Fanfics Brasil - capitulo 11 papel & tinta

Fanfic: papel & tinta | Tema: vondy/magia/romance


Capítulo: capitulo 11

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“Não!” – apertei com força o cordão – “Eu quero falar com você Christopher, agora...” – ele apareceu em minha frente – “... eu não quero voltar a ônix!” – havia terminado a frase meio que inconsciente 

 

“Saudades Dulce?” – seu sorriso safado reapareceu, minhas pernas tremeram e minhas mãos suaram

 

O olhei incrédula – “como você chegou aqui?”

 

“Você me chamou e cá estou!” – ele sorriu, sua face era preocupada, mas já não tinha um tom ignorante na voz

 

“Como você sabe dos sinos?” – eu ainda estava com raiva daquela pergunta que havia feito segundos após nosso beijo

 

“Você pensou nisso enquanto nos beijávamos não foi?” – ele falava em tom de tranqüilidade, o vi escorar no balcão e encarar a porta da loja

 

“Sim mas...” – senti meu sangue ferver, ele não me olhava, apenas encarava a porta como um gato encarando sua presa – “não era pra você saber!”

 

“Então...” – ele voltou seus olhos a mim – “minha pequena bruxinha, cuidado com o que pensa quando estamos juntos! Se estivermos muito próximos todos os seus pensamentos serão meus e todos os meus pensamentos seus...” – ele tocou meu queixo 

 

“Porque eu não escuto o que você pensa?” – eu estava curiosa, mas que diabos de ligação é essa em que ele pode ouvir até meus pensamentos? Destino? Magia? Ou amor?

 

“Talvez, por que você não esta preparada pra isso!” – ele continuava em seu tom tranqüilo e suave, porém sem deixar de encarar a vitrine – “enquanto eu sempre esperei por esse momento... sempre esperei estar em ti até nos pensamentos..” – ele se aproximou novamente de mim e colou sua boca em meu ouvido – “preciso que confie em mim... te darei três instruções as quais peço que cumpra...” – ele parecia sentir o cheiro de algo, seu nariz repudiava o cheiro que eu não sentia... – “primeiro, eu vou me virar, suba em minhas costas e segure firme!” – meu coração bateu mais forte – “segundo, não faça nada que possa te prejudicar... terceiro e último, confie apenas em nosso olhar...”

 

“o que está acontecendo Christopher?” – ele virou de costas a mim, eu não subi, queria entender os motivos antes de mais nada!

 

“Apenas me obedeça Dulce!”


“me diga antes...” – cruzei meus braços, ele voltou a virar para mim – “eu não sei se posso confiar em você.. onde você quer me levar?”


“Dulce pelas barbas de Merlin, me obedeça sim!” – suas narinas se contraíram... – “Eles estão chegando!”


“Eles?” – Christopher soltou um ruído pela boca, suas mãos me pegaram pela cintura e me colocaram em seu ombro... – “me solte!” – ele procurava outra forma de sair dali sem que fosse a porta de entrada da loja – “onde vamos?”


“vamos fugir Dulce!” – isso eu havia notado, não era isso que eu queria saber.. ¬¬’


Ouvi passos se aproximando da loja e um ruído liberado por Christopher, ele pulou sobre o balcão...


“onde está o livro?” – ele me perguntou


“no meu quarto...” – eu falei com medo


“chame-o!”


“chamar? Como?” – meus olhos se arregalaram


“pelo menos uma vez Dulce, pense, eres uma bruxa e bruxas têm poderes... invoque-o!” – ele olhava com atenção a porta da loja


“não sei fazer isso!” – a pressão que ele estava fazendo em mim me deu vontade de chorar... Não iria chorar, não na frente dele.. Como se invoca um livro? – “O grande livro que tudo sabe, que tudo trazes.. venha a mim!” – eu falei de olhos fechados, ouvi sua gargalhada – “do que ri?”


“da sua maneira de usar a magia, porque não tenta um feitiço como o... invocus libros!” – a bruxa é ele ou eu? Revirei os olhos, ele se achava esperto demais não?? Farei o teste com o feitiço dele.. – “você tem exatamente 2 minutos para invocá-lo ou então correremos risco de virar picadinho!”


“não me pressione!” – suspirei fundo e tentei me concentrar – “Invocus Libros..” – nada aconteceu, será falta de concentração? Massageei minha têmpora, respirei fundo, fechei os olhos e murmurei – “Invocus Libros... Invocus Libros...”


Sim, tive de piscar meus olhos várias vezes seguidas. Uma forte luz surgiu no meio da livraria, era ele, era o livro que se abriu como um grande portal...


“Entre Dulce... entre!” – Christopher me tirou de seu colo e me pos no chão – “Apenas entre, logo nos encontraremos!”


 Entrar? Onde eu iria parar? E se eu acabasse me perdendo? O olhei medrosa e escutei sua voz soar amorosa em minha mente... ‘minha bruxinha, entre por nós... entre!’. Respirei fundo e guardei o ar nos pulmões... Pulei naquela imensa luz que o livro emanava...


 O céu fechado e escuro se fazia presente com força total. As nuvens estavam carregadas, os gritos de desespero que vinham desde a cidade em chamas me faziam arrepiar... Grossos pingos de chuva começaram a cair sobre minha cabeça, eu estava no meio de um grande campo, tudo ao meu redor era verde, não havia um local onde eu pudesse me proteger. Não iria obedecer a Christopher, comecei a correr... Olhei para cima do monte e lá vi uma casinha simples, seria ali que eu me abrigaria... Corri até lá, antes de chegar no batente da porta uma velha senhora de longos cabelos loiros me sorria...


“esperávamos por você guardiã!” – seus olhos eram azuis, um familiar azul... Marichelo!


 Lhe sorri, adentrando a casa. Uma moça de aparente idade igual a minha, estava assustada me olhando de lado, era a mesma do dia da feira, era a moça das mantas! Olhei ao meu redor e notei rostos um tanto quanto familiares, papai, mamãe e poncho tomavam uma bebida quente na cozinha da cabana.


“Dulce!” – mamãe me viu e sorriu – “pensamos que não viria, estava preocupada, Christopher avisou que já lhe havia mandado...” – ela serviu uma xícara do líquido avermelhado – “tome, beba isto!” – eu peguei de sua mão a xícara que espelia fumaça – “Está frio, acho que você deveria trocar essa roupa úmida!” – eu não entendia nada, tinha uma enorme interrogação...


A menina loira, me trazia em suas mãos um par de vestidos. Ela timidamente os entregou a mim. Eu os coloquei no braço, nunca fui acostumada a usar saias ou vestidos, mas não poderia fazer desfeita não é? Lhe agradeci com um sorriso sincero. Fui até seu quarto, segunda porta a direita, encostei a porta e comecei a me despir. Toquei rapidamente de roupa, me olhei no espelho, nada mal! Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo, deixando solta minha franja. Ao  sair do quarto, ouvi risadas que provinham da cozinha, ouvi novas vozes ali no recinto...


“estás linda minha bruxinha!” – Christopher falou logo assim que me viu, minhas bochechas coraram, nunca haviam me dito isso na frente de meus pais – “Deixe-me te apresentar aos nossos amigos!” – ele falou pegando minha mão e me conduzindo até as 2 novas caras – “Esses são Carolina e Guillermo, creio que já conhece minha irmã, não é?” – olhei para Maite quem sorriu, a ignorei...


“prazer, Dulce María!” – estendi minha mão a moça a minha frente


“sim sabemos quem és!” – comentou o loiro, o tal de Guillermo – “és muito conhecida aqui guardiã! Todos sabem de sua bravura!” – sinceramente de que bravura ele fala?


“eu não fazia idéia do quanto eu era conhecida...” – falei em um tom de deboche


Ficamos conversando por um curto espaço de tempo, para eles, pois para mim parecia a eternidade...  Guillermo e Carolina vinham da prisão da cidade nos dizer que estava tudo sob controle; Agora te pergunto o que estava sob controle?


O céu estava estrelado, parecia uma linda coberta azul com estrelas cintilantes. Estávamos sentados em um tronco de madeira recém cortado... a nossa frente uma grande fogueira  queimava, alimentando o fogo e suprindo nosso frio!


“aquela é a constelação ursa maior!” – apontou Christopher que estava acomodado ao meu lado...  – “e aquelas são as três marias!” – eu o olhei nos olhos.. era fascinante toda sua sabedoria...


“elas são lindas!” – murmurei olhando fixamente ao céu


“Não mais linda que você!” – ele sussurrou... tocou me a face, minhas bochechas arderam – “não tenha vergonha, não de mim minha pequena bruxinha...” – seus olhos âmbar me atraíram, traguei a saliva nervosa...


 

“Hey dul...” – a voz de poncho me desligou daquele transe em que havia entrado – “aceita?” – Marshmellows... meu vício, eu e poncho sempre fazíamos uma pequena fogueira no quintal de casa, assávamos e comiamos em meio as histórias de suas viagens! Peguei uma vareta no chão e espetei aquela pequena gominha doce, coloquei sobre o fogo da fogueira...

 

“isso é bom?” – Christopher perguntou, eu assoprava para dar a mordida...

 

“sim, quer experimentar?” – perguntei um pouco receosa... ele apenas afirmou com a cabeça... puxei o pequeno doce em minhas mãos e lhe ofereci, ele não moveu a mão para pega-lo; Teria de dar em sua boca? Céus que vergonha!! Sua boca ficou semi aberta na espera de que eu lhe desse, respirei fundo e pus em sua boca... ele mordeu um pedaço. Puxei minha mão, mas a sua foi mais rápida e segurou a minha... Um beijo foi depositado nela, seu olhar era fixo ao meu...

“acho que o destino já está dando as caras!” – falou Maite risonha, como sempre, com manias de estar sentada em locais suspensos no ar

Soltei minha mão das suas e foquei meu olhar nas labaredas que dançavam com o vento. Senti seu sorriso de satisfação. Poncho nos serviu mais doces.

 

“Acho que está no momento de falar sobre ele contigo Dulce...” – meu primo falou sentando do lado oposto a fogueira, ao lado da menina de olhos azuis...

 

“ele quem?” – perguntei me fazendo de desentendida

 

“lhe prometi contar uma história sobre o destino, pois bem... está na hora!” – ele sorriu, sinceramente eu não queria escutar... As pessoas vivem suas vidas acreditando no destino, e por tal forma não conseguem realmente viver, pois vão deixando a vida se passar, sem ter feito nada que modificasse seus futuros ou que dessem uma verdadeira realidade a qual eles desejassem, maldito conformismo!

 

“Poncho eu não acredito nessas coisas... você sabe!” – revirei os olhos

 

“não precisa acreditar Dulce, apenas aceite!” – falou Maite descendo da árvore e se juntando a nós – “você começa ou eu?” – ela encarou poncho..

 

“deixe que eu começo!” – Poncho olhou a menina loira – “Bom Anahí... creio que você já está cansada de saber sobre essa história, até porque é sua história!” – a loira consentiu envergonhada

 

“Você é Anahí?” – perguntei inconsciente, sabia que aqueles olhos eram conhecidos

 

“Sim... e você é a guardiã, a mais esperada durante esses 12 anos!” – eu era esperada é??

 

“Dulce não sabe de nossa história Annie!” – Christopher falou jogando uma pedrinha no fogo – “Dulce foi criada no outro paralelo, longe de nossa cultura e de nossa realidade!” – Annie me olhou assustada – “isso a conservou, princesa!”

 

“Você nunca notou que era diferente?” – perguntou Annie com curiosidade

 

“Diferente como, sempre fui uma menina normal, apenas vivia de uma forma distinta das outras... sem nenhuma liberdade!” – falei em desabafo

 

“mas não fizeste nada de distinto? Mover coisas, por fogo?” – Annie perguntou, mas logo se calou com o meu silêncio... Ela estava certa, certa vez fiz algo muito estranho e com medo de que mamãe e papai reprovassem, não os contei e prometi a mim mesma que nunca mais o faria... pus fogo com o olhar em um monte de livros.

 

“Pois então, é ai que entra o destino dul!” – poncho falou com um sorriso nos lábios... qual a relação de ser criada cheia de restrições e o destino?? –

“Nunca se perguntou por que tia Blanca e tio Fernando a mantinha dentro de casa?”

 

“Eles sempre me responderam que tinham seus motivos, os quais eu nunca compreendi...” – falei desolada – “Mas o que isso tem a ver poncho?”

 

“Tem tudo a ver Dulce!” – falou Maite caminhando de um lado ao outro – “Bom, você sabe o que é o destino não?” – eu confirmei com a cabeça – “Então, o destino não é algo certo Dulce!” – franzi meu cenho – “Diferente do que muitos acham, o destino não é um caminho ditado e traçado por um ser superior, o destino é algo mais forte que isso... o destino é magia!”

 

“Dul, nosso destino é sim de uma certa maneira traçado, nascemos destinados a algo, a alguma grande tarefa, mas temos o livre arbítrio para escolher o que fazer e como fazer, o que pode nos distanciar ou completar nosso, ‘destino’...” – eu estava começando a ficar confusa... – “Bom, deixe me ser mais claro!”

 

“Acho bom, vocês estão me confundido!”

 

                                     

Oi Oi.. NINAS e ninos

posteiii

comentemmmm!!



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Autor(a): nessavondy

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“Vou lhe dar um exemplo e espero que o entenda...” – eu o olhei mais atenta – “Porque tia Blanca te proibia de ir a escola e de ter amigos íntimos?” “Não sei poncho... mamãe não é certa ela é perturbada!” – falei de brincadeira, o que fez Christopher sorrir de lado.. “Sem ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 55



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  • lelema Postado em 01/05/2016 - 14:29:37

    Oiee, tinha favoritado fazia tempo ( quando vc tinha postado o 1 capítulo) mas resolvi ler só hoje, e queria dizer que ela é muitoooo Boa sério me arrependo de não ter lido antes, as tuas outras fics tbm já tinha favorito mais ainda não li pretendo começar hoje bjssss

  • Vanuza Ribeiro Postado em 05/07/2015 - 23:46:00

    Ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeei, comecei ler hoje e ja terminei, completamente apaixonada pela história parabéns

  • AnadoCross Postado em 19/03/2015 - 22:05:05

    awn amei esse final e a história também, diferente porém bem escrita. (palmas) vou sentir saudades da ação aqui :) bjus

  • AnadoCross Postado em 18/03/2015 - 22:32:32

    kkkkkkkkkk uhuuu a Dul está cheia de amor para dar u.u estou curiosíssima. continua plixxxx

  • AnadoCross Postado em 16/03/2015 - 15:33:37

    ahhhh até que enfim essa nojenta da K se foi uhuuuu \o/// continua please <3 continuo sendo a Ana Paula rsrsrs esse é meu nome artístico rsrsrs u.u

  • AnaBellaRBD Postado em 15/03/2015 - 18:10:09

    Só mais um *-*

  • AnaBellaRBD Postado em 15/03/2015 - 18:09:58

    Preciso do Christopher de volta *-*

  • AnaBellaRBD Postado em 15/03/2015 - 18:09:17

    Posta mais *-*

  • AnaBellaRBD Postado em 15/03/2015 - 18:08:56

    Postaaaaa maissss

  • AnaBellaRBD Postado em 15/03/2015 - 18:08:08

    DIOS MIO! QUERO MAIS! CHRISTOPHER VOLTE PARA MIM!!!!!! Divaaaaa preciso de mais


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