Fanfic: Love or Power? | Tema: Justin Bieber
A noite era chuvosa, com trovões e raios aranhando os céus, eu me sentia dentro de um filme de terror, e a realidade não estava muito longe disso. Estava congelando de frio, papai estava bem a minha frente, a cada segundo que se passava eu sentia mais medo, toda a facção estava atrás de mim. Justin Bieber e seus homens estavam um pouco próximos de nós, era só o Carter chegar para nosso show começar.
A impaciência me dominava, eu me preparei para aquilo durante meses, mas ainda havia certa insegurança dentro de mim, só tínhamos uma chance, se falhássemos perdíamos tudo o que havíamos construído em anos. Aquela era a disputa para ver quem iria assumir todo o tráfico de drogas do país, três facções e uma chance. Poderia parecer tolo, mas era assim: apenas uma poderia assumir, e que se Deus quiser seriamos nós.
Ao longe pude ver, Brenton Carter havia chegado. A guerra havia começado, ouviam-se tiros por todos os lados, ganhava guando matavam-se todos os integrantes das gangues inimigas, nós não estávamos em maioria, nossas chances eram poucas, mas havia-se esperança.
- Vamos filha!-papai me puxava com força, tínhamos que tentar matar o Carter, esses tipos de “guerra” não costumava durar muito tempo, o segredo era ser rápido e saber fugir. Metade de nossos capangas já avia morrido, tanto a gangue do Bieber, tanto a do Carter não tinham muitas pessoas.
Já haviam se passado duas horas naquilo, eu tinha recarregado meu revolver umas dez vezes, o cansaço estava me consumindo, até que chegou um ponto crucial, meu pai, Brenton Carter, Justin Bieber e eu. Éramos apenas nós quatro, Richard, meu pai havia me pedido que eu ficasse escondida, ele iria sozinho. O medo que já tinha, só havia piorado: uma garota de 15 anos de idade isolada num canto, no meio de uma guerra de traficantes com seu pai no meio deles, ele era a única coisa que eu tinha, minha mãe havia me abandonado guando eu era apenas uma recém-nascida, ele que me acolheu, me deu abrigou, por isso o amo de tal forma, me orgulho de ter seu sobrenome e seu sangue correndo em minhas veias.
- Megan, eu te amo!-ele beijou minha testa, meu choro estava descontrolado, mal pude me conter.
- Eu também te amo papai. –o abracei forte ele foi.
Cada um deles segurava um revolver na mão, eu tentava fazer o mínimo de barulho possível para não notarem minha presença ali, eles não falavam absolutamente nada, apenas esperando para ver quem iria dar o primeiro tiro. O silêncio reinava naquele lugar abandonado e cheio de cadáveres, até que se ouvira o barulho de sirenes, aquelas luzes vermelhas e azuis invadiram o local, os três começaram a correr, meu pai virou-se até mim fazendo um gesto para que eu continuasse ali, e eu obedeci.
Achei que eles iriam e não voltariam mais, porém me enganei, Brenton Carter havia voltado, trazendo consigo dois revolveres calibre 38, atirando com toda para cima dos policiais, não parecendo se importar se iria morrer ou não, eu olhava boquiaberta com sua atitude. Em questão de segundos sua feição de macho havia sumido no rosto, haviam atingido o poderoso Brenton Carter, ele pôs sua mão no local do tiro, caindo no chão. Os polícias o pegaram o puseram na viatura e chamaram reforços.
Precisava achar um jeito de sair dali, e rápido. Pude ver um beco, todos os polícias estavam totalmente distraídos em saber de como aquilo havia acontecido, corri desesperadamente até lá, joguei-me nos braços de papai mais uma vez, como se fosse a última, ele estava de joelhos, como se fosse um escudo me protegendo, quem estava ao longe dificilmente notaria minha presença atrás dele.
Pude ouvir um alto som, um tiro. Eu estava abraça ao tronco do corpo dele, com um dos ouvidos bem próximos do seu coração, guando ouvi o barulho do tiro bem próximo a mim, notei que seus batimentos cardíacos começaram a diminuir e devagar parou. Não sabia bem como agir, no primeiro momento fiquei estática, totalmente sem reação.
Seu corpo caiu para o lado, e eu ainda de joelhos olhei boquiaberta para quem tinha atirado: Justin Bieber. Minha boca gelou, minhas mãos tremeram e sentimento era de revolta. Ele tinha um olhar frio e tenebroso, mas assim que seus olhos se encontraram com os meus sua feição mudou, agora era de alguém que não acreditava com que acabou de fazer, suas mãos foram diretamente para a cabeça em um ato de desespero, o suor descia em seu rosto.
As lágrimas desceram de meus olhos e ele simplesmente fugiu, que tipo de pessoa ele era? Como pode fazer isso? Mil perguntas surgiram em minha mente e simplesmente me perdi nelas, não sabia o que pensar, o que fazer ou como agir. Mas de uma coisa eu sei: A morte de meu pai será vingada.
Continua...
Autor(a): Maria Rita
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