Fanfic: papel & tinta | Tema: vondy/magia/romance

avisinho:estava pensando em fazer 2 temporada,mas acho que não vai dar,não consigo pensar em uma 2 temporada pra fic,e aninha é a unica a comentar,so tem ela?

eu iria fazer 2 por ela,a unica que comenta a unica que mostra as caras comentando 

enquanto eu espero os outros,CADE VCS?

aninha é minha leitora fiel,mais so ela ta gostando da fic,ou é apenas falta de coragem de comentar ou pior medo do dedo cair pra deixar pelo menos um : continua ou posta mais

so isso,nao precisa ser aqueles comentes elaborados,se bem que eu os adoro,mais com um:continua ou posta mais 

me daria por satisfeita,obrigada pela atençao.

 A luz em meus olhos incomodava de uma maneira tão indescritível que eu forçava por não abri-los. Pisquei seguidas vezes no intuito de me acostumar, mas era tudo em vão! Ainda me sentia caminhar perdida no espaço, perdida no meu eu porque...

“Chrisssss....”

“Não se preocupe comigo minha pequena bruxinha...”

Suas ultimas palavras antes o golpe final.

 Desde que o levaram eu não me sentia bem, psicologicamente e fisicamente falando. Meu corpo suava frio, minha respiração era descompassada e já não conseguia comer. As 48 horas que se passaram me destruíam por dentro. Consumindo aos poucos as migalhas do meu coração...

“Aaaih”- mais um gemido escapava involuntariamente de minha boca, mas minha aflição não era o que acontecia comigo e sim com ele. Christopher precisava de mim tanto como eu precisava dele. Nada estava bem e ele muito menos.

 Sua voz ecoava em minha mente;

‘Pequena bruxinha... Eu te amo! Não desista de nós! Juntos até a eternidade, nunca se esqueça...’          

Já não sentia pudor de deixar minhas lágrimas caírem, não as controlava mais, elas pareciam ter vida, surgiam e banhavam meu rosto. Com reluta interna, eu tentava a cada instante responde-lo, após aceitar o meu amor por ele nossa ligação tornou-se mais forte. Christopher e eu podíamos nos comunicar a distância. Mas isso se tornou agonizante e masoquista, porém tranqüilizador. Ao ouvir sua voz sentia o quanto ele estava sofrendo, mas sabia que ele estava vivo!

‘Eu vou lutar Christopher... Lutar por você... Lutar por nós’

Creio eu que estávamos ambos perdidos em um espaço só nosso, nossos pensamentos, eu em sua busca e ele para não sentir as dores reais. Durante esses dois dias mantínhamos pequenos diálogos de respostas de amor é carinho, as quais tinham o intuito de sanar as feridas e a apreensão de nossos corações. Eu não tinha forças para me levantar, mas sabia que teria que ser forte por ele, como ele sempre havia sido por mim! De repente tudo ficou estranhamente escuro, a pequena luz que entrava em meu quarto pela cortina semi-aberta desapareceu como em um passe de mágica.

Olhei ao redor e notei alguns traços que me recordavam algo, minha infância e visitas inesperadas a lugares estranhamente conhecidos. Senti meu coração acelerar e a respiração falhar. O cheio forte de umidade e mofo era reconhecível de longe... Sim, estava eu novamente naquele corredor do primeiro sonho, eu estava no castelo de Ônix!

Mas para o meu inteiro medo, não via a minha frente aquela imagem de segundo plano que surgiu ante meus olhos na primeira vez que estive aqui, mas sim a primeira imagem, talvez a única real imagem que presenciei aqui... Amargura e Frivolidade!

Os gritos de dor e ajuda, e os sussurros de mentes insanas dispostas a cometer crueldades eram o que eu podia ouvir entre aquelas paredes de pedra batida. Eu estava novamente lá, era ainda invisível para aqueles tantos vultos, mas eles de nada me interessavam, apenas dois naquele recinto que eram meu objetivo, Christopher e Enrique, um a quem amava e outro a quem estava disposta a matar.

Comecei a explorar o castelo me lembrava muito pouco dele, achei a sala de visitas, tapetes manchados de sangue e almofadas rasgadas jogadas ao solo, a recepção, que em nada era receptiva, seus móveis sujos e empoeirados... À medida que adentrava percebi que o mesmo ficava mais escuro, a iluminação sumia aos poucos. Uma porta de madeira e ferro, fortes demais a meu ver surgiu a minha frente, a empurrei com dificuldade... Uma escada em espiral a qual descia por um longo corredor com água e ratos. Masmorras, ao longe se ouviam vozes e risos arrepiantes! Passei a me movimentar e respirar lentamente, não era necessário que se notasse minha presença ali.

Um gemido agudo e sofrido me fez cambalear devido uma pontada na cabeça, me segurei nas paredes empoeiradas para me manter de pé. Era Christopher quem gritava, não poderia desistir agora! Movimentei-me rapidamente e em silêncio, no intuito de me aproximar mais. Ouvi uma voz áspera e amarga se pronunciar...

“Pode entrar minha Dulce querida”

Senti asco ao ouvir meu nome ser pronunciado por aquele ser. Enrique sabia ser asqueroso não entendo de onde tirei forças, olhei novamente a porta e logo a abri em um rápido movimento. Se realmente é como todos dizem... Se arrependimento mata-se eu estava morta neste exato momento. Me arrependi amargamente de tê-lo feito, a cena que vi me destroçou por inteiro! Christopher tinha seu corpo flagelado, mantinha a cabeça baixa de onde vi escorrerem pequenas gotas de sangue e estava pendurado por correntes. Ratos e baratas passavam por seus pés como se ele ali não estivesse.

“Aprecia o que vê Dulce?” – Enrique questionou-me

Christopher ergueu por um momento a cabeça e me mirou com olhos esperançosos.