Fanfics Brasil - 6 Provocante(Adaptada)

Fanfic: Provocante(Adaptada) | Tema: AyA Ponny


Capítulo: 6

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– Oi – disse ele, quando finalmente chegou até ela.

–  Ei.  –  Ela  se  sentiu  quase  triunfante  por  ter alcançado  aquele  tom  de  desinteresse  casual.  Até mesmo conseguiu continuar inclinada de encontro à parede, provavelmente porque precisava do apoio. Ela

podia ter aprendido a lidar com os homens, mas nunca havia superado a sensação de ser a Anahi-nerd quando estava perto daquele ali.

– Há algo que eu possa fazer por você?

Ah, sim. Ela era capaz de pensar em várias coisas. Começando pelo troco por ele ignorá-la quando ela era uma  garota  rechonchuda  e  apaixonada.  E finalizando com ele nu na cama dela.

Mas ficar nua na cama com  Alfonso Herrera  envolveria sérias  complicações. A irmã  dela  era  casada  com o irmão  dele. As  famílias  eram velhas  amigas.  Se  ela sequer   olhasse   para   o   sujeito   com   interesse,   a vizinhança os faria produzir bebês italianos de cabelos castanhos em um ano.

Oh-oh. Não, obrigada. Não para Anahi  O sexo com Alfonso   seria  delicioso.  Mas  vinha  com consequências demais.

– Acho que não – respondeu ela finalmente. Ele não recuou.

– Tenho certeza de que há alguma coisa.

– O que foi, você virou garçom agora? – perguntou ela, achando graça da ideia de ele estar servindo mesas. Especialmente considerando que aquele peito dele poderia provavelmente funcionar como uma mesa.

Alfonso  tinha, tal como todos os filhos dos Herrera  trabalhado no restaurante durante o Ensino Médio. Do mesmo jeito que Anahi  trabalhara na confeitaria, frequentemente comendo seu salário para adoçar sua angústia adolescente.

Mas ele estivera na Marinha durante anos. Ela não o vira erguendo pizzas agora que estava de volta a Chicago. Não depois de erguer metralhadoras Uzi ou o que quer que aqueles soldados viris carregassem.

– Talvez. Por que você não me diz o que deseja e eu digo se posso conseguir para você?

Uma  pizza  fininha  e  cheia  de  queijo  ao  estilo  de Nova York foi a primeira coisa que veio à cabeça dela, mas  Anahi   não  queria  ser  enforcada  na  esquina  da Taylor com Racine.

– Eu já fiz meu pedido. Ele sorriu sutilmente.

– Eu não estava falando só da pizza.

Deus,  aquilo  foi…  sim, foi. Houve uma piscadela repleta de flerte naqueles olhos castanho-verdes dele. Ele estava jogando algumas insinuações sutis para ela, e aquilo havia ficado bem claro.

– Oh. – Foi tudo que ela conseguiu dizer.

A farinha de bolo deveria ter entupido seus genes de

femme-fatale   nos   últimos   dois   meses.   Só   isso explicava  como alguém com a  experiência  dela  com relação a  homens  poderia  não ter entendido o duplo sentido na frase dele.

– Quer se sentar enquanto aguarda seu pedido? – perguntou ele, gesticulando em direção a algumas cadeiras na área de espera.

– Não, obrigada. – Ela ficou em silêncio. Se abrisse a  boca  outra  vez, poderia  fazer  algo  estúpido  como falar uma besteira como: “Uau, o que eu não teria dado para você me olhar assim quando eu era adolescente.” E isso ela não queria fazer de jeito algum.

Ela cerrou os lábios. Iria ser Anahi  a muda desinteressada. O que era bem melhor do que Anahi  a mutante apaixonada.

– Que tal na mesa?

– Na mesa… o quê?

Ele sorriu outra vez, aquele sorriso sensual e autoconfiante  que provavelmente  fizera  mulheres  dos cinco continentes baixarem a calcinha 60 segundos depois de conhecerem-no.

– Podemos sentar a uma das mesas enquanto você aguarda seu pedido.

Deus, ela era uma idiota.

– Não, estou bem aqui, obrigada.

Ela precisava se dar uma folguinha por ser tão lenta. Afinal, Alfonso  Herrera  lhe bagunçava o cérebro desde que ela  possuía  10 anos, época  em que  sua  irmã  Maite  começara a namorar o irmão dele, Tony. E, embora ele sempre tivesse jeito com mulheres, nunca olhara duas vezes para ela daquele jeito.

Especialmente desde o casamento de Maite  e Tony. Aquele em que ela tropeçara em seu vestido marrom horroroso, o mesmo que era colado nos quadris e bumbum roliços,  enquanto  eles  estavam dançando  a valsa  obrigatória.  Ela,  a  garota  que  tivera  aulas  de dança desde os 3 anos, tropeçara.

Talvez não  fosse  tão  chocante.  Ela  estava preocupada  com o  que  ele  pensaria  das  palmas  das mãos    suadas    dela.    Estava apavorada   por   sua maquiagem estar borrada no rosto, revelando que ela tivera a maior das crises de acne naquela manhã.

O nervosismo, somado aos compassos apavorados do tamborilar de seu coração e ao formigar doloroso de seus   seios   pequenos   no   ponto   onde   roçavam  de encontro à lapela do smoking de Alfonso  deixou-a tonta. Tão tonta que ela falhara o passo na beirada da pista de dança levemente elevada e ambos caíram sobre uma

mesa   repleta   de   biscoitos   e   doces   preparados especialmente pelos pais dela para o casamento.

Não fora algo bonito de se ver.

Amêndoas confeitadas de todas as cores voaram em todas  as  direções.  O bumbum dela pousara em uma bandeja de pastéis de nata, os cotovelos sobre pilhas de waffles italianos. O vestido subira até a cintura para revelar  uma  cinta  que  ela  usara  no  esforço  para esconder  sua  barriga  resultante  da  comilança compulsiva de biscoitos após a escola.

A cereja do bolo de cinco andares coberto por creme italiano,  que   de   algum  modo   ela   não   conseguira destruir, fora Alfonso  Ele se embolara no vestido e caíra em cima de Anahi  aberto sobre o peito dela.

E bem entre as pernas dela.

Foi a primeira, e última, vez que ela imaginara que Alfonso   Herrera   estaria  entre  suas  pernas,  o  que  tanto partira seu coração quanto alimentara algumas fantasias intensas durante seus anos no Ensino Médio. Chocada pela imprevisibilidade e pelo prazer da coisa, ela fora lenta ao abrir aquelas pernas e permitir que ele se levantasse.  Lenta  o  suficiente  para  o  momento  ir de “constrangedoramente longo” a “indecentemente chocante”.

Ela pensara que a mãe fosse matá-la mais tarde.

Mas isso não fora tudo. Porque Anahi  tinha a sorte de alguém que quebrava espelhos como meio de vida, o incidente também fora a cena principal do dia. O cinegrafista havia captado a coisa inteira na filmagem, criando uma obra-prima que iria zombar dela por toda a eternidade.

Ela se tornara motivo de chacota. Todos os convidados gritaram, aplaudiram e a provocaram com isso por meses depois. Ela podia muito bem usar um cartaz se autoproclamando “a púbere apaixonada que esmagou os biscoitos e se esfregou no padrinho no casamento dos Herrera -Portilla 

–  Eu  não  vi  você  por  aqui  antes  –  disse  ele, finalmente quebrando o silêncio que havia caído entre eles.

–  Eu  venho  aqui  algumas  vezes  por  semana  –

respondeu ela.

Ele deu de ombros.

– Eu estive fora por muito tempo.

– No serviço militar.

–  Certo.  As  coisas  definitivamente  mudaram  por aqui nos últimos 12 anos.

– Talvez em alguns aspectos – disse ela. Então ela

olhou ao redor e viu pelo menos  cinco pessoas  que conhecia… todas observando atentamente enquanto ela conversava com Alfonso  Franzindo a testa, Anahi  murmurou:  –  Em alguns  aspectos, ainda  é  a  mesma cidadezinha desgraçada que sempre foi.

Ela foi surpreendida com uma risada dele.

–  De  algum  modo,  acho  que  temos  muito  em comum.

A risada suavizou o rosto bronzeado dele, formando rugas ao redor dos olhos. E também o deixou absolutamente irresistível, conforme várias mulheres sentadas por perto indubitavelmente também notaram.

Alfonso  fora incrivelmente lindo quando adolescente. Esbelto e musculoso, sombrio e intenso. E aos 30 anos ele era absolutamente de fazer babar. Não que tivesse mudado muito… Apenas havia amadurecido. Enquanto antes era apenas um cara sexy, agora era um homem durão, de parar o coração, grande, largo, poderoso e intimidador.

Ela não presumia que ele tivesse mudado por dentro, no entanto. Uma vez um Herrera  sempre um Herrera  Os homens daquela família sempre tiveram um bom coração.

Honestamente, fazendo uma  retrospectiva, se  Alfonso 

tivesse sido um babaca a respeito do que havia acontecido no casamento, ela poderia ter superado sua paixonite muito antes, e o momento atual seria muito mais simples. Ela podia mandá-lo se danar, lembrá-lo que ele havia rido dela uma vez e aumentado sua humilhação. Só que… ele não tinha feito isso. Desgraçado.

Ele fora muito doce, ajudando-a cuidadosamente a se levantar… assim que ela libertara os quadris dele de sua  chave  de  perna.  Ele  limpara  delicadamente  o açúcar de confeiteiro e o creme do rosto dela. Ajudara a recolocar o vestido no lugar sem fazer nenhuma piadinha sobre suas coxas roliças ou sobre a cinta. Fingira que não tinha sido praticamente violado por ela. E a ajudara a retornar à pista de dança, dando continuidade à valsa. Certamente, a única coisa irritante que ele fizera foi começar a chamá-la de “doçura”.

Conforme a mãe dela sempre dizia, ele fora criado do jeito certo. Exatamente como os irmãos. Era totalmente  cavalheiro, um protetor, e  nunca  lhe  dera olhadelas que não fossem meramente amigáveis. Aos olhos dele, ela sempre fora a irmã caçula de Maite  a bailarina  gordinha  que  parecia  uma  salsichinha recheada com seu tutu e meia-calça cor-de-rosa, e ele a

tratara com nada além de uma gentileza de irmão mais velho.

Até agora.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cami talvez vc já tenha lido é uma adaptação do livro ,provocante da Leslie


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 14/06/2015 - 18:46:17

    Foi muito legal essa fic pena q acabou sem eles casarem e terem filhos....

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/06/2015 - 23:01:26

    Eles tem q ficar logo juntos.....

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/06/2015 - 18:41:45

    meu deus o que foi esse primeiro hot uallllllllllllllllllll

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 09:20:58

    nossa...não sabia dessa sua fic* vou começar a ler...

  • danny_portilla Postado em 14/03/2015 - 00:31:07

    holaaaa vou comecar a ler u.u

  • edlacamila Postado em 13/03/2015 - 15:33:22

    KKKKKKKKKKKKK Ainnnnnnnnnnn q pfto ponny juntos *-* , Ain naaaaaaaaaaaaao quero mais nn aceito o fim u.u KKKKKKKKKKK

  • edlacamila Postado em 03/03/2015 - 20:01:04

    Ainnnnnnn ponny tem q se resolver :/ Camila se deu bem Dean policial *_* postaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 19/02/2015 - 23:42:06

    Lay KKKKKKKKKKKKKKKKKKK, Pelo menos ajudou ela a abrir os olhos, Tadinho do Pon Anny já ta obcecada com essa ideia de fugir, Ixiiiiiiiiiiiii a cadeira e agr os chocolates :/ será q é essa delilah? Postaaaaaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 18/02/2015 - 22:48:47

    JESOOOOOOOOOOOOOOOS Q Hooooooooooooooooooooooot :3 , Eita Camila ARRASOU Dean BABANDO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK , Anny cochina fazendo coisas q nn deve embaixo da mesa :3 , Essa da cadeira ARMAÇÃO , Ainnnnn Poncho é mto fofoooo, Aveeeee coitada da camila :/ td isso pro Dean e o cara agarra ela e o dean ainda por cima diz isso ¬¬ Postaaaaaaaaaaaa <3

  • layaneponny Postado em 18/02/2015 - 20:17:57

    <333333333333333333333333


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