Fanfic: The Bad Girl | Tema: Vondy - Romance / Policial

Dulce parou no acostamento quando considerara seguro, e trocou a roupa. Fez uma maquiagem forte, com olhos marcados e batom vermelho –aproveitou e afinou o rosto como pode, para se tornar irreconhecível  -pôs as lentes azuis, pegou a tesoura e cortou os cabelos, que ficaram irregulares e balançavam um pouco acima dos ombros.

-Ótimo –Ela sorriu, e respirou fundo. Por enquanto a tinta de cabelo ia ficar por ultimo, por isso a jogou dentro do porta-luvas, aproveitando e vendo a documentação falsa do carro.

Jogou a roupa de policial junto com as identificações na beira da estrada, ateando fogo em seguida. Sem provas, certo? Logo estava a pelo menos três horas da penitenciária, quando subitamente no horizonte, aparecera um posto policial.

Seus pulmões perderam o ar, quando finalmente chegara perto o bastante. De costas para o para-brisa de seu carro, na beira da estrada, havia um policial fardado, os cabelos loiros bagunçavam-se calmamente ao vento, o corpo era digno de um deus grego. Por algum motivo estúpido isso coçou a parte de seu cérebro que se lembrava de Christopher. As lembranças voltaram com tantas armas que suas defesas mal puderem gritar um “ai”.

Logo seus olhos se inundaram de agua salgada, e seu peito tinha um buraco mais que do tamanho permitido para ser suportável.

-Merda. Merda. Merda. Não chore. Não chore. Pare de se lembrar de Christopher, sua estúpida –Mas ao mesmo instante que sua boca disse o nome dele, duas lágrimas pularam para fora de seus olhos.

Uma Savinon não chora.

Isso a fez limpar as lágrimas solitárias de suas bochechas e seus olhos ficarem mais secos que o deserto do Saara. Finalmente, ela chegou ao posto, o policial na verdade tinha olhos azuis e era muito diferente de Christopher; parecia mais interessado no decote de Dulce do que como os documentos não tinham tanta veracidade.

Meio quilometro depois, ela desmoronou. Alguns minutos depois, ela se reergueu. Era sempre assim: cair e se levantar. Os dias na penitenciaria foram um inferno, e eram sempre assim.

Finalmente Nova Yorque apareceu a sua vista. Dulce pegou o celular e discou o numero, enquanto pegava um cigarro e o acendia.

-Pois não? –Falou a voz rouca de homem. John.

-John, seu filho da pu a –Ela ralhou –É melhor que tenha mantido meus negócios em boa. Porque, querido, Dulce Savinon voltou nessa po ra.