Fanfics Brasil - 19 Provocante(Adaptada)

Fanfic: Provocante(Adaptada) | Tema: AyA Ponny


Capítulo: 19

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ELE NUNCA devia ter ido até lá.

 Nunca deveria ter entrado em uma salinha com uma mulher que já fazia a cabeça  dele  girar  e  o  corpo  retesar  em expectativa. Uma   mulher   que   ele deveria  estar  protegendo  de sujeitos que já a haviam ameaçado.

Alfonso  estivera lidando bem com as coisas até agora. Mesmo enquanto observava as dançarinas se apresentarem,     enquanto     estava     observando     a apresentação dela,   ele   se   sentira   no   controle   da situação. Sim, ela o afetava. Qualquer homem que não fosse  afetado  pela  Rosa  Escarlate  só  podia  ter sido castrado ou ter nascido sem libido. Mas o efeito que ela causava era puramente físico, não mental, não emocional. Na cabeça dele, ele ainda só enxergava uma mulher. Desejava uma mulher. E essa mulher era Anahi Portilla. 

Ele estava se sentindo tranquilo e confiante quando Harry o levara ao andar de baixo para conhecê-la. Um pouco daquela confiança desaparecera quando ele se

aproximara dela o suficiente para sentir o perfume sutil e  delicado  que  ela  usava, tão  em desacordo  com o ambiente e com a profissão dela. A tranquilidade dele pulara pela janela quando ela o conduzira ao pequeno camarim, onde ele se sentira como um urso preso em uma cabine telefônica.

E agora… isto… vê-la no espelho?

Loucura.

Ele a havia visto quase nua no palco e ela o surpreendera. Agora, de  pertinho, ela  o  enlouquecia. Mesmo vestindo algo que poderia se passar por roupa em uma praia ensolarada, ela era tão sedutora quanto havia sido durante sua dança nua.

Ela era alta e curvilínea, delicada e de tirar o fôlego. Os  seios  fartos  estavam contidos  por  um sutiã  que abarcava a parte de baixo, mas deixava a parte superior quase nua. O decote caía sobre a costura e as pontas morenas e rijas dos mamilos investiam de encontro à renda branca, exigindo atenção.

Todos os homens no ambiente no andar de cima haviam  visto  os  seios  dela  há  alguns  minutos,  mas agora, de perto, Alfonso  era capaz de apreciar verdadeiramente  a  perfeição  deles.  O  quão perfeitamente  eles  se  encaixariam  nas  mãos  dele,  o

quão deliciosos os mamilos dela seriam de encontro à língua dele.

Alfonso  inspirou fundo, deixando sua atenção se voltar mais para baixo. O olhar roçou sobre o umbigo, sobre a cintura delgada. E se demorou nos quadris generosos destacados pelas marquinhas brancas, as tiras da calcinha, fixadas de cada lado. O elástico da calcinha patinava  pela  pele  clara,  de  aparência  frágil,  logo abaixo do quadril. Um pequeníssimo tufo de belos cachos castanhos espiava por sobre o topo deles, a sombra escura atrás da seda branca sendo tudo o que ele podia ver do restante.

Aquilo era mais do que ela havia revelado na dança, e todas as células masculinas no corpo dele reagiram à visão gloriosa. O batimento cardíaco dele desacelerou, e ele engoliu em seco, a boca inundando de desejo. Sua ereção saltou em fúria contra o zíper para se libertar.

A bancada interferia no restante da visão, deixando-o dopado de curiosidade enquanto sua mente preenchia as lacunas com o que ele não estava vendo. Aquelas longas   pernas.   Ela   possuía   pernas   que   poderiam envolvê-lo duas vezes, pelo que ele conseguira reparar durante a dança.

Era   fácil  demais   se   imaginar  erguendo-a   sobre

aquela  superfície  robusta  e  longa, abrindo  as  pernas dela e então colocando uma cadeira para sentar-se entre elas. Ele a empurraria para trás, então colocaria os joelhos dela sobre seus ombros. Mergulhando a cabeça para  uma  exploração  mais  completa,  ele  provaria aquelas belas curvas e as dobras reluzentes que elas escondiam. Ele iria satisfazê-la completamente, devorá- la até o próprio rosto ficar molhado com a umidade da excitação dela. Ele acalmaria seu desejo e então se concentraria apenas nela, dando a si um longo tempo antes  de  olhar  para  cima  para  observar  o  prazer  no rosto dela quando o orgasmo a atingisse.

Mas, na visão, ele não via o rosto mascarado de uma estranha.   Era   o  rosto  de Anahi.   Aquela  estranha  o excitara. Anahi  era a mulher que ele desejava para fazê- lo se sentir completo.

Ele precisava sair dali. Agora. Porque, mesmo com Anahi  o dispensando, mesmo não tendo absolutamente nada  entre  eles,  ela  ainda  era  a  mulher  que  ele realmente  desejava.  Aquela  com  quem  ele  sonharia esta noite, tendo se aliviado em uma ejaculação agora ou não.

Ele poderia ir para a cama com aquela estranha… e poderia  até  mesmo  ser  bom.  Mas  não  daria  fim ao

desejo dele. E com certeza iria complicar as coisas em seu novo emprego.

Logicamente, ele sabia de tudo isso. O bom filho dos Herrera  que não conseguia se imaginar levando uma mulher como aquela para conhecer sua família tradicional já deveria ter se mandado dali há muito tempo.

Alguma coisa o fez ficar. Talvez fosse o outro Alfonso.  Aquele que se tornara predatório no campo de batalha e entediado no mundo real. Aquele que fora dispensado pela mulher relutante que ansiava e que estava cara a cara com uma mulher disposta que ele desejava.

Os  olhares  de  ambos  se  encontraram, os  dela  um tanto escondidos atrás daquela máscara que ela ainda usava. Os lábios estavam sensualmente curvados em um sorriso sensual e o queixo, erguido em puro desafio visual.

Alfonso  não conseguia evitar. Ele começou a sorrir também,  um sorriso  contraído,  perigoso,  que  poucos teriam reconhecido no rosto de um dos afáveis garotos dos Herrera. 

– Não acho que  o biombo funcione  muito bem –

conseguiu dizer Alfonso,  a voz gutural.

–  Eu  diria  que  depende  de  quais   são  minhas

intenções.

Mais esperto, ele perguntou:

– Se não é para lhe dar privacidade ao se trocar, para que você quer que ele sirva?

O   sorriso   se   expandiu,   um   brilho   de   prazer aparecendo naqueles olhos escondidos.

–  Talvez simplesmente  aumentar  a  expectativa.  É incrível como é muito mais excitante ver um pouco… mas não tudo.

– Você mostra quase tudo no palco.

– Quase – reconheceu ela. – Mas, se você notou, principalmente a pele e as pétalas, e só um pequeno vislumbre no final.

Ele cerrou o maxilar.

– Eu percebi.

– Aquilo fez você querer mais? O vislumbre deixou você com desejo de dar uma olhada… o que, por sua vez, deixou você ávido por um toque?

O que o deixaria insano por uma provada.

Ele não respondeu; não precisava. Ela viu a resposta no rosto dele. Como se cansada do jogo, ela saiu de detrás do biombo, ainda usando apenas três coisas: a calcinha  minúscula, o  sutiã  sumário  e  a  máscara  de veludo vermelho que era maior do que as outras duas

peças.

– Por que você não tira isso? – perguntou ele, necessitando ver o rosto dela. Ele precisava encontrar nela algo que o desanimasse, assim ele poderia subir para onde o chefe o estava aguardando. Assim, ele poderia tirá-la cabeça e voltar a controlar sua libido.

Arqueando uma sobrancelha questionadora, ela apontou para o sutiã, ato que o surpreendeu, lhe arrancando uma pequena risada. Porque, diabos, sim, ele gostaria de vê-la sem o sutiã, bem de perto, mas sabia que não poderia deixar isso acontecer. Não se quisesse manter seu emprego. Não se quisesse ter o tipo de vida que seus irmãos possuíam.

Não se quisesse  fazer as  coisas  funcionarem com

Anahi.

– Não. Estou falando disso. – Ele fez um meneio de cabeça em direção à máscara.

– Acho que não.

– Você realmente leva esse anonimato tão a sério?

– Mais do que você imagina.

Ela  se  aproximou  mais  e  Alfonso   honestamente  não sabia o que o agradava mais: sentir o calor quando ela se  aproximava, ou  vê-la  dos  dois  modos, ao  vivo  e refletida  no  espelho.  A  calcinha  da  mulher  não  era

apenas minúscula, era tipo tanga, e ele podia ver as curvas suculentas do traseiro dela no espelho. As mãos cerraram diante do desejo de preenchê-las com aquelas curvas.

Ela pegou a mão esquerda dele e a ergueu.

– Nenhuma aliança.

Ele balançou a cabeça.

– Então não tem ninguém… especial?

Ele  hesitou  um segundo  antes  de  responder.  Uma semana   atrás,   a   resposta   teria   sido   um   “não” inequívoco. Agora ele não tinha tanta certeza. Alfonso  se salvaguardou:

– Essa pessoa especial é uma questão que está no ar no momento.

Ela fez um beicinho reluzente e molhado contra o veludo vermelho que lhe envolvia a boca.

Ele queria mordê-lo. Sugá-lo e lamber a corpulência ali, e então colocá-la no colo e explorar todas aquelas curvas e ângulos delicados do corpo dela.

– Também estou solteira – murmurou ela, lambendo os lábios como se tivesse lido os pensamentos dele. – E, francamente, em meu ramo de  trabalho não tenho muita utilidade para encontros e conversinhas para conhecer melhor.

Ele suspeitava saber para onde ela estava indo. Com alguma   outra   mulher,   qualquer   outra   mulher,   ele buscaria sinais, se perguntaria se ela estava tentando conquistá-lo. Mas essa seria muito franca sobre o que desejava.

Ela levantou a mão, trilhou as pontas dos dedos pelo ombro dele, as unhas arranhando o algodão da camisa dele.  Ele  sentia  o  toque em  todos  os  lugares .  O perfume dela o dominava. O calor dela gritava para ele em um convite sexual puro.

E ela deixou ainda mais claro:

– Quero fazer sexo com você.

O coração dele falhou. A calça encolheu na virilha e, se a mulher olhasse para baixo, saberia que ele poderia acolhê-la muito facilmente. Várias vezes, se ela assim o permitisse.

Antes  que Alfonso  pudesse dizer qualquer coisa, ela prosseguiu rapidamente:

–  Apesar   do   que   você   possa   pensar,   já   que acabamos de nos conhecer, não estou fazendo essa sugestão sutilmente. Conforme Harry poderia confirmar… Não tenho o hábito de deixar homens entrarem em meu camarim. Você é, na verdade, o primeiro com quem fiquei a sós desde que comecei a

trabalhar aqui.

Interessante.  Ela  soava  como  se  estivesse preocupada se ele questionaria sua moral ou pensaria que ela não tinha valor. Ele havia conhecido mulheres desprezíveis. Mas, pela sua experiência, eram mulheres com  baixa  autoconfiança  e  autoestima  mais  baixa ainda, que se agarravam ao sexo com qualquer um em um esforço de alimentar seus  egos  e preencher seus corações vazios.

Ele já sabia que Rosa não era desse jeito. Ela era incrivelmente autoconfiante.  Podia erguer um dedo e ter  qualquer  homem do  andar  de  cima  pronto  a  lhe oferecer qualquer coisa que ela desejasse… e ela sabia disso. Não precisava de devoção física para lhe alimentar a autoestima. Na verdade, ele suspeitava de que fosse a autoestima inabalável dela a responsável por fazê-la  tirar a  roupa  em um ambiente  lotado  de homens e ainda assim permanecer tão completamente fora do alcance de todos eles.

Ela podia tirar a roupa para eles, atraí-los, seduzi- los… mas nunca se rebaixava a um nível que dissesse que ela sempre iria dar a eles o que desejassem.

Mas, agora, era exatamente o que ela estava fazendo. Oferecendo-se… para ele.

– Estou lisonjeado – disse ele, o tom rouco.

Ela o tocou, passando as pontas dos dedos pelo cós da calça dele, puxando a camiseta um pouquinho.

– Mas não vai acontecer. A mão dela parou.

– Você disse que não era comprometido.

– Essa não é a única questão.

– Você está atraído por mim.

Ele não podia negar algo tão óbvio.

– Nós trabalhamos juntos.

Dando de ombros de maneira despreocupada, ela se aproximou mais, deslizando um pé descalço entre os dele, de forma que sua perna roçasse a coxa dele.

–  Trabalhar  juntos  é  o  que  torna  isso  muito…

conveniente.


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 14/06/2015 - 18:46:17

    Foi muito legal essa fic pena q acabou sem eles casarem e terem filhos....

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/06/2015 - 23:01:26

    Eles tem q ficar logo juntos.....

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/06/2015 - 18:41:45

    meu deus o que foi esse primeiro hot uallllllllllllllllllll

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 09:20:58

    nossa...não sabia dessa sua fic* vou começar a ler...

  • danny_portilla Postado em 14/03/2015 - 00:31:07

    holaaaa vou comecar a ler u.u

  • edlacamila Postado em 13/03/2015 - 15:33:22

    KKKKKKKKKKKKK Ainnnnnnnnnnn q pfto ponny juntos *-* , Ain naaaaaaaaaaaaao quero mais nn aceito o fim u.u KKKKKKKKKKK

  • edlacamila Postado em 03/03/2015 - 20:01:04

    Ainnnnnnn ponny tem q se resolver :/ Camila se deu bem Dean policial *_* postaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 19/02/2015 - 23:42:06

    Lay KKKKKKKKKKKKKKKKKKK, Pelo menos ajudou ela a abrir os olhos, Tadinho do Pon Anny já ta obcecada com essa ideia de fugir, Ixiiiiiiiiiiiii a cadeira e agr os chocolates :/ será q é essa delilah? Postaaaaaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 18/02/2015 - 22:48:47

    JESOOOOOOOOOOOOOOOS Q Hooooooooooooooooooooooot :3 , Eita Camila ARRASOU Dean BABANDO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK , Anny cochina fazendo coisas q nn deve embaixo da mesa :3 , Essa da cadeira ARMAÇÃO , Ainnnnn Poncho é mto fofoooo, Aveeeee coitada da camila :/ td isso pro Dean e o cara agarra ela e o dean ainda por cima diz isso ¬¬ Postaaaaaaaaaaaa <3

  • layaneponny Postado em 18/02/2015 - 20:17:57

    <333333333333333333333333


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