Fanfic: Grávida Aos 17 - Vondy | Tema: Rebelde

Os dias passaram com normalidade. Depois da conversa que ajudou Christopher a falar com Dulce novamente, o clima voltou a ser leve na fazenda. Os dois passam muito tempo juntos e se divertem bastante na presença um do outro, o que tem causado muita alegria para Manuela e ciúmes em Marian.

A neta mais velha de Manuela nunca escondeu a inveja que sente da filha de Fernando e não mede esforços para chateá-la. Quando conheceu Christopher, a morena viu a oportunidade perfeita para perturbar a prima, desde então vem provocando desentendimentos entre os futuros papais.

Manuela já puxou a orelha de Marian, mas ela não tem limites. Está determinada a atingir Dulce de algum jeito. A sorte de Christopher é que na mesma proporção em que a ruiva está estressada, ela também está com o coração mole nessa fase da gravidez, então as discussões entre eles não passam de bobas e infantis, que logo resultam boas gargalhadas.

Dulce: Estou pronta. – anuncia, enquanto desce as escadas.

Christopher: Se eu correr com o carro, a gente consegue ajudar os funcionários a fechar a sorveteria. – Dulce revira os olhos. 

Dulce: Se eu demorei tanto assim, foi culpa do bebê que a cada dia cresce mais e me faz perder uma roupa. – demonstra insatisfação em relação às mudanças do seu corpo.

Christopher: Você consegue passar o resto da noite sem resmungar? – fala em um tom calmo para não deixá-la brava. Os dois se preparam para sair de casa, mas são surpreendidos.

Marian: Onde os pombinhos vão? – indaga, bloqueando o caminho.

Dulce: Por incrível que pareça, isso não é da sua conta. – empurra Marian, que cambaleia para trás. A ruiva entrelaça seus dedos nos de Christopher e o puxa em direção à porta, saindo da casa.

Christopher: Está para nascer uma grávida mais esquentada que você. – gargalha alto.

Dulce: Marian pediu. – semicerra os olhos e solta a mão dele. – Entra e dirige. – joga a chave do carro da avó para o loiro e entra no automóvel.

Christopher se acomoda no banco de motorista e dá partida no veículo. À caminho da sorveteria, Dulce avista uma roda-gigante distante e consegue convencer o pai do seu filho a seguir as luzes do suposto parque. Só de olhar o sorriso alegre no rosto da ruiva, ele não se arrepende de ter feito outro percurso.

Dulce: Obrigada por me trazer aqui. – seus olhos brilham, enquanto come um pouco do seu algodão-doce. – Meu avô sempre vinha comigo. Parávamos em frente a roda-gigante, mas nenhum dos dois tinha coragem de subir. – relembra.

Christopher: Quando te vejo frágil assim, até tenho vontade de cuidar de você. – acaricia a bochecha rosada de Dulce com seu polegar direito. – Dulce, eu... – para de falar quando ela solta um gemido.

Dulce: Ai! – repete o som. – Meu Deus! – exclama e põe a mão em seu ventre.

Christopher: O que houve? – ela não responde. – Você está sentindo alguma dor? – questiona preocupado. Os olhos de Dulce marejam e isso deixa o garoto mais atordoado.

Dulce: O bebê chutou. – pronuncia com encanto em sua voz. Christopher abre um largo sorriso e logo toca a barriga saliente dela. – E foi tão forte. – relata.

Christopher: Faz de novo, filhão ou filhona. Também quero sentir seu chute. – fala com a barriga de Dulce, que ri. – Ele não está obedecendo, Dulce. – deixa claro sua frustração por não conseguir sentir o chute do seu filho.

Dulce: Calma. – gargalha. – Com paciência, conversa com ele. Dizem que o bebê consegue nos escutar mesmo de dentro da barriga da mãe. – informa.

Christopher: Bebê, essa voz é do papai. Quero que saiba que o dia do seu nascimento vai ser o mais feliz e especial da minha vida. Estou pronto para sua chegada e farei de tudo para ser um bom pai. – o neném chuta novamente e o loiro arregala os olhos, maravilhado. – Ainda nem nasceu e eu já o amo tanto. – diz com a voz embargada.

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