Alfonso nem mesmo fez uma pausa, além de murmurar um “sim” suave, em reconhecimento ao orgasmo dela. Ele simplesmente continuou, deslizando o doce além… seguindo-o com a língua. Até finalmente começar a atuar no ponto delicado entre os lábios encharcados.
– Você não vai… não pode… – arfou ela.
Mas ele podia, e fez. Deslizou a ponta do doce na fenda úmida, fazendo uma dissonância de sensações correr dentro de Anahi. A aspereza da massa delicada, a suavidade do recheio: ela nunca havia sentido algo assim. Era pecaminoso… erótico. Um pouco chocante.
E ela estava adorando.
– Alfonso....
– Ainda não terminei a sobremesa. Embora esteja quase satisfeito – murmurou ele.
Anahi só desejava que ela estivesse.
Ela não ficou muito impaciente, no entanto, porque estava ansiosa demais para ver o que aquele suposto “rapaz bonzinho da vizinhança” iria ousar fazer em seguida.
Ele queria continuar jogando, obviamente. Então mergulhou o doce mais fundo, lentamente, até onde
conseguia, e então o removeu lentamente. Fez outra vez, deixando Anahi se perguntar quanto tempo iria levar até a massa se quebrar e o creme espesso preenchê-la.
Finalmente, quando ela pensou que fosse morrer em meio à lascívia selvagem do ato, ele começou a usar os dentes em vez de os dedos. Mordiscou pequenos pedaços quando o doce saiu de dentro dela, sussurrando palavras doces sobre o quanto o sabor era bom… sobre o quanto o ela era saborosa. Sobre o quanto era suculenta e gostosa.
As palavras dele eram quase tão excitantes quanto seu toque.
– Preciso me certificar de que lambi cada gota – sussurrou ele, assim que o último bocado de massa acabou. E ele o fez, investindo a língua e acariciando, dentro e fora, até ela perder a cabeça e chegar ao ápice outra vez.
Anahi lançou a cabeça para trás, fechando os olhos, rendendo-se aos tremores de seu corpo, que pareciam durar para sempre. Quando ela finalmente se acalmou e abriu os olhos de novo, foi para encontrar Alfonso em cima dela.
Ela levantou as pernas, percebendo que as pernas dele estavam nuas. Os quadris esbeltos roçavam na
parte interna das coxas dela, e a ereção espessa pesava sobre a pélvis de Anahi.
Gemendo, ela olhou para baixo.
– Deixe-me ver você.
– Sinta – sussurrou ele, enterrando o rosto no pescoço dela. Ele deslizou para cima e para baixo, a ereção entreabrindo os lábios lustrosos do sexo dela, atingindo o clitóris no ângulo perfeito.
– Ver e sentir – insistiu ela, deslizando o braço para entre os corpos deles para tocá-lo.
Ela tomou a ereção na mão, chocada com o tamanho e tepidez. Ele já havia colocado um preservativo, mas ela conseguia sentir a pulsação latejando através do látex.
– Você é maior do que aquele doce – disse ela, mordendo o lábio quando se deu conta do quanto Alfonso estava escondendo por sob suas roupas.
Ele gemeu e se aproximou mais, deslizando dentro dela um pouquinho por vez.
– Você é mais doce do que aquele doce. – Ele investiu um pouco mais, adentrando com uma moderação incrível. – E você definitivamente está cremosa o suficiente para dar conta de mim.
Ela não duvidava. Ele a havia excitado até levá-la às
nuvens, e agora Anahi o queria mergulhando totalmente dentro dela. Agarrando os quadris dele, ela enterrou as unhas no traseiro dele e se arqueou para ele.
– Possua-me, Alfonso. Preencha-me.
Ele pareceu se esquecer da moderação porque fez exatamente o que ela pediu, investindo forte e profundamente até Anahi gritar por causa da sensação maravilhosa.
Ele a expandiu, incorporou-se a ela, então saiu e investiu outra vez.
– Ai, meu Deus – gemeu ela. – Isto é fantástico.
Mais do que fantástico. Era a perfeição absoluta. Fez valer cada um dos anos em que ela esperou.
Impulsionando de encontro a ele, Anahi recebeu o que ele oferecia e exigiu ainda mais. Quando ficou frenética demais, ele desacelerou o ritmo, demonstrando tanto controle que ela quis soluçar de frustração. Mas ele não iria ceder, provocando-a com investidas lentas e profundas, e algumas até a metade. Ele a beijava com tanta frequência e tão profundamente que ela não tinha certeza se lembrava-se de como respirar quando ele não estava compartilhando o ar de seus pulmões.
Finalmente, no entanto, ela ouviu os pequenos gemidos que ele não conseguiu conter. Os quadris dele
investiram com mais força, mais freneticamente, e ela se contorceu ao máximo a cada movimento.
– Não consigo… ah, Anahi......
– Goze – pediu ela, sentindo mais um orgasmo crescendo dentro de si devido à fricção dos corpos colados. – Vou chegar lá com você.
Aquilo pareceu satisfazê-lo, o fato de ter a permissão dela, e ele finalmente ficou fora de si e deu a ela as investidas profundas e latejantes das quais ambos necessitavam. De novo. E de novo. Até que ele jogou a cabeça para trás e gritou assim que atingiu o clímax.
Ela chegou lá um segundo depois e envolveu as pernas em torno dele apertadamente.
Como se ciente de que o piso estava duro de encontro às costas dela, Alfonso tomou Anahi nos braços e se deitou, puxando-a para ficar em cima dele. Ambos estavam ofegantes, arfando em busca de ar, e ele lhe beijou a têmpora, tirando os cabelos dela do rosto suado.
– Anahi? Preciso lhe dizer uma coisa. – As palavras dele vieram aceleradas. Entrecortadas.
– Sim?
Fechando os olhos, ele jogou a cabeça sobre o piso.
– Vou chamá-la de doçura até o dia que eu morrer.
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. ♡♡♡♡♡