FAZER AMOR com Alfonso na traseira da van havia sido erótico, espontâneo e incrivelmente quente. Também tinha sido há uma semana, e naquela semana Anahi tinha começado a se perguntar se havia sido mesmo tão maravilhoso quanto ela se lembrava.
E assim que Alfonso a levou até o quarto, virou o rosto dela para a porta espelhada do closet e começou a lhe beijar o pescoço lentamente, ela sabia que havia sido. Ele era tão vagaroso, tão paciente, tão deliberado. O sujeito tinha um controle incrível e o utilizava para deixá-la completamente louca.
Anahi havia acendido a luz assim que entraram no quarto, determinada a ver tudo, saborear tudo, desfrutar de todos os minutos daquela experiência. Quando Alfonso a avaliou no espelho, consumindo-a com os olhos, ela ficou muito feliz por tê-lo feito. Ela gostava de vê-lo observando-a. Gostava de ter os olhos dele em cima dela. E queria assistir a tudo o que ele fazia com ela.
– Você tem me deixado totalmente maluco desde
que a vi no restaurante naquela noite – sussurrou ele, os lábios pairando bem acima da pele sensível abaixo da orelha dela.
– Você tem me deixado maluca desde que caiu em cima de mim sobre a mesa de biscoitos.
Ele virou o rosto dela para que o encarasse.
– Anahi, desculpe, eu não…
– Eu era uma criança. Você precisava esperar até que eu crescesse um pouco – disse ela, com um sorriso.
Ele olhou para Anahi, os olhos se demorando sobre a gola cavada da blusa dela e sobre o tecido apertado lhe abraçando os seios.
– Você cresceu bastante.
Ela esticou as mãos e abriu o botão de cima da camisa dele, então foi para o seguinte.
– Ah, mais do que você sabe – sussurrou ela, sentindo-se incrivelmente livre. Uma mulher sensual capaz de deixá-lo acabado, do mesmo jeito que ele havia acabado com ela na semana anterior.
A primeira vez deles girou em torno de Alfonso dominando os sentidos dela. Esta noite era a vez de Anahi.
Ela não iria deitar de costas e receber o prazer que
ele queria lhe dar. Ela pretendia oferecer a ele com todas as moléculas luxuriosas de seu corpo. Ele havia oferecido a ela uma experiência da qual ela iria se lembrar até o dia de sua morte. Agora ela planejava fazer o mesmo.
Usando a coisa que ela fazia de melhor.
Anahi examinou o quarto rapidamente, antecipando os acontecimentos.
– De onde saiu isto? – perguntou ela, apontando para uma antiquada cadeira de costas retas encostada no canto. A cadeira, uma cômoda simples e imaculadamente limpa e uma enorme cama de dossel eram as únicas coisas no quarto. A cadeira não tinha aparência de nova como o restante.
– Meus pais insistiram em me dar coisas… Eu precisava aceitar alguma coisa e não há espaço na sala.
– Não vai combinar com aquela TV que parece mais adequada à sala de um gigante – disse ela, com uma risada baixinha. Lambendo os lábios, ela apontou para a cadeira. – Vá se sentar.
Ele arqueou uma das sobrancelhas, porém obedeceu, observando com interesse para ver o que ela iria fazer. Anahi olhou para o quarto, procurando por um rádio, um aparelho de som, qualquer coisa.
Que azar. O quarto de Alfonso estava quase vazio, contendo apenas a mobília e uma televisão menor sobre a cômoda. Não havia uma peça de roupa no chão, ou um cisco de poeira em qualquer lugar. Era quase espartano… militar, presumiu ela. E carecia do calor que ela sabia que Alfonso possuía.
Anahi esperava que algum dia ele permitisse que aquele calor se espalhasse e se tornasse parte do lar dele, assim como de sua vida.
– Aqui estou, onde você queria – falou Alfonso pausadamente, sentado na cadeira. Ele colocou as mãos atrás da cabeça, os dedos entrelaçados e ficou recostado contra a parede. As mangas da camisa estavam dobradas até os cotovelos e os antebraços estavam abaulados e flexionados. As pernas grandes e fortes estavam esticadas diante dele e, por um segundo, Anahi ficou tentada sentar no colo dele.
Ela podia abrir a calça jeans de Alfonso, tirá-la e libertar aquela ereção imensa que era capaz de ver dali. Seria delicioso tirar a calcinha, levantar a saia e então deslizar em cima dele para cavalgar em seu ritmo máximo.
Ainda não. Primeiro ela precisava deleitar os sentidos dele do mesmo jeito que ele fizera com ela na
semana anterior. Ele se concentrara no tato e cheiro dela, e ela ainda conseguia inalar e se lembrar daquele recheio de ricota doce que ele havia espalhado em seu corpo. E o corpo dela formigava diante da lembrança dos lábios e da língua dele removendo todo aquele recheio.
Eles haviam feito brincadeirinhas utilizando comida. Ela pretendia estimular as papilas gustativas dele com algo mais.
Com a visão de seu corpo.
Lembrando-se de repente do que ele havia feito com a televisão no outro cômodo, ela pegou o controle remoto e ligou a TV do quarto. Apertando alguns números que lhe eram familiares, já que ela gostava de ouvir a mesma estação no próprio apartamento, Anahi parou em um canal que tocava música latina sensual.
E, como ela era uma mulher de sorte, a música da vez era mais lenta, com uma batida de fundo abafada e um ritmo sensual. Fácil de dançar.
– O que você…
– Observe-me – sussurrou ela. Observe-me e vou fazer você enlouquecer.
Ela começou a se movimentar, fechando os olhos e permitindo que a música corresse em seu corpo. Desde
a infância, Anahi tivera uma afinidade com a música, de todos os tipos. A música sempre a fizera querer se mexer. Requebrar, girar, saltar ou flexionar. Ela simplesmente possuía um gene da dança que exigia a libertação sempre que a batida certa lhe atingia os ouvidos e circulava pelo seu corpo.
Aquela música era perfeita para seduzir.
Mantendo-se concentrada nos próprios instintos, dando-se prazer pelo simples ato de se movimentar, ela sabia que Alfonso iria ter prazer também. Primeiro ela simplesmente dançou. Com os olhos ainda fechados, jogou a cabeça para trás e enredou a mão nos cabelos. Requebrando os quadris, rodopiou de encontro a um parceiro imaginário, deslizando para cima e para baixo contra uma coxa invisível, estremecendo sob o toque da mão que não estava ali.
Ela ouviu Alfonso gemer baixinho. Lambendo os lábios, Anahi deslizou a mão pelo próprio corpo. Com os quadris ainda remexendo, ela tocou a barriga, então desceu mais, repousando os dedos sobre a pélvis. A outra mão estava no peito, roçando os mamilos, já rijos em expectativa e empolgação.
– Anahi....
– Shhh.
Ela não olhou para ele, não permitiu que ele a distraísse. Em vez disso, ela puxou a camiseta de dentro do cós da saia. Abrindo o botão de pressão e baixando o zíper, ela requebrou até a peça cair no chão. Chutou para longe, sem nunca sair do ritmo, o corpo em um movimento constante e sensual.
Foi a vez da blusa. Ela foi levantando a blusa, lentamente, muito lentamente, permitindo que o tecido caísse um centímetro de volta a cada dois que ela o erguia. Ela ouvia a respiração ofegante de Alfonso por cima da música. Ouvia o próprio coração socando no peito também. Todos os movimentos que ela fazia eram um convite, uma promessa.
Ela tirou a camiseta, sensual até mesmo quando desemaranhou os cabelos do tecido. Vestida com nada além de um sutiã sumário e uma calcinha fio-dental, e com suas sandálias de salto alto, ela se abaixou e balançou a cabeça, deixando os cabelos voarem livres.
– Você está me matando aqui – sussurrou ele.
– Então cuidado. Prepare-se para mim – respondeu ela, chegando mais perto, mas não perto demais. – Faça o que deseja fazer enquanto me observa dançar.
– Eu desejo possuir você enquanto observo você dançar.
Fazendo “tsc, tsc”, ela balançou a cabeça em descrença, ainda requebrando como uma mulher excitada pelo toque das notas musicais em seu corpo.
– Finja que não sabe que vai me possuir, Alfonso. Deixe-me ver o que você faria se esse fosse o caso.
Ela se virou, dando as costas para ele, voltando a atenção à dança. Flexionando a cintura, ela pôs as mãos nas coxas e fez um meneio com os quadris que sabia que iria levar Alfonso à loucura.
O gemido baixinho dele informou a ela que tinha funcionado. Porém, Anahi ignorou.
Agarrando o poste do dossel da cama de Alfonso. Anahi o usou, enganchando uma perna em torno dele e jogando o corpo para trás. A madeira era rígida de encontro ao seu sexo intumescido, mas ela precisava daquilo, então fez uso dele, roçando para cima e para baixo de um jeito que nunca havia feito com o mastro na boate.
– Anahi... – sussurrou ele, com a voz rouca.
Ela deu uma olhadela e quase sorriu em triunfo. Ele havia terminado de desabotoar a camisa, que estava pendendo nos ombros.
Melhor ainda, a calça dele estava aberta; a cueca, empurrada para baixo. E a mão envolvia a ereção
enorme.
– Sim. Imagine que sou eu tocando você – falou ela para ele.
Ele não tirou os olhos dela em momento algum, começando a acariciar para cima e para baixo, os movimentos sincronizados às investidas dela contra o mastro da cama. Mas, quando ela o soltou, Alfonso não parou.
– O sutiã – pediu ele.
– Como o cliente desejar – sussurrou ela, provocando-o com cada pedaço de sua sexualidade.
Ela abriu o fecho do sutiã, prolongando o momento antes de deixá-lo cair para revelar seus seios. Aquilo normalmente marcava o fim de suas apresentações, mas esta noite Anahi estava só começando. Ela se tocou, mostrando a ele o jeito como queria ser tocada. Cruzando os braços, os quadris ainda requebrando, ela abarcou cada seio. Capturando os mamilos entre dos dedos, ela os beliscou e rolou. O prazer que estava dando a si, e o jeito como Alfonso reagira a ele, enviou um desejo líquido puro para seu sexo, que já estava gotejando em prontidão.
Ouvindo Alfonso pigarrear, Anahi deu uma olhada para ele e viu que ele segurava uma nota de 20. Ele estava
gostando daquele jogo. Embarcando na fantasia.
– Você tem algo para mim, senhor? – perguntou ela, quase ronronando as palavras enquanto dançava chegando mais perto, usando nada senão a calcinha sumária e os sapatos.
– Ahã. Mas você precisa se esforçar para ganhar.
Ela se aproximou mais, passando a perna por cima de uma das pernas dele, para poder ficar em cima dela. Então baixou o corpo para se aproximar da coxa dele, rebolando alguns centímetros acima. Os seios requebravam perto do rosto dele.
– O que você tem em mente?
Ele ergueu a cabeça, a boca em direção ao seio dela.
– Tsc, tsc, nada de tocar – disse ela, recuando um pouco. – Eu posso tocar você… Você não pode me tocar.
– Essas são as regras?
– Ahã.
– Não tenho certeza de por quanto tempo serei capaz de obedecer a elas.
– Você simplesmente vai ter que manter suas mãos ocupadas em outro lugar até eu dizer que você pode quebrar as regras.
Ele flexionou a mão outra vez, estimulando
preguiçosamente sua ereção que ainda se projetava da calça desabotoada.
– Isso significa que as regras serão quebradas em algum momento?
Ela se inclinou outra vez, bem abaixo, roçando a calcinha de seda sobre a coxa forte dele.
– Se você for muito, muito bonzinho. – Com a boca cheia d’água, ela se aproximou ainda mais, de modo que sua perna pudesse roçar contra todo aquele calor másculo. Alfonso arqueou em direção a ela instintivamente, marcando-a com a ponta da carne que havia lhe dado prazer tão intenso na semana anterior.
Ela o desejava. Muito. De todos os jeitos possíveis que uma mulher poderia recebê-lo.
– Quer uma dança particular no colo, senhor? – perguntou ela, usando o sussurro grave da Rosa Escarlate.
Ele semicerrou os olhos.
– Eu não sabia que você oferecia a eles esse tipo de dança.
– Não ofereço. Mas você é um cliente para lá de
especial.
Anahi nunca havia feito esse tipo de dança em particular, mas imaginava que poderia fingir.
Honestamente, ela não achava que Alfonso iria se importar se ela não fizesse do jeito certo.
Então ela seguiu seus instintos. Com as duas mãos sobre as costas da cadeira, Anahi requebrou acima dele, roçando os seios no rosto dele, estremecendo diante da aspereza deliciosa da pele dele. Ela dançou pairando acima dele, contorcendo-se acima de apenas uma das pernas, e então da outra, e aí montando sobre as duas. Ele observava com olhos cintilantes, gemendo de desejo enquanto ela o provocava, chegando perto, tão perto, e então se afastando.
– Vou ter que quebrar aquela regra em breve, senhorita – gemeu ele.
– Veremos.
Conduzindo ambos à beira da loucura, ela foi mais baixo do que já havia ido, até o tecido úmido entre suas coxas encontrar a ereção dele e deixar ambos completamente malucos. Ele agarrou os quadris dela, ajudando-a a requebrar para cima e para baixo em cima dele, até ambos gemerem com o prazer do ato.
– Você está tocando – disse ela.
Ele investiu com mais força, a ponta quente da ereção se aliviando dentro dela, empurrando a calcinha de seda junto.
– Vou tocar você muito mais dentro de um minuto. Ah, ela gostava daqueles jogos pecaminosos e
sensuais com Alfonso. Era diferente de qualquer coisa que ela já havia feito com qualquer um antes, e Anahi sentia que poderia ser feliz brincando no quarto com ele e só com ele durante muito tempo.
– Mas você ainda não pagou. – Ela lambeu a lateral do pescoço dele, mordiscando a nuca levemente. Sentindo o roçar da nota em sua pele, ela se afastou apenas o suficiente para vê-lo deslizar o dinheiro dentro da tira de sua calcinha. – Gorjetas generosas.
– Você vale cada centavo.
– Acho que talvez você mereça um bônus por ser um cliente tão bom.
Ela também precisava de um bônus. Precisava fazer uma coisa que estava ansiando para fazer desde que o vira tirar a calça na traseira da van.
Recuando, ela se abaixou até o chão, então se posicionou entre as coxas dele. Pegou a mão dele, cobrindo-a com a dela, imitando os movimentos lentos e tranquilos para cima e para baixo sobre a ereção. Por fim, ela afastou a mão dele, dando prazer a ele com seus dedos e sua palma. Envolvendo-o o máximo que conseguia, ela deslizou até a base do membro, então
subiu outra vez. Trilhou os dedos pela ponta espessa e bulbosa para umedecê-los com os fluidos corporais dele, então repetiu o movimento.
Mas não era o bastante. Anahi se abaixou, umedecendo os lábios com a língua.
– Any...
– Deixe-me fazer – murmurou ela.
Ela não aguardou permissão. Ajoelhando entre as coxas dele, ela se aproximou mais, passando a língua rapidamente para provar brevemente os testículos firmes sob a ereção.
Ele deu um tranco, investindo com mais força de encontro à mão dela, que ainda o envolvia. Anahi não parou. Separando os dedos para dar espaço à boca, ela o lambeu da base até a ponta.
– Você tem um gosto tão bom, Alfonso. – sussurrou ela, antes de passar a língua rapidamente para captar mais daquele fluido que gotejava dele.
– Você também. – Ainda relaxado diante dela, ele entrelaçou os dedos aos cabelos de Anahi. – Mas estou faminto. Eu também quero.
Hum… Prazer oral mútuo. Ela adoraria saborear aquela experiência junto a Alfonso. Porém, no momento, desejava se concentrar nele. Então, ignorando o
comentário, ela seguiu rumo à ponta espessa e latejante do membro e o tomou na boca. Quando sugou, ele sibilou. Quanto mais fundo ela ia, envolvendo o máximo possível, mais alto ele gemia.
Mudando de posição para acessá-lo melhor, Anahi começou a fazer amor com ele lentamente usando a boca, chegando ao êxtase por ouvir que ele estava chegando ao êxtase. Ela deslizava para cima e para baixo, abocanhando mais a cada investida, desejando engoli-lo inteiro, embora ele fosse, é claro, grande demais para isso. Mas ela deu seu máximo, concentrada nos sons de prazer, no cheiro de sexo exalando do corpo dele, na sensação de ter as mãos dele lhe acariciando os cabelos e a parte de trás da cabeça.
– Sente-se em cima de mim, Any – sussurrou ele, não em tom de exigência, mas de apelo. – Suba aqui e me possua.
Possuí-lo. Anahi nunca havia visto um homem implorar usando tais palavras, embora ela mesma as tivesse dito. Ela se flagrou apreciando o poder sensual delas. Ele não a desejava simplesmente, ele precisava dela. Estava desesperado por ela.
Dando uma última sugada, ela afastou a boca e
olhou para ele. Ele estava olhando para ela, os olhos verdes brilhando de desejo. Tocando os ombros dela, Alfonso começou a incitá-la a se levantar e repetiu seu apelo:
– Quero que você me possua, Anahi.
Oferecendo um meio-sorriso a ele, ela ficou de joelhos. Estava quase nua, porém Alfonso ainda estava com as roupas praticamente lhe cobrindo o corpo. Então ela pôs as mãos no cós dele e baixou a calça e a cueca. Ele se ergueu para auxiliá-la, retirando os sapatos juntamente às roupas. A camisa caiu dos ombros com um simples meneio, e agora a mesa havia virado: ela era a única que usava uma peça de roupa.
Era, é claro, uma peça minúscula. E, assim que Anahi ficou de pé, Alfonso não tirou os olhos dela. Buscando os quadris dela, ele a puxou para mais perto até capturar a tira da calcinha entre os dentes. Afastando a calcinha, ele a provou com duas breves passadas de língua enlouquecedoras. O clitóris dela inflou contra os lábios dele.
– Por favor – sussurrou ela, sem saber do que precisava mais: de tê-lo lambendo-a até levá-la ao orgasmo, ou de tê-lo lhe rasgando a calcinha para que ela mergulhasse em cima da ereção.
– Já que você pediu com tanta gentileza – murmurou ele, voltando a boca ao ponto mais sensível. Tomando os quadris dela nas mãos, Alfonso retirou a calcinha e aninhou o rosto nas curvas.
Sentindo um foguete de clímax atingi-la, Anahi jogou a cabeça para trás e gemeu. Ela ainda estava gemendo quando Alfonso a puxou para cima de si. Ele olhou para a calça jeans no chão.
– Meu bolso…
– Estamos seguros – garantiu ela, já que estava tomando pílula. – Contanto que você esteja confortável com isso.
– Ah, estou tão confortável com isso – murmurou ele, de maneira rouca. – Mal posso esperar para sentir você em torno de mim, pele com pele.
Sentando-se em cima dele, as pontas dos dedos dos pés no chão, Anahi roçou de encontro a ele, amando o contato dos pelos do peito dele se emaranhando nos mamilos rijos dela. Alfonso baixou a cabeça para sugar cada um deles, com força e exigência.
– Cavalgue em mim – pediu ele, a boca ainda sobre o seio dela.
Ela se acomodou em cima dele, recebendo a ponta quente em seu canal úmido pouco a pouco. Ele estava
certo: ter pele com pele era fantástico. Ela podia sentir cada batida da pulsação dele através da ereção aveludadamente macia.
– Não consigo… aguentar mais… – disse ele, por respirações entrecortadas.
Como se tivesse atingido seu limite, ele apertou os quadris dela e investiu, empalando-a com força e bem fundo.
– Oh, Alfonso... – gemeu ela, chocada diante da total intensidade da coisa.
Foi necessário um segundo para Anahi recuperar o fôlego, pois ele a preencheu tão profundamente! Mas, quando ela o fez, precisou se movimentar. Necessitou deslizar para cima e para baixo. Ela cavalgou com investidas lentas, os braços nos ombros dele, olhando para o rosto de Alfonso enquanto ele a encarava.
Alfonso ergueu uma das mãos e segurou o rosto dela, puxando-a para si. Cobrindo os lábios dela com os dele, ele a beijou profundamente, deslizando a língua para dentro e para fora da boca de Anahi com carícias que combinavam àquelas lá embaixo, em seu centro feminino.
O beijo prosseguiu sem parar, desacelerando ou ficando mais frenético em reações espelhadas aos
movimentos dos corpos. Anahi cavalgou em cima dele, possuiu-o do jeito que ele exigiu, usando músculos dos quais nem mesmo se lembrava para prolongar o prazer de ambos.
A posição deles estava perfeita para dar prazer a ela tanto por dentro quanto por fora. E, em um instante, a fricção do clitóris lhe rendeu mais um orgasmo enlouquecedor.
Finalmente, no entanto, as pernas dela começaram a bambear. Ela não tinha certeza de quanto tempo mais poderia aguentar. Como se soubesse disso, Alfonso a abraçou, segurando-lhe a cintura, e então se levantou da cadeira.
A força daquele homem era indescritível.
Ainda enterrado fundo nela, Alfonso continuou a beijá- la enquanto caminhava até a cama. Ele a deitou de costas, deitando-se junto, e tomou o controle.
– Sim, Alfonso – arfou ela, as pernas em volta dos quadris estreitos dele.
Ele não respondeu. Estava ausente agora, mentalmente ausente, à mercê de seu corpo que mergulhava ferozmente. Anahi o abraçou para se jogar naquela viagem, sussurrando palavras frenéticas de prazer, dizendo a ele o quanto ele a satisfazia.
Até que ela também ficou incapaz de falar. Juntos, eles se perderam no poder do prazer até Alfonso gritar e chegar ao ápice dentro dela, fazendo Anahi espiralar rumo ao limite outra vez também.