se preocupa. Como eu sou um ótimo amigo, vou aproveitar dela às próximas duas semanas que se passarem.

- Chris! – Vocês viram, não foi? Terceira vez na semana. A fitei. – Você está bem?! – Perguntou preocupada.

- Tirando o fato de que vou ficar duas semanas com essa tala no braço e que está ardendo como se estivesse pegando fogo, sim, estou ótimo. – Respondi fingindo uma raiva que eu não sentia. Por mais que eu tentasse a todo custo, eu não conseguia sentir raiva daquele ser que estava roendo as unhas por pura preocupação comigo, mesmo que não demonstrasse muito.

- Desculpa Chris! – Opa! Quarta vez. – Mas você também provoca. – Nisso ela tem toda a razão.

- Prometo nunca mais te provocar quando você tiver algum objeto que possa me ferir – ou me matar – em mãos. – Falei elevando minha mão boa ao ar, fazendo ela dar uma gargalhada.

- E eu prometo nunca mais te queimar com o ferro de passar roupas. – Completou soltando outra boa gargalhada. “Que linda, sorrindo”. Uckermann! Calado. – Vamos? – Perguntou me ajudando a sair da maca. Eu podia sair sozinho, mas essa era uma das maneiras de iniciar meu plano. “A vingança do Uckermann”. Muháháháhá! Eu sou mau não sou?

- Senhor, vou deixar a pomada para passar todas as noites antes de dormir com sua namorada. Com licença. – Disse a enfermeira se retirando. Logo depois eu e a ruiva nos entreolhamos e começamos a rir.

- Namorada?! Fala sério. – Ela disse se recompondo.

- Até parece que você não daria uma parte do seu corpo para namorar com essa delícia aqui. – Me gabei passando a mão pela barriga (deliciosamente deliciosa. E sim, a Dul não daria. Mas eu daria todas as partes do meu corpo para namorar com esse deus grego :3 *-*. Autora intrometida saindo)

- Eu daria sim, mas para aquele ferro ter te matado. – Ela disse enquanto caminhávamos.

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Será que eu fiz alguma coisa? Ele de repente fechou a cara e seu maxilar está tenso. Mas porque diabos eu estou me preocupando? Faça-me o favor María. Eu não queria me importar, mas infelizmente me importei. Segui seu olhar que parou exatamente na direção de uma mulher se agarrando com um cara, que pelo jaleco, dava-se a entender que era um médico. Fiquei tentando adivinhar os pensamentos do Chris, até que a morena soltou-se dele e pude perceber que era aquela v.adia. Natália. Ex-namorada do Chris. A história é o seguinte.

Eu e ele estávamos discutindo andando pela escola. Eu não percebi que chegamos ao vestiário feminino até que segui o olhar de Christopher, que estava paralisado sem falar nada. E lá estavam eles, a v.adia da Natália e o filho da p.uta do Rodrigo, meu ex-namorado. Estavam pelados, transando loucamente no vestiário masculino. E então eu e Christopher simplesmente dissemos “sejam felizes” e saímos. É claro que os dois vieram atrás de nós, mas dissemos juntos novamente “acabou”. É, isso é sinistro. Eu e o Chris sempre pensamos as mesmas coisas e sempre falamos em conjunto. O Chris ficou dias arrasado, e eu, como a boa moça o consolei. Então nós ficamos em uma noite, não, não rolou mais nada que apenas beijos. Só que no outro dia o babaca já chegou me fazendo raiva. E a nossa trégua, finalizou.

Então decidi ajudar ele mais uma vez e peguei seu braço, enlacei na minha cintura, e entrelacei meus dedos nos seus. Caminhamos até eles, que estavam próximos à saída.

- Natália! – Disse sorrindo. A morena virou-se pra mim com uma cara espantosa.

- Dulce e...Christopher? – Soou mais como uma pergunta.

- Sim. Olá Natália. – Ele disse frio, mas relaxando a expressão. Se havia algo que Christopher Uckermann sabia fazer bem, era esconder sentimentos.

- Quanto tempo! – Quanta falsidade! – Estão juntos? – Oh, continua a mesma curiosa de sempre.

- Sim. Vamos nos casar em breve, fique atenta ao convite. Não é amor? – E depositei um leve selinho em seus lábios que saiu como uma descarga elétrica.

- Que bom. Este é Hugo, meu namorado. – Ouvi um “ficante Natália” em um sussurro e num instante um sorriso formou-se em meus lábios.

- Bom, temos que ir. Qualquer dia desses apareça em nosso apartamento. Adeus! – Dito isso, puxei a mão do Chris e saímos, deixando uma v.adia com cara de idiota.

Eu nunca gostei dela. Sempre a odiei, e odiei mais ainda quando peguei Rodrigo e ela juntos. E nada como provocar quem se odeia, certo? Certo! Quando entramos no meu carro, soltamos uma boa gargalhada.

- Viu a cara que ela fez? – Chris perguntou não se aguentando de tanto rir.

- Somos uma dupla e tanto senhor Uckermann. – Disse chocando a mão dele em um dez. Depois disso, um silêncio um pouco constrangedor formou-se entre nós dois e ficamos nos encarando por alguns segundos.

- É...Quer ir pra casa? – Perguntei e ele pareceu sair de um transe.

- Não. – Respondeu meio pensativo. – Que tal chamar a Annie, May, Chris e Poncho para irmos a algum bar? – Sugeriu.

- Boa ideia!

Senti uma verdadeira tensão entre nós. Mas eu amei a nossa "atuação" para a v.adia. Um estranho sentimento me fez ter vontade de novamente selar meus lábios com os dele. "Sossega Maria, se aquieta".

 Mais alguém aqui acha o babaca do Uckermann um fofo? *-*

Sinto que nós vamos odiar a Naty -.-

P.S: Perdão pelo pequeno capítulo, estou com meu sobrinho, Bernard, aqui e ele me intimou para brincarmos de aventura, mas vou tentar escrever mais um. Beijokas da Lia!