Fiquei chocada com o jeito que Alfonso saiu da minha casa no dia anterior. Eu com aquele fogo todo, e ele saiu assim, sem mais nem menos! Me deixou subindo pelas paredes! Consegui me acalmar altas horas da madrugada, resistindo ao impulso de ligar para ele e pedir sexo por telefone. Mas só porque ele marcou uma aula para hoje. Pelo visto eu não era a única que não via a hora das aulas.
Hoje eu nem havia me dado o trabalho de colocar muita roupa, apenas um short curto e uma blusa transparente, com uma lingerie vermelha e sensual por baixo, que fazia um contraste fantástico com a minha pele clara.
E... 15 horas! Finalmente! Ei, quem disse que eu estava contando as horas? É só que vi agora ali o relógio... OK, confesso, eu estava contando as horas.
A campainha tocou. Quase dancei de tão feliz que fiquei. Está bem, parei. Fui andando até lá, imaginando o que veria quando abrisse a porta. E bem, me surpreendi.
Alfonso estava com o braço apoiado na parede ao lado da porta, com a cabeça baixa. Ele não estava mais “fantasiado” de professor: usava uma calça jeans casualmente abaixada, uma camisa branca que marcava perfeitamente seus músculos delineados e um tênis na mesma cor. Seus cabelos estavam mais bagunçados do que o normal e seus olhos verdes estavam muito brilhantes.
Alfonso olhou pra mim, sorriu cínico e colocou um dedo embaixo do meu queixo, fechando a minha boca. Só aí que percebi que meu queixo havia caído - e eu quase babado de verdade - ao ver aquele homem perfeito à minha frente.
Ele entrou sem ser convidado - não que ele precisasse - e estralou os ossos do pescoço voltando a me olhar. Eu apenas o segui, fechando a porta atrás de mim.
Alfonso enlaçou os braços em minha cintura me puxando para si com força e me deu um beijo de tirar o fôlego. Sua língua penetrou na minha boca, buscando a minha com voracidade, alternando entre mordidas no meu lábio inferior, enquanto seu membro já dava sinal de vida lá quando roçava em mim.
Deixei escapar um gemido entre nossas bocas e o senti sorrir, sem desgrudar-se de mim. Me afastei dele, com muito esforço, o olhei, sorrindo safada.
- Qual vai ser a lição de hoje? - Perguntei, passando a língua pelos lábios.
- Sexo oral. - Ele respondeu, passando a mão por cima de seu membro escondido sob a calça e me olhando safado.
Meus olhos se arregalaram. Eu ia ser chupada! E ia chupar aquele p..au gostoso!
- Hoje... Nós vamos ao seu quarto. - Ele falou, desabotoando sua camisa.
Meu quarto. OMG, pensei rápido. Estava uma bagunça! Nem passou pela minha cabeça... Mas ele não esperou resposta. Deixou seu peito aparecendo, sem tirar sua camisa, - ela estava apenas desabotoada - e se dirigiu as escadas.
Segui-o, temendo a sua reação quando entrasse no meu quarto. Ele subiu as escadas na minha frente, e eu pude ter uma visão perfeita da sua bu..nda e sua boxer preta, que estava aparecendo. Não resisti, tive que apertar aquela bu..ndinha, ele apenas me olhou por sobre o ombro com a cara de vadio.
Nessa hora minha pobre calcinha já estava completamente melada de tesão. Ele entrou no meu quarto - adivinhou, pelos posters de bandas provavelmente - e se virou para mim, com um sorriso brincalhão no rosto.
Olhou para a estante ao lado e voltou a olhar para mim.
- Revistas pornográficas, Anahi? - Ele disse, me estudando. - Acho que aproveitou muito da aula de ontem, certo? - Ele falou, agora com uma expressão séria e muito sexy.
Eu assenti e mordi o lábio, olhando-o firmemente. Alfonso forçou-me a andar para trás, chegando cada vez mais perto de mim, e quando eu bati minhas costas na parede, ele colocou as duas mãos, uma de cada lado do meu corpo.
- Por que fugir, Anahi? Você não gosta do meu - ele esfregou seu membro em mim - tamanho? - Ele disse, mordendo os lábios.
- Uhhhh... - Eu gemi.
- Me responda. - Ele falou, seco.
- G...osto! Demais. - Tentei falar.
- Quando eu fizer uma pergunta, Anahi. Você responde. - Ele disse, me olhando sério, seu hálito delicioso batendo contra meu rosto.
- Sim. Está bem, professor Herrera. - Sussurrei, totalmente perdida.
- Anahi, Anahi. Deite-se na cama. Agora. - Ele sussurrou, ainda me olhando sério. Eu não sabia como mover minhas pernas, então ele continuou:
- Obedeça. Agora. - Ele falou, tirando um braço do lado do meu rosto, onde estava apoiado. Saí caminhando rápido, e me deitei rapidamente na cama.