Fanfics Brasil - 18 Provocante(Adaptada)

Fanfic: Provocante(Adaptada) | Tema: AyA Ponny


Capítulo: 18

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Alfonso  assentiu enquanto ambos observaram Harry se afastar.  Bem,  Alfonso   observou  Harry.  Anahi  observou Alfonso.

Ela  não  havia  notado  no  início,  estava  exausta demais, mas Alfonso  parecia tenso. Os músculos do pescoço  dele  estavam duros  como  pedra,  o  maxilar estava projetado rigidamente. Sob a camiseta preta pecaminosamente apertada, os ombros largos estavam enquadrados em postura militar e as mãos estavam cerradas nas laterais do corpo.

Interessante.

Se ela tivesse que adivinhar, diria que ele não estava particularmente feliz em conhecê-la. Era como se ele desgostasse dela abertamente… o que não fazia muito sentido.

O  único  motivo  que  ele  poderia  ter  para já  não gostar dela era tê-la reconhecido de algum modo. Tê-la encarado nos olhos, revelados por trás da máscara, e ter visto algo familiar. Ou ter ouvido alguma nota na voz dela que já tivesse ouvido. Ele certamente não parecera feliz com a Anahi-confeiteira quando ela praticamente o

expulsara da confeitaria na outra noite, e imaginara que ele tivesse se convencido de que ela era, na melhor das hipóteses, uma irritante, e, na pior, uma provocadora completa.

Mas se ele olhara para ela e enxergou apenas uma completa estranha… De que ele poderia não gostar nela depois de conhecê-la durante dois minutos? Alfonso  não era do tipo que julgava as pessoas. Ela não conseguia enxergá-lo trabalhando ali se ele tivesse algum tipo de problema com mulheres tirando a roupa.

Além disso, o desgosto dele parecia pessoal, direcionado apenas a ela. Ele estava perfeitamente bem com Harry.

– Então hoje é sua primeira noite? – perguntou ela, mantendo o tom grave e rouco. Ela soava sensual, excitante, mas isso não podia ser evitado. Ela precisava disfarçar a voz, pelo menos até ter certeza se Alfonso  a reconhecera. Ou se tinha sido avisado pelo irmão.

– Sim.

– Gostou da boate?

Ele deu de ombros, evasivamente.

– Vamos lá, você não está chocado, está? Imagino que tenha estado em lugares assim no mundo todo.

Ele semicerrou os olhos escuros.

– Como sabe que viajei pelo mundo?

Opa! Isso foi estúpido. Ela simplesmente entregara sua mão de cartas.

– Quero dizer… você tem um tipo militar, com o cabelo e esse estilo de soldado com roupa toda preta. Estou certa?

Ele assentiu uma vez, nem um pingo irredutível.

Anahi precisou se obrigar a não reagir a todo aquele calor masculino intenso e latente. Alfonso  estava adoravelmente sexy quando estivera flertando com ela e   tentando   conquistá-la.   E   incrivelmente   sensual quando a seduzira com seu beijo.

Agora…  quando  estava  todo  misterioso, profissional, estava  absolutamente  devastador. Perigoso, quase, e, embora ela nunca o tivesse temido, não pôde evitar um pequeno calafrio.

Se ele escolhesse beijá-la agora, não seria com persuasão doce e sensual. Seria com uma fome crua, avassaladora.

Ela queria aquele tipo de beijo dele.

– Vi você aqui no último fim de semana – disse ela, sem  nem  mesmo  perceber  que  estava  admitindo  tal coisa até as palavras deixarem sua boca. Aquilo provavelmente não era inteligente. Ela precisava manter

a vantagem ali, e deixar Alfonso  sabendo que ela estivera ciente da presença dele desde a primeira olhada não era um bom jeito de fazer isso.

– Vim para conversar com Harry sobre o emprego.

– E você me observou dançar. – Ela o desafiava a negar.

Ele   meneou   a   cabeça   uma   vez.   A  mandíbula enrijeceu.

– Gostou?

– Você é talentosa.

Ah, se ele ao menos soubesse…

–  Você  não…  está  desconfortável  perto  de  mim, está? – perguntou ela, tentando não rir. – Quero dizer, tendo visto tanto de mim…?

Ele balançou a cabeça. Os ombros tensionaram.

– Isto é um trabalho, senhorita…

– Rosa serve.

–  Como  quiser.  O  ponto  é, quero  manter  você… todas vocês… em segurança. O que significa que precisamos  implementar  alguns  novos  procedimentos de segurança. – Alfonso soava impessoal, mas todos os movimentos ou flexões do corpo dele gritavam que seu tom  era   uma   mentira.   Ele   definitivamente   estava reagindo a  ela, e  Anahi  apostaria  dinheiro  que  aquilo

nada tinha a ver com ele saber a verdadeira identidade dela.

Se ele soubesse quem ela era, nunca permaneceria rígido  e  inflexível,  tentando  manter  a  atitude profissional.  Ele  também  a  estaria  seduzindo, terminando  o  que  havia  começado  no  outro  dia,  ou mais, estaria dando um sermão por ela estar fazendo algo tão fora do papel de uma boa garota italiana da vizinhança.

Não. Ele não sabia quem ela era. De jeito nenhum. Então, por que estava sendo tão duro e áspero, isso ela realmente não sabia.

– Você gostaria de entrar enquanto me troco? – perguntou ela, gesticulando para a porta fechada atrás de si. Tinha uma estrelinha cafona de papel alumínio grudada nela, uma brincadeira das  outras  dançarinas, que se mostraram notavelmente receptivas  depois  de uma  semana  ou  dias.  Considerando  que  a  clientela havia   aumentado  significativamente   desde   que   ela estava dançando ali, Anahi imaginara que todas estivessem se beneficiando do “mistério” da Rosa Escarlate.

Ele hesitou apenas por um instante. Então assentiu.

– Claro.

Disse.

Abrindo a porta, Anahi entrou e o conduziu atrás da porta.

 

– Desculpe pela bagunça.

O  espaço  estava  cheio  de  coisas,  e  um  espelho

cercado por luzes brilhantes cobria uma parede inteira. Uma bancada longa e robusta, grudada na parede, percorria a extensão do cômodo, reduzindo o espaço no piso a um corredor de cerca de um metro. A bancada estava coberta com maquiagens e produtos para cabelo. Isso sem mencionar as calcinhas fio-dental e adesivos de mamilos.

Ele os viu aquilo e corou, desviando o olhar rapidamente. Remexendo-se desconfortavelmente, ele recuou um mínimo, mas foi detido pela porta, que Anahi havia fechado atrás dele.

Um músculo latejou na  bochecha  e  ele  cruzou os braços imensos apertadamente. Com os pés levemente separados, parecia um capitão robusto e impassível parado  no  convés  de  um  navio.  Inacessível, indestrutível, imperturbável.

Só  que  ele não era inacessível. Porque ela notara aquele olhar para suas roupas íntimas sensuais e cintilantes. E a reação dele a elas.

Foi então que Anahi começou a captar uma vaga ideia

do que o estava perturbando. Não era uma questão de gostar ou não gostar dela. Ou de tê-la reconhecido ou não.

Ele a desejava. Ele simplesmente sabia disso.

Alfonso  queria fazer sexo com uma estranha, uma stripper, e não gostava de ver aquela característica em si. Ele não gostava daquela fraqueza. Ela podia praticamente ouvir os pensamentos dele agora; afinal, tinha sido criada exatamente nos mesmos moldes que ele.

Não era bom. Não era legal. Não se encaixava na imagem saudável da vizinhança da infância.

Era, no entanto, muito honesto.  E, apesar do jeito como ele  se  sentia  a  respeito,  Anahi   gostava  muito daquilo. Aliás, ela adorava o fato de ele desejá-la. Não tanto quanto adorava o fato de ele ter desejado Anahi, a garota invisível, mas bem perto disso.

Tentando esconder o sorriso, ela foi até um biombo e deslizou o roupão de seda pelos ombros. Atirando-o por cima do biombo, murmurou:

– Você não está… desconfortável aqui comigo, está? Ele   não   respondeu   no   início.   Olhando   para   o espelho,  ela  viu  o  reflexo  dele…  o  viu  balançar  a

cabeça. Então ele pigarreou, respondendo em voz alta:

– Estou bem.

Ele estava virado para a parede, longe do biombo, longe do espelho, o que provavelmente era uma coisa boa,  considerando  que  o  reflexo  percorria  todo  o espaço,  até  a  parede  oposta…  mesmo  do  lado  de dentro do biombo.

Se ele olhasse naquele espelho, a tela iria se provar completamente  supérflua.  Ele  havia  visto  cada pedacinho dela… exceto o rosto ainda mascarado.

Ela se demorou trocando de roupa.

– Isso é bom. Se você vai trabalhar aqui, creio que vai ter que se acostumar a ver muita coisa de nossas colegas de trabalho. – Ela lambeu os lábios e quase ronronou  quando  acrescentou:  –  Muito  mais  do  que veria em um emprego normal.

– Não fico chocado tão facilmente – murmurou ele.

Vire-se e veremos.

Mas ele não se virou. Que droga!

– Podemos conversar sobre sua rotina, sobre como conduz seu trabalho, a que horas normalmente chega?

Abaixando-se, ela tirou a calcinha fio-dental, e então se aprumou e a pendurou sobre o biombo, respondendo às  perguntas  dele  enquanto  se  despia.  Não  tirou  os olhos dele em nenhum momento, aguardando para que

se virasse, imaginando como ele arregalaria os olhos e como o queixo cairia quando percebesse que podia ver todos os movimentos dela através do espelho.

Ele  permaneceu  na  mesma  posição; no  entanto, o lampejo de movimento deve ter chamado a atenção do olhar   dele.   Porque   o   olhar   dele   se   deslocou, rapidamente, quase imperceptivelmente, mas ele definitivamente olhou.

Ela observava o reflexo dele, vendo o jeito como o corpo dele tensionava cada vez mais. As calças pretas destacavam a rigidez das coxas musculosas e daquele traseiro firme. Embora ele não tivesse emitido som algum, baixou a cabeça e a balançou lentamente, o desespero emanando dele, ainda que permanecesse completamente calado.

O  triunfo  a  dominou  quando  ela  percebeu  o  que estava acontecendo. Ele estava louco por ela. E desesperado para resistir a ela.

Anahi continuou a fazer hora enquanto vestia uma calcinha  minúscula,  não  muito  maior  do  que  o  fio- dental que acabara de descartar. Então acrescentou um sutiã de renda combinando, com decote baixo, quase nos mamilos. Não era o tipo de lingerie que alguém esperaria  de  uma  confeiteira…  era  o  tipo  de  coisa

sedosa que ela usava sob as roupas para lembrá-la de que ela não era uma doce aspirante a Betty Crocker.

Em meio a tudo aquilo, Anahi foi cuidadosa para não deslocar  a  máscara.  Ela  também foi  cuidadosa  para manter as extensões capilares presas por grampos. Elas levavam seus cabelos castanho-escuros na altura dos ombros até o meio das costas, e acrescentavam mechas avermelhadas que combinavam bem com sua apresentação de dança. Se ele a reconhecesse, o jogo chegaria ao fim. E, agora, Anahi estava gostando demais daquele jogo para permitir que terminasse.

Particularmente porque havia começado a enxergar exatamente agora como ele poderia ser jogado.

Sem regras. Sem restrições. No anonimato completo. Na  figura  da  Rosa  Escarlate,  ela  poderia  tê-lo, possuí-lo,  completamente  livre  das  repercussões  que iria cercá-la caso ela ousasse fazer tal coisa como Anahi  Portilla.  Ela poderia fazer um sexo incrível com ele, o suficiente para tirar o desejo profundamente enraizado que  sentia  por ele  de  seu organismo para  sempre, e então ir embora, sem ninguém jamais saber da verdade.

Incluindo, se ela tivesse muito sorte, ele.

A pergunta era: será que ela conseguiria esquecer? Captando um movimento, Anahi percebeu que Alfonso 

finalmente tinha se virado. Ele estava segurando a maçaneta da porta do camarim, a boca aberta como se estivesse prestes a dizer que estava saindo. Então ele olhou em direção ao espelhou e a viu.

As defesas de Alfonso  desabaram. Ele pareceu totalmente indefeso quando a devorou completamente com os olhos. Um desejo visível, primitivo e urgente emanou dele em ondas quase tangíveis.

E naquele momento Anahi soube que era capaz, de fato, de esquecer. Ela finalmente iria ter o homem que havia desejado durante metade de sua vida.

 


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 14/06/2015 - 18:46:17

    Foi muito legal essa fic pena q acabou sem eles casarem e terem filhos....

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/06/2015 - 23:01:26

    Eles tem q ficar logo juntos.....

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/06/2015 - 18:41:45

    meu deus o que foi esse primeiro hot uallllllllllllllllllll

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 09:20:58

    nossa...não sabia dessa sua fic* vou começar a ler...

  • danny_portilla Postado em 14/03/2015 - 00:31:07

    holaaaa vou comecar a ler u.u

  • edlacamila Postado em 13/03/2015 - 15:33:22

    KKKKKKKKKKKKK Ainnnnnnnnnnn q pfto ponny juntos *-* , Ain naaaaaaaaaaaaao quero mais nn aceito o fim u.u KKKKKKKKKKK

  • edlacamila Postado em 03/03/2015 - 20:01:04

    Ainnnnnnn ponny tem q se resolver :/ Camila se deu bem Dean policial *_* postaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 19/02/2015 - 23:42:06

    Lay KKKKKKKKKKKKKKKKKKK, Pelo menos ajudou ela a abrir os olhos, Tadinho do Pon Anny já ta obcecada com essa ideia de fugir, Ixiiiiiiiiiiiii a cadeira e agr os chocolates :/ será q é essa delilah? Postaaaaaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 18/02/2015 - 22:48:47

    JESOOOOOOOOOOOOOOOS Q Hooooooooooooooooooooooot :3 , Eita Camila ARRASOU Dean BABANDO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK , Anny cochina fazendo coisas q nn deve embaixo da mesa :3 , Essa da cadeira ARMAÇÃO , Ainnnnn Poncho é mto fofoooo, Aveeeee coitada da camila :/ td isso pro Dean e o cara agarra ela e o dean ainda por cima diz isso ¬¬ Postaaaaaaaaaaaa <3

  • layaneponny Postado em 18/02/2015 - 20:17:57

    <333333333333333333333333


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