Fanfic: papel & tinta | Tema: vondy/magia/romance

“Eu o chamo...” – Maite levantou e saiu do quarto... Annie me olhava com seus olhos azuis cintilante, ela me encarava tentado saber os motivos do meu repentino acordar...

Ao vê-lo entrar pela porta do quarto, senti uma calma de imenso tamanho. Ele emanava de si uma grande segurança e proteção. Abri meus braços no intuito de sentir me protegida entre os dele. Christopher me abraçou e beijou minha bochecha.

“O que aconteceu dul? Maite contou que acordaste assustada” – ele me perguntou sussurrando em meu ouvido em meio ao abraço

“Pesadelo...” – eu o apertava com força a cada vez que aqueles olhos cinzas me vinham a memória

“acalme-se, estou contigo!” – ele rapidamente deitou ao meu lado e me fez descansar sobre seu peito nu... Não queria pensar no pesadelo, sonho, o que seja, pois assim Christopher poderia saber do que se tratava. Mas porque esconder? Vai que ele pode me explicar ou até quem sabe nos precaver de um futuro problema? – “Enrique...”

“quem é ele?” – murmurei, Maite e Annie tentavam ouvir a conversa baixa que tínhamos..

“Alguém com quem devemos nos preocupar, mas agora durma... Descanse! Amanhã o dia será menos tumultuado e assim conversamos com todos sobre ele!” – senti seus lábios quentes cobrirem os meus de uma maneira terna – “dorme em paz minha pequena bruxinha... eu estou aqui para cuidar de ti e ao amanhecer aqui estarei!”

Meus olhos pesaram e eu voltei a dormir. Pesadelos? Depois dele e de saber que ele estaria ali até o amanhecer, os bons e velhos sonhos voltaram... Fazia tempo que não dormia tão tranquilamente como agora... Talvez não fossem sonhos, apenas uma reprise do quão bom havia sido meu dia...

A cortina semi aberta, deixava os primeiros raios solares entrarem. Sua forte luz incomodava meus olhos, me fazendo abri-los. Seu ressonar tranqüilo abaixo de mim me fez sorrir involuntariamente, nunca pensei estar assim junto a um homem... ou murmurante como desejar! Encarei seus olhos fechados, como ele era lindo! Suas manchas esverdeadas pelo corpo davam um distinto contraste com o branco leite de sua pele macia.

“Bom dia!” – ele falou de olhos fechados

“Bom dia!”

“dormiu bem?” – deitou de lado e abriu enfim seus olhos

“depois que você se juntou a mim... Dormi como um bebê!” – sorri sem jeito, senti seu peso sobre meu corpo... – “O que pretende ficando por cima de mim?” – perguntei brincalhona

“Nada que você não queria...” – sua boca se uniu a minha, sinceramente preferia ter esperado que escovássemos os dentes antes de fazer isso...

“Dulce...” – a porta do quarto se abriu, nos separamos... ele sorria bobo e eu devia está roxa de vergonha – “Oh, me desculpem, mas é que está na hora do café da manhã!” – Annie abaixou a cabeça sem graça e saiu de lá o mais rápido que pode.

“estou morta de fome!” – falei em meio a um bocejo

“adorei sua voz rouca ao despertar!” - ele colocou uma mecha negra de meus cabelos para trás – “gostaria de acordar todos os dias assim com você!” – uma alegria estranha invadiu meu peito, novamente senti seu corpo pesar sobre o meu, sua respiração tão próxima a minha, sua mão acariciava minha bochecha e seus olhos me encaravam com intensidade..

“erh... vamos levantar não é!” – falei desconcertada pela situação intensa a qual nos encontrávamos, me desvencilhei de seus braços e levantei, vesti meu roupão que estava pendurado atrás da porta

O café da manhã foi cercado de risadas e conversas sem noção, pelo menos para mim. Mamãe e dona Marichelo, haviam saído até a cidade em busca de algumas ervas e mantimentos. Do lado de fora, Guillermo, Carolina e outros amigos, vigiavam o perímetro.

“Dulce porque não conta o sonho que teve essa noite?” – Alfonso me perguntou tomando outro gole de chá de ervas, olhei Christopher meio que o condenando de ter contado que havia sonhado

“bom, sonhei com Enrique...” – todos arregalaram os olhos – “ele mandava seus capangas atrás de mim...”

“será mesmo que isso foi um sonho?” – Maite quem estava sentada sobre a estante da sala perguntou

“o que você quer dizer com isso Maite?” – Annie questionou

“Bom, e se Dulce puder ter contato direto com o que ‘Ele’ está fazendo, digo, se ela puder está na mente dele?” – Christopher arqueou a sobrancelha - “eu não sei, mas a cicatriz pode ser uma conexão entre eles!”

“Ele reclamava que as listras queimavam!” – falei inconsciente, mas para mim do que para eles...

“Mas se eles possuem uma conexão, ele poderá saber onde você está Dulce!” – Alfonso falou levantando do sofá – “temos que sair daqui, provavelmente ele já deve saber onde estamos! Por Merlin, Dulce, Anahí e Marichelo correm risco de vida!”

“acalme-se poncho!” – bradou papai – “estamos protegidos por diversos feitiço que o oráculo lançou, ele esteve essa noite aqui!”

“CHRISTOPHER... ALFONSO!” – a voz de Guillermo soou, o loiro vinha correndo desde a entrada da casa 

*Continua *

bom chicas

<>vcs deveriam saber que a motivaçao e a recompensa do escritor sao os comentarios ,entao comentem

<>e imaginem que cada comentario é um aperto na bunda do ucker

<.>BEIJINHOS DA NESSA

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