Fanfic: Streamer (AyD) | Tema: Portiñon, AyD, Anahi e Dulce
Anahí
Estava sentada sozinha na mesa do refeitório terminando o meu cigarro e concentrada no meu almoço, percebi que alguém sentou ao meu lado, bem próximo, para falar a verdade.
- Ele tem uma estranha afeição por você.
Kelly, a menina do gato imaginário disse olhando para o próprio prato. Fiquei quieta por um momento esperando que ela continuasse, mas não aconteceu.
- Quem? –permaneci olhando para ela.
- Bob.
- O gato?
- Sim, mas eu não gosto muito disso. –ela disse indiferente. Sinto ciúmes. –finalmente me olhou.
- Ciúmes?
- Sim, ciúmes, não entendeu? –ela se alterou um pouco, mas não por muito tempo. Paul lhe deu o recado?
- Que recado? –perguntei sem entender.
- Droga, aquele desgraçado nunca faz o que eu peço. Há algumas semanas eu pedi pra ele falar uma coisa para você, uma coisa que Bob pediu para avisar.
- Como você sabia que eu estava aqui? Eu só fui liberada para conviver com vocês há alguns dias.
Que merda de conversa era essa?
- Bob me avisou! –ela me olhou com os olhos esbugalhados.
- E o que ele queria dizer? –perguntei incrédula.
Ela respirou fundo conformada com a minha falta de credibilidade.
- Ele pediu para dizer que... Ah, que bobagem, Bob, eu não vou dizer isso! –ela olhou para o seu outro lado que estava vago. Ok, ok! –ela olhou para mim e fez uma breve pausa.“O amor é como o fogo, os obstáculos são como o vento. Se o fogo é pequeno, uma leve brisa que o toca logo o apaga, mas se o fogo é grande, seja um vendaval que venha, só fará com que a chama aumente”.
‘Bob havia pedido para dizer que no seu caso, que venha um vendaval porque o fogo é grande o bastante e só vai se alastrar. –Kelly continuou olhando nos meus olhos.
Eu permaneci estática, sequer pisquei os olhos.
- Você acredita agora no que eu estou dizendo? –ela perguntou insegura.
- Sim. –respondi ainda sem me mover.
Ela respirou aliviada.
- Ele disse que este fogo é a única coisa que pode lhe salvar. –falou olhando para o próprio prato.
- Obrigada, Kelly. –respondi. Agradeça a Bob também.
- É por isso que estou aqui.
Eu apaguei o cigarro que chegou a queimar levemente meus dedos.
Perdi a fome.
Eu não fiquei estática por isso tudo ter vindo de uma menina que tem um gato invisível –agora eu já não sabia se era imaginário, mas sim pelas palavras que saíram da sua boca.
O amor verdadeiro é a única salvação.
A única.
Dulce.
Dulce
Ainda na avenida, quando já eram 13h40min, eu estendi o braço quando um táxi passou e este parou.
- Para onde? –perguntou o taxista apressado.
- Hospital Sait Marys.
Ele arrancou e partimos em direção ao hospital, eu olhava para a janela quando vi uma mulher atravessando a rua, um carro buzinou e ameaçou acelerar, ela então o xingou e ele continuou a buzinar até que ela saísse do seu caminho. Eu fiquei um pouco impressionada mas não surpresa, é muito comum ver as pessoas apressadas, estressadas, normalmente por terem deixado suas vidas serem controladas pelo dinheiro. É quando elas entram no sistema. Elas fazem parte do ciclo. Elas seguem o fluxo.
Provavelmente eu estava generalizando a partir da visão de mundo que eu tinha dos meus pais.
Sempre tive medo de me adequar às virtudes que uma boa classe social me exigia, mas acho que agora, estando onde eu estou, tendo percorrido o caminho que percorri, estou muito longe de me enquadrar em algum padrão.
Porque eu amo.
Eu amo as pessoas pelo que são, não pelo que elas podem me dar.
Meu celular começou a tocar na minha bolsa, eu o peguei e olhei o visor.
Mãe.
Apertei em recusar.
- Pronto. –o motorista falou parando em frente ao hospital.
Senti meu corpo gelar, meu coração parecia não ter espaço para bater. Eu finalmente a veria.
Peguei o táxi e saí. Fiquei parada em frente ao hospital o olhando enquanto sentia uma estranha sensação que percorria desde minha nuca até os meus pés, agora nada me impediria de vê-la, segurá-la em meus braços, ouvir sua respiração, sentir seu coração batendo perto do meu. Como eu pude viver sem isso?
Acho que eu cheguei a viver.
Dulce
Ainda na avenida, quando já eram 13h40min, eu estendi o braço quando um táxi passou e este parou.
- Para onde? –perguntou o taxista apressado.
- Hospital Sait Marys.
Ele arrancou e partimos em direção ao hospital, eu olhava para a janela quando vi uma mulher atravessando a rua, um carro buzinou e ameaçou acelerar, ela então o xingou e ele continuou a buzinar até que ela saísse do seu caminho. Eu fiquei um pouco impressionada mas não surpresa, é muito comum ver as pessoas apressadas, estressadas, normalmente por terem deixado suas vidas serem controladas pelo dinheiro. É quando elas entram no sistema. Elas fazem parte do ciclo. Elas seguem o fluxo.
Provavelmente eu estava generalizando a partir da visão de mundo que eu tinha dos meus pais.
Sempre tive medo de me adequar às virtudes que uma boa classe social me exigia, mas acho que agora, estando onde eu estou, tendo percorrido o caminho que percorri, estou muito longe de me enquadrar em algum padrão.
Porque eu amo.
Eu amo as pessoas pelo que são, não pelo que elas podem me dar.
Meu celular começou a tocar na minha bolsa, eu o peguei e olhei o visor.
Mãe.
Apertei em recusar.
- Pronto. –o motorista falou parando em frente ao hospital.
Senti meu corpo gelar, meu coração parecia não ter espaço para bater. Eu finalmente a veria.
Peguei o táxi e saí. Fiquei parada em frente ao hospital o olhando enquanto sentia uma estranha sensação que percorria desde minha nuca até os meus pés, agora nada me impediria de vê-la, segurá-la em meus braços, ouvir sua respiração, sentir seu coração batendo perto do meu. Como eu pude viver sem isso?
Acho que eu cheguei a viver.
Autor(a): foxxy96
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Anahí Droga, eu tinha prometido a mim mesma não fumar mais hoje. Olhei para o relógio do meu quarto, 14h22min. Onde está Dulce? Virei para a janela ao lado da minha cama, dali eu podia enxergar uma parte da calçada, quem sabe eu não conseguiria vê-la caminhando por ali. Sim, pareceu-me um bom plano. Permane ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 41
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
pekenna Postado em 04/08/2015 - 00:14:45
Linda historia!!!pena q acabou.
-
flavianaperroni Postado em 02/08/2015 - 02:06:19
Aaaah. não queria que acaba-se :( Mais sua web foi perfeita demais,amei de paixão s2
-
foxxy96 Postado em 01/08/2015 - 16:15:33
kkk, sério mesmo, querida. Já tá acabando. Mais tarde posto ;)
-
flavianaperroni Postado em 31/07/2015 - 18:57:54
Penúltimo? serio?? :(
-
flavianaperroni Postado em 28/06/2015 - 15:40:04
Posta mais....Finalmente elas vão se ver
-
flavianaperroni Postado em 26/06/2015 - 17:19:59
caraca que loucura....Ela realmente ama mesmo a Annie,espero que a Dul consigo se estabilizar,sabe sobreviver,porque sair assim de casa não deve ser fácil.........Posta mais
-
foxxy96 Postado em 26/06/2015 - 11:34:23
Muito legal isso, essa web é muito boa e tal, se quiser pode me mandar teu email que eu te envio. ;)
-
gabs_ Postado em 02/05/2015 - 11:30:18
gente! eu escrevi essa web em 2009, publicava na comunidade ayd meu trauma com o perfil da low! eu não tinha salvo ela no meu computador e procurei no google com a esperança de encontrar, que ótimo que isso aconteceu! obrigada, foxxy96 por ter salvo e estar postando!! tu era leitora na época? valeuuu, e boa leitura, meninxs!!
-
flavianaperroni Postado em 30/04/2015 - 01:01:33
nossa me deu uma dor agr ;( sera que a Dul vai mesmo?
-
flavianaperroni Postado em 28/04/2015 - 19:24:54
cara que mancada da Anahi