Fanfics Brasil - 42 Provocante(Adaptada)

Fanfic: Provocante(Adaptada) | Tema: AyA Ponny


Capítulo: 42

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NO FIM,  Alfonso  não precisou se testar para saber como ele lidaria ao observar Anahi  tirar a roupa para outros homens. Porque, antes de ela subir no palco, Alfonso  foi obrigado  a  lidar  com uma  dupla  de  punks  que  não compreendiam as regras de um lugar tão elegante como aquele.   Um  deles   havia   dado   em  cima   de   uma garçonete e o outro havia avançado em uma dançarina. Alfonso  e  Bernie  agarraram os  rapazes  e  os  arrastaram porta  afora,  onde,  cheios  de  coragem em função  da

bebida alcoólica, ambos tentaram arranjar briga.

Talvez fosse a raiva residual que ele sentira ao ver sangue  nos  dedos  de  Anahi.  Ou  talvez  a  fúria  que inundara sua cabeça diante da ideia de que poderia ter sido  Anahi   a  dançarina  agarrada  pelo  pilantra,  mas, assim que o sujeito deu o primeiro soco, Alfonso  reagiu severamente.

Ele  havia  brigado  algumas  vezes  quando  jovem, antes   de   se   alistar  no   serviço   militar  e   também enquanto servia. E era dolorosamente fácil derrubar um bêbado. A briga acabou quase imediatamente depois de começar. Bernie despachou o amigo do bêbado quase tão rapidamente quando Alfonso  e ambos cumprimentaram um ao outro com um meneio de cabeça em agradecimento ao apoio.

– Valeu, cara – disse Bernie.

– Sem problemas.

Bernie sacudiu o cliente bêbado.

– Acho que é o mesmo pilantra que agarrou Rosa há um mês.

O queixo de Alfonso  enrijeceu. Se o sujeito já não estivesse sob o aperto firme de Bernie, ele poderia ter encontrado um motivo para dar mais um soco. Mas ele era  um  lutador  justo  e  não  faria  algo  tão  fora  dos

limites.

A não ser que o sujeito se libertasse… então seria justo.

O sujeito não conseguiu se soltar; Bernie tinha mãos firmes  e  começou  a  repreendê-lo  por assediar Rosa. Aquele incidente obviamente havia sido mais sério do que Alfonso havia sido levado a acreditar porque Bernie não se esquecera nem um momento dele.

Como  as  coisas  chegaram ao  ponto  do  confronto físico, Alfonso  resolveu se resguardar, assim como ao segurança  e  à  boate, e  telefonou para  a  polícia.  Ele queria aquele fato registrado agora, quando havia diversas testemunhas que tinham visto ambos atacarem as mulheres lá dentro, além da provocação no estacionamento.

Só que foi um azar Mark ter ouvido o chamado para a Leather and Lace e resolvido responder. Alfonso  viu o irmão sair do carro sem identificação e vir caminhando com animação, sorrindo abertamente.

– Entrando numa briga sem mim?

– Só estou fazendo meu trabalho – respondeu Alfonso, tentando descobrir um jeito de fazer Mark ir embora sem entrar na boate. Se ele estivesse de plantão, não teria sido um problema: o irmão dele era um policial

bonzinho demais  para  entrar em uma  boate  de  strip- tease enquanto estivesse trabalhando. Mas ele sabia quais eram os horários de Mark. De jeito nenhum ele estava trabalhando até tão tarde em um sábado. – O que você está fazendo aqui, afinal?

– Eu ouvi na radiofrequência. Noelle já estava na cama…  aquela  mulher vai  dormir às  20h toda  noite agora. Então pensei em dar uma passada aqui e ver se você estava bem.

– Você conhece este sujeito? – perguntou um dos policiais.

–  É meu  irmão  mais  novo  –  respondeu  Mark, as covinhas reluzindo.

– Mais novo por dez minutos – disse Alfonso, balançando a cabeça.

Foi necessária uma hora para esclarecer as questões ali fora. Alfonso  ficou perto da entrada, longe do palco, mas   soube   através   dos   clientes   o   que   estava acontecendo lá dentro. Então soube quando Anahi  se apresentou… e quando acabou.

Ela havia finalizado o primeiro número e não voltaria para o próximo por pelo menos uma hora ou duas. Tempo suficiente para Alfonso  se livrar do irmão.

– Vamos lá, deixe-me pagar uma cerveja para você –

disse  Mark,  assim que  os  últimos  carros  da  polícia saíram.

– Estou trabalhando.

– Tudo bem, então você paga uma cerveja para mim.

– Sem aceitar “não” como resposta, ele jogou o braço em torno do ombro de Alfonso  e o puxou para a boate. – Vamos lá, eu nunca estive nesse lugar.

– Noelle provavelmente não iria gostar.

– Estou visitando meu irmão gêmeo no trabalho. Não há nenhum mal nisso, há?

– Depende se você me visitou com olhos vendados.

– Vou ficar de costas para o palco – disse Mark. – Sério, faz semanas que não conversamos. Eu sei que tem algo incomodando você.

O  irmão  estava  certo.  Eles  andavam… desconectados. Não apenas por causa do que estava acontecendo  entre  Alfonso   e  Anahi, mas  também porque Mark  estava  prestes  a  se  tornar  pai.  Mark  havia mudado. Tinha prioridades diferentes, falava uma linguagem diferente, enxergava  o mundo de  um jeito diferente.

Noelle e o bebê eram a família dele agora. Ah, claro, ele amava o restante dos Herrera, mas havia cruzado aquele limite de filho e irmão para se tornar marido e

pai.

Alfonso  era o único irmão dos Herrera  que não havia feito isso.

– Vamos nos sentar aqui – disse Mark, fazendo um meneio em direção a duas mesas baixas e redondas em uma sala externa entre o átrio e o salão principal. Eles estavam fora de vista do palco.

Alfonso não ficou surpreso. Mark era um bom marido. Assim como o restante dos irmãos.

–   Tudo   bem.   –   Gesticulando   para   uma   das garçonetes, ele  pediu  uma  club  soda  para  si  e  uma cerveja para o irmão. Voltando à mesa, sentou-se de frente para seu gêmeo. – Não posso ficar sentado aqui por muito tempo, no entanto.

Mark se recostou na poltrona de couro.

– Confortável.

– Sim, é.

– O emprego tem bons benefícios?

Contendo um sorriso, Alfonso  simplesmente confirmou com a cabeça.

– Eu sou casado; esses dias já se foram há muito. Conte um pouco.

–  Conte  você  –  respondeu  Alfonso, antes  de  pensar melhor no assunto. – Conte-me como é isso.

Mark franziu a testa, obviamente confuso com a pergunta.

– Isso?

–  Casamento.  Como  é  estar  amarrado, comprometido?

Aquelas covinhas marcantes que haviam encantado as  garotas  desde  que  ele  tinha  2 anos  reluziram nas bochechas de Mark.

– É a melhor coisa. Noelle é tudo que eu sempre quis.

– Sim, mas como você sabia o que queria? – murmurou Alfonso, enquanto pegava sua bebida, virando metade dela em seguida.

Rindo, Mark admitiu.

–  Eu  não  sabia.  Acho  que  foi  mais  o  caso  de conhecê-la,     e saber,   que   qualquer   coisa   que   eu porventura  descobrisse  querer  para  minha  vida,  ela seria parte dela. Todo o restante se encaixou em função dela.

De algum modo, aquilo fazia bastante sentido para Alfonso. Porque,  embora  ele  estivesse  pensando  em dezenas de razões que explicassem por que ele e Anahi  não  podiam  fazer  a  coisa  funcionar,  sendo  que  a primeira era o fato de ela não querer que funcionasse,

ele não conseguia evitar esperar que funcionasse. Porque, conforme Mark havia dito, ele suspeitava que ela fosse a mulher certa. Que, independentemente do que  acontecesse  na  vida  dele, qualquer que  fosse  a direção que ele tomasse, o que quer que escolhesse, ele queria que ela fizesse parte de tudo.

Surpreendentemente, o irmão não o pressionou para saber o porquê de ele estar fazendo tantas perguntas. Provavelmente não por que não se importasse, ou não suspeitasse que houvesse um motivo por trás. Mas porque conhecia Alfonso  bem o suficiente para saber que pressioná-lo por respostas normalmente só o fazia se fechar mais.

Alfonso  agradeceu a cortesia. E percebeu novamente o quanto havia sentido falta do irmão.

– Ei, Alfonso, temos um encrenqueiro no bar – disse uma mulher.

Olhando por cima do ombro, Alfonso  viu uma das garçonetes, que estava revirando os olhos.

– A coisa está séria?

– Ainda não. Mas pode ficar se alguém não lidar direito com ele.

– Estarei lá em um minuto.  – Voltando-se para o irmão, ele acrescentou: – Hoje é noite de lua cheia? Os

malucos estão à solta.

Mark se levantou.

– Sim, inclusive eu. Eu devo estar maluco por ficar aqui com você em vez de estar em casa na cama com minha esposa.

Sentindo-se melhor do que se sentira em horas desde o  acidente  de  Anahi   com a  cadeira,  Alfonso   esticou  os braços e agarrou o irmão para um abraço breve. Mark arregalou  os  olhos.  Ele  era  o  irmão  expansivo,  não Alfonso.

– Por que isso?

Alfonso  balançou a cabeça.

– Não sei. Entregue à sua esposa.

– Tenho muitos abraços meus para entregar a ela – disse Mark, com um sorriso. – Mas agradeço mesmo assim.

O restante da noite passou rapidamente, com mais loucuras   com   as   quais   lidar.   Alfonso    não   estava brincando: os malucos estavam à solta, e muitos tinham resolvido aparecer na boate. Os seguranças tiveram que expulsar mais  sujeitos  naquela  noite  em especial  do que já haviam expulsado no mês anterior.

A única coisa positiva por estar tão ocupado é que

Alfonso  perdeu a última apresentação da noite da Rosa

Escarlate.  Ele  nem  mesmo  tinha  percebido  que  ela estava no palco até ouvir os aplausos, gritos e assobios intensos do público. Mas naquela hora ele estava do lado de fora, fazendo uma varredura no estacionamento para   se   certificar   de   que   nenhum   dos   clientes indesejados havia resolvido voltar.

Felizmente, ninguém voltou. Mas ainda havia outros problemas com os quais lidar, como a conversa com Harry sobre a cadeira quebrada de Anahi. Ela havia chamado o fato de acidente… e poderia ter sido um. Mas ele não queria correr nenhum risco. Ele e Harry conversaram sobre  instalar  câmeras  de  segurança  na área do porão da boate, para se conectar ao sistema já existente no andar de cima. O acidente de Anahi havia confirmado a suspeita que ambos possuíam.

Só por precaução.

Despedindo-se de Harry, Alfonso  seguiu para o andar de baixo, olhando para o relógio. Já havia passado das

2h, a boate estava fechada, todo mundo estava saindo. Mas ele sabia que ela havia esperado. Ela não iria embora sem vê-lo. Em parte porque queria ver a reação dele à apresentação dela. E também porque sabia que ele a mataria caso ela fosse sozinha para o carro.

– Any? – perguntou ele, batendo levemente à porta do

camarim.

Ela abriu imediatamente.

–  Oi.  –  Estava  mordiscando  o  lábio  e  as  mãos estavam entrelaçadas diante do corpo. Em vez de estar vestida para ir embora, ela usava apenas um roupão furtivo. Felizmente, no entanto, não estava usando máscara nem apliques no cabelo.

– Você está bem?

Ela assentiu, então olhou para ele através das pálpebras semicerradas.

– Hum, então…? O que achou? Ele a tomou nos braços.

– Não vi você dançar.

– O quê?

– Desculpe, havia outras coisas acontecendo.

– Eu soube que aconteceram alguns problemas.

– Sim.

Ela cerrou os  punhos  e os  colocou no quadril. A pose rendeu coisas legais, como a abertura do roupão na altura do pescoço, que revelou as curvas suculentas dos seios.

– Você está me dizendo que simplesmente teve de lidar com um monte de crises nos momentos exatos em que  eu  estava  no  palco?  E  que  foi  simplesmente

coincidência?

Ela  podia  não  acreditar,  mas  era  verdade.  Pelo menos ele achava que era. Alfonso  supunha que pudesse ter feito a varredura no estacionamento alguns minutos antes ou depois do show dela. Ele não havia avaliado sua decisão antes. Mas agora, repensando a situação… bem, talvez algo dentro dele quisesse se certificar de que  não  teria  de  ver  outros  homens  olhando  para  o lindo corpo da mulher que considerava ser dele.

– Você tem certeza de que vai ficar bem com isso?

– Ela empinou o queixo.  – Não vou conseguir lidar com isso se você der uma de homem da idade da pedra e tentar me arrastar pelos cabelos de volta para sua caverna.


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Autor(a): Erika Herrera

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  – Você, mulher. Mim, homem – disse ele, deslizando as mãos para baixo e abrindo mais o roupão dela. Ele aninhou o nariz no pescoço dela, inalando sua essência, percebendo que 24 horas tinha sido tempo demais para ficar  sem  fazer  amor  com  ela.  –  Eu  ter  monte   ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 14/06/2015 - 18:46:17

    Foi muito legal essa fic pena q acabou sem eles casarem e terem filhos....

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/06/2015 - 23:01:26

    Eles tem q ficar logo juntos.....

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/06/2015 - 18:41:45

    meu deus o que foi esse primeiro hot uallllllllllllllllllll

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 09:20:58

    nossa...não sabia dessa sua fic* vou começar a ler...

  • danny_portilla Postado em 14/03/2015 - 00:31:07

    holaaaa vou comecar a ler u.u

  • edlacamila Postado em 13/03/2015 - 15:33:22

    KKKKKKKKKKKKK Ainnnnnnnnnnn q pfto ponny juntos *-* , Ain naaaaaaaaaaaaao quero mais nn aceito o fim u.u KKKKKKKKKKK

  • edlacamila Postado em 03/03/2015 - 20:01:04

    Ainnnnnnn ponny tem q se resolver :/ Camila se deu bem Dean policial *_* postaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 19/02/2015 - 23:42:06

    Lay KKKKKKKKKKKKKKKKKKK, Pelo menos ajudou ela a abrir os olhos, Tadinho do Pon Anny já ta obcecada com essa ideia de fugir, Ixiiiiiiiiiiiii a cadeira e agr os chocolates :/ será q é essa delilah? Postaaaaaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 18/02/2015 - 22:48:47

    JESOOOOOOOOOOOOOOOS Q Hooooooooooooooooooooooot :3 , Eita Camila ARRASOU Dean BABANDO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK , Anny cochina fazendo coisas q nn deve embaixo da mesa :3 , Essa da cadeira ARMAÇÃO , Ainnnnn Poncho é mto fofoooo, Aveeeee coitada da camila :/ td isso pro Dean e o cara agarra ela e o dean ainda por cima diz isso ¬¬ Postaaaaaaaaaaaa <3

  • layaneponny Postado em 18/02/2015 - 20:17:57

    <333333333333333333333333


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