Fanfics Brasil - Capítulo - 4: Está livre, gazela! Steal Me (Vondy)

Fanfic: Steal Me (Vondy) | Tema: Rebelde, Vondy


Capítulo: Capítulo - 4: Está livre, gazela!

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A pulsação causada pelas batidas da música alta invadiam meus sentidos sem me pedir permissão, fazendo com que o som se tornasse ecoado diante de meus ouvidos e o timbre de voz tivesse a necessidade de ser aumentado para facilitar a compreensão do que estava sendo dito.


– Eu gostei de você. – Falei para Christopher, estávamos sentados à mesa redonda e pequena de apenas dois acentos tentando ignorar o som alto e dar continuidade a nossa conversa. – Vou te deixar escolher este desfecho. – Ele me olhou de soslaio, desconfiado.


– De que tipo de desfecho estamos falando?


– O desfecho da negociação.


– Sem problemas. – Ele respondeu sem graça, gargalhando, provavelmente pela confusão que eu o fizera pensar. – E como vai ser?


– Ainda não sei, mas eu posso bajular você... Christopher você é tão talentoso e tão bom no que você faz, é o melhor do mundo. – Falei me escorando na mesa, para diminuir a proximidade entre nós, olhando diretamente em seus olhos para que parecesse convincente. - Também posso te dar uma esnobada: não vai conseguir nada melhor mesmo, querido. E de qualquer forma eles vão me pagar. – Fiz a melhor cara de esnobe que pude enquanto movia a cabeça a cada palavra dita, arrancando ainda mais gargalhadas de Christopher. – Também posso me fingir de coitadinha: ai eu tenho uma doença crônica...


– Quem disse que os homens só fazem o que as mulheres querem se forem manipulados? – Ele interrompeu minha interpretação, e olhando-me de forma desafiadora pela primeira vez.


– A história. Experiência própria. Comédias românticas... E a revista Puzzle. – Ele riu, enquanto eu deixei um pequeno sorriso se formar no canto de meus lábios. – Se você realmente não quisesse não estaria aqui atoa, confessa. – Cruzei os braços e fiquei fitando o fundo de seus olhos castanhos.


– Só quero ver se tenho mais opções, afinal, quem não gosta de opções?


– Pessoas perfeitas das quais possuem uma vida perfeita.


– Você tem uma vida perfeita, Dulce?


– No trabalho? Eu até tinha antes de me rebaixarem de cargo, e no resto é melhor nem comentar. Cuidado com a minha maré de azar, ela pode te alcançar. – Respondi seca.


– Adoraria saber mais sobre você.


– E eu adoraria que você aceitasse a proposta logo, mas não podemos ter tudo na vida. – Avistei um homem que aparentava mais ou menos uns 38 anos passar pela mesa, sua roupa sofisticada e seus cabelos longos e cacheados da tonalidade castanha começando a se tornar grisalho me fizeram reconhece-lo imediatamente, fazendo-me gritar seu nome antes que ele se afastasse demais.


– Kunis? – Ele virou-se para procurar quem havia o chamado e, ao me ver seguiu em minha direção para me cumprimentar.


– Dulce Maria. – Ele respondeu daquele jeito sedutor enquanto depositava um beijo em minha bochecha. – Que coisa, vejo que está acompanhada. – Ao terminar essa frase o ar de deboche e até um pouco de raiva foi sentido em seu tom de voz. – Pensei que havíamos combinado de sair.


– Sabe como é, não é? Ossos do oficio.


– Esse é Kunis, Kirk Kunis? Eu sou Christopher Uckermann, é um prazer imenso te conhecer.


– Quem é esse, Dulce? – Kunis olhou enojado para o moreno.


– Christopher Uckermann, seu futuro novo modelo da Puzzle. – O homem grisalho cumprimentou Christopher, porém creio que ele havia sussurrado alguma ameaça ao pé do ouvido do rapaz, pois ao se afastar Christopher estava com o semblante aparentemente assustado, o que me fez gargalhar alto fazendo com que ambos me olhassem de maneira abrupta.


* * *                                      


Ao sairmos do bar começamos a seguir rumo ao caminho de casa, que para ser sincera não era muito longe de onde estávamos.


– Kunis parece ser um cara legal. – Ele falou em tom monótono e apático, como se estivesse contrariando as próprias palavras mesmo sem acrescentar nada. – Gente boa. Como se conheceram?


– Colaborei pra ele perder a virgindade.


– Como assim? – Christopher estava com os olhos estatelados.


– Apresentei um amigo para ajudá-lo com... Você sabe... Esse probleminha. – Suspirei alto. – Bons tempos aqueles da cadeia.


– Você já foi presa? – O moreno gritou enquanto permaneci sem expressão alguma em meu rosto.


– Tem algum preconceito?


– Não. Ahn, então vocês se conhecessem há muito tempo?


– Não... Uns sete meses. – Dei de ombros e segurei a risada, olhando para o outro lado da rua. Não podia rir agora, não podia.


– Nossa. – Christopher disse espantado com os olhos estatelados e a boca aberta, visivelmente transtornado pela informação. – Será que ele também é grisalho lá em baixo?


– Não, segundo meu amigo ele faz uma depilaçãozinha básica.


– Ai que nojo. – Ele respondeu fazendo seu rosto se transformar em uma careta de asco enquanto olhava para o final da rua, eu já estava começando a rir desenfreadamente. – Acho que vou ter pesadelos.


– Eu tô brincando com você, ele é um velho amigo meu.


– Vocês usam o mesmo shampoo? – Ele perguntou em tom brincalhão, mexendo nos cabelos longos e imaginários, me surrupiando mais uma gargalhada. – Faz tempo que ele não visita um barbeiro, o cabelo já está grande.


– Isso é um charme.


– Em 1980 devia ser um charme mesmo.


Continuamos a seguir nosso rumo até passarmos em frente a um prédio abandonado não muito alto e com a garagem aberta, como sempre, sabia que tinha que convencê-lo a aceitar a proposta e usaria todas as minhas armas disponíveis. Agarrei seu braço direito e o arrastei rapidamente para o estacionamento, já havia começando a subir os degraus da escadaria que ficavam ao lado do elevador desativado quando o moreno indagou.


– O que estamos fazendo? Isso não é proibido?


– Disseram que passaria um cometa perto da Terra, quero vê-lo! – Exclamei como se fosse obvio, porém eu sabia que minha desculpa havia sido tola, mas ele continuou seguindo meu enclaustro sem grandes especulações.


– Um cometa? Fale a verdade, onde está me levando? Vai me abusar? – Cruzei a faixa de segurança e terminei de subir os degraus, entrando por uma porta cinza metálica, no que Christopher passou pela porta eu a fechei e juntos andamos até a ponta do terraço observando uma visão privilegiada da Cidade do México.


– Aqui estamos, espaço aberto. – Falei com desdém, olhando-o em seguida. – Sinta-se uma gazela livre. – Ele ao menos riu do que eu acabara de falar, parecia estar ocupado demais em estar maravilhado com os milhares de pontos luminosos que estavam abaixo de nós, e como tudo parecia relativamente mais calmo e limpo naquele lugar, mesmo que o vento estivesse cortante e a temperatura estivesse mais gélida do que o normal, mas eu não havia do que reclamar naquele momento.


Ambos ficamos em silêncio, e por mais incrível que pareça aquele momento não havia se tornado constrangedor, apenas ficamos ali ouvindo o uivar do vento forte e as luzes da cidade gradativamente irem se apagando ao soar dos relógios. Decidi interferir aquele momento perguntando-lhe algo para não nos esquecermos do real motivo que havia nos trazido até ali:


– É a sua família que não quer que aceite esse emprego?


– Por quê? – Pela visão periférica pude notar que ele me olhava, sua voz estava passiva, mas o timbre usado mostrava que ele estava na defensiva, como se minha pergunta pudesse afeta-lo de alguma forma.


– Porque normalmente os pais não querem que os filhos se distanciem tanto. – Respondi dando de ombros, ainda sem voltar a olhá-lo.


– Eu poderia perguntar somente ao meu pai, mas eu não o fiz... – Ele fez uma longa pausa, suspirando entremeio a seus pensamentos que pareciam se formar sobre sua cabeça como uma nuvem negra. – Mas provavelmente ele me diria para seguir minha intuição e que independente de qualquer coisa ele ficaria orgulhoso. – Christopher pareceu ficar transtornado com o assunto, fazendo com que seus olhos criassem uma linha tênue, sua expressão tornou-se apática. Por essa razão decidi descontrair o rumo da conversa.


– Quer ver uma coisa bem legal?


– Vai tirar a roupa? – O ignorei e me afastei do rapaz em seguida deitando no meio do terraço, gritei para o mesmo vir deitar-se comigo, e ele veio sem questionar. Ambos estávamos deitados no chão olhando para as estrelas, daquele lugar a escuridão prevalecia de tal modo onde era possível enxergar a poeira cósmica no céu.


– Isso é lindo. Surpreendente! – Christopher sussurrou mais para si mesmo do que para mim. – É agora que o cometa irá passar? – Gargalhamos enquanto eu dava um soco no braço do moreno.


– Venho aqui para pensar quando as coisas ficam difíceis lá em baixo. – Suspirei pesarosamente. - É a minha versão mexicana de uma montanha...


– Mas e o cometa?


– Já deve ter passado. – Ri sem humor.


– Sempre traz as pessoas aqui ou realmente quer me abusar?


– Na verdade eu nunca tinha trazido ninguém aqui. – Respondi franzindo o cenho, notando que o rapaz havia copiado minha expressão.


– Estou me sentido honrado.


– Se você contar desse lugar pra alguém eu arranco suas orelhas e as grampeio no seu pescoço.


– Todos são tão violentos nessa cidade, acho que vou voltar para a minha cidade natal. – Respondeu divertido, fazendo-me rir junto a ele. Chequei o horário em meu relógio de pulso e levantei-me num pulo, andando apressada na direção da saída do edifício, gritando para Christopher, mas sem voltar a olhá-lo.


– Última parada, vamos logo.


– Mas aqui está tão gostoso.


– É, eu sei garoto! Mas aqui é o México, agitação.


– Mas eu quero ver o meteoro.


– É um cometa, mas não tem importância agora. Vem, anda logo. – O apressei enquanto mantinha a porta aberta esperando que ele passasse para que eu pudesse fechá-la.


Descemos correndo os graus fazendo com que o som ecoado metálico ficasse mais alto a cada passo, logo já estávamos fora prédio e com isso senti uma leve brisa me invadir as roupas, fazendo com que alguns fios de meus cabelos decidissem escapar do coque me deixando com aparência de desajeitada, passei as mãos sobre o mesmo na esperança de arrumá-los e felizmente havia conseguido. De repente uma voz grossa gritou pelas nossas costas de forma autoritária, roubando minha atenção no mesmo instante.


– Parados aí, jovens! – O policial gritou enquanto se aproximava. – O que os dois delinquentes estavam fazendo ali? Não sabem que é proibido? 


– Calma senhor, não é o que está pensando...


– Então pensarei melhor sobre isso na delegacia! – Ele disse ríspido, fazendo com que Christopher me olhasse desesperado.


– Tudo bem, mas precisamos ir em viaturas separadas. – O moreno cruzou os braços de forma rabugenta, estava pronta para perguntar que diabos estava acontecendo quando percebi o que ele estava fazendo. Só precisou de um olhar para que eu pudesse entender. 


– Isso mesmo, dessa forma eu não teria que me preocupar em estar sendo perseguida por você, assim como todos os dias. – Falei também cruzando os braços e dando de costas para o mesmo, fazendo birra assim como uma criança mimada. 


– E porque você acha que eu iria te perseguir garota? Bebeu? Com certeza não foi escolha minha te encontrar no terraço! – Cínico! A falsa indignação dele foi tão verdadeira que eu mesma quase acreditei. 


– Você com toda a certeza viu que eu entrei no prédio, então por que decidiu me seguir? 


– Eu não te devo satisfações! 


– Ei! Vamos parar com isso! Vocês podem me explicar o que aconteceu? – A confusão no rosto do homem fardado quase me arrancou uma risada, embora ele tivesse acabado de nos lançar uma bela pergunta. 


– Eu estava passando mal, me sentindo sem ar. Talvez fosse o cheiro de certas pessoas que estavam me seguindo, não é mesmo Uckermann? – Quando ele abriu a boca pra retrucar eu continuei. - Mas, para a minha infelicidade esse aí também decidiu ir até o terraço... – Apontei para o moreno. – E como sempre, quando ele está perto acontece algo ruim, então o senhor logo deduziu que estávamos aprontando. 


– O “esse aí”. – Ele fez aspas com as mãos. - Tem nome, minha querida. 


– Não sou sua querida.                  


– Garoto, posso saber qual a sua desculpa? – O policial perguntou antes que ele me respondesse. 


– Eu só queria ver o meteoro.


– Cometa. – Sussurrei em sua direção. “Parabéns Christopher Uckermann, entre tantas outras desculpas convincentes ele decidiu escolher a mais tosca de todas.” Pensei comigo mesma.


– Sei... – O senhor disse simplesmente, não acreditando em nenhuma palavra da qual houvera sido dita. 


– Que foi? Eu gosto de astrologia. 


– Mas aposto que você queria me seguir. – Christopher riu ironicamente antes de me responder.


– Querida, você não é tudo isso que está pensando, não. Mamães mentem, sabe? Todas acham seus filhos perfeitos e a sua deve ter te deixado bem egocêntrica. 


– Deixa de ser cínico! Você é o primeiro a me cantar! 


– Será que tem como os dois pararem?! – O homem falou cansado. 


– Desculpe. – Falamos em uníssono. 


– Sério que você tem que falar junto comigo também? E ainda fala que não é perseguição. – Retruquei segurando a risada pelo exagero. 


– Garota, você precisa de um psicólogo. Sua mania de perseguição é séria! 


– Eu já disse pra pararem com isso e não vou repetir! 


– Desculpe. – Repetimos juntos novamente. 


– Quer saber? Vão embora os dois, só fique claro que isso não se repita.


Girei nos calcanhares e comecei a correr enquanto o garoto me seguia, tínhamos que ser rápidos para conseguirmos chegar a tempo no local desejado. Em questão de minutos nos encontrávamos numa rua lotada de pessoas, os outdoors luminosos machucavam um pouco minha vista e o trânsito estava infernal como de costume.


– Ahn, você quer me mostrar o Parque Hundido? Isso aqui não é turístico, querida. – Ele respondeu com deboche.


– Primeiro: Eu não sou sua querida. Segundo: Cala a boca e me segue.


– Vem cá, por que você tem que correr para todos os lados? – Christopher perguntou já mantendo seu tom de voz mais alto do que o de costume, acima do barulho que tomava conta daquele lugar. Seguindo-me multidão adentro.


– Chegamos. – Respondi decidida, parando em frente a uma porta totalmente negra da qual havia dois seguranças rodeando-a.


– Aqui? Você está de brincadeira? – O rapaz mal havia conseguido terminar de reclamar quando os seguranças fizeram um sinal positivo com a cabeça e abriram as portas, agarrei o braço de Christopher e o arrastei para dentro do local, o som da música alta preencheu nossos ouvidos. “E que comece o show” – pensei comigo mesma.


 


 


 


 



 


OOOOOI, OI GENTE! Como vocês estão? 


Queria agradecer muuuuito as pessoas que favoritaram, isso me anima muito. :3 


Continuo quando tiver mais comentários, okay?


souzalorrany: Oi babe, eu que adorei seu comentário. Obrigada mesmo, espero não te decepcionar. <3


crlvondy: To chorosa com esse comentário, alguém me traz um lencinho pra chorar? HAHAHA. Aliás, seja super bem-vinda leitora novaaa :3 obrigada mesmo, você é uma fofa. Já pensei em ser escritora sim, mas tenho muito medo de não ser boa o suficiente e acabar fracassando, então deixo esse sonho de lado... Hmmmm, apressadinha HAHAH logo, logo você descobre mais sobre o casal Vondy nessa web. Conrinuei, espero que goste. <3



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Autor(a): jaded

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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A música estava tão alta a ponto de não conseguir ouvir meus próprios pensamentos; isso era bom, assim eles não me perturbariam pelo resto da noite. Pelas batidas inicias era possível distinguir qual era a música que havia começado a tocar – New York, New York de Frank Sinatra. Automaticamente meus olhos chocara ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • jack_ Postado em 14/03/2015 - 15:41:06

    ATÉ QUE ENFIM VOLTOU

  • crlvondy Postado em 26/01/2015 - 19:55:00

    Eu quero muito vc de volta!Tá me deixando aflita!!! POSTA +

  • jack_ Postado em 23/01/2015 - 22:22:08

    Acho bom postar hein run u.u

  • jaded Postado em 19/01/2015 - 21:14:27

    Geeeente amada, tô sem postar a algum tempo mas vou recompensar vocês assim que eu chegar em casa. Tô na praia e o 3G não colabora, mas juro que logo, logo eu volto a postar <3

  • crlvondy Postado em 15/01/2015 - 13:05:14

    Aii aii quero mais!!Posta,posta,posta!!

  • crlvondy Postado em 13/01/2015 - 13:27:25

    AIII To ansiosa!!<3 Será que é agr q a proposta vai rolar???AI meu jesuis q ansiedade!!!&#128561;&#128561;&#128561;&#128561;

  • melissa_takahashioutlook.com Postado em 12/01/2015 - 22:27:04

    continuaaaaaaaaaa !! eu sou muito curiosa kkkk

  • jack_ Postado em 12/01/2015 - 22:26:33

    Essa web ta diva tbm produção ahaiuahs porra,amo as certas conexões que tem suas webs e gg <3 &quot;Serena&quot;.Fiquei muito feliz por você voltar a escrever aqui,de vdd.Então eu só entro aqui mesmo , em outro site só li uma ,e não sei se lá é bugado..mas se vc decidir postar aqui , ou em qualquer outro lugar me avise pfvr ahaus cê pretende mudar até o nome e tals?

  • crlvondy Postado em 12/01/2015 - 20:50:46

    POSTA MAIS!TO TENDO UM ATAQUE POR FAVOR!!!NECESSITO

  • jack_ Postado em 12/01/2015 - 19:08:50

    e vc pretende postar mesmo amor na medida certa? essa web era realmente muito boa :c


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