Fanfic: E se eu ficar? | Tema: Vondy

Fiquei em silêncio mas logo ouvi outro berro:

- Dul se for você me responde logo  - sim ele estava totalmente desesperado.

- Sim sou eu – disse em um tom tão baixo que me surpreendi.

- Meu Deus – o silencio foi longo e ele voltou a falar – esperei tanto por essa ligação, ou melhor eu esperava que você me atendesse era o máximo que vinha em minha mente.

- Eu liguei pra saber se você esta bem...

- É – ele respondeu rápido e fiquei com vergonha de perguntar mais alguma coisa. – eu preciso te perguntar uma coisa.

- Ok. – eu tinha ligado pra ele o máximo era deixa-lo fazer uma pergunta.

-Ok, olha eu recebi uma proposta pra tocar em uma banda – sorri mas não queria que ele me ouvisse então levei minhas mãos até a boca. – mais é em Orlando. – fiquei abalada senti meu mundo cair.

- Nossa que legal. – falei fria para ele perceber que não gostei.

- Eu queria saber se você gostaria de ir comigo, assim nos iniciaríamos uma nova vida em um país diferente – tudo que eu queria era aquilo mesmo – vamos Dul você vai gostar.

- Não – falei rápido para que o sim não fosse falado.

O silêncio foi longo de ambos os lados me senti tão insegura e triste, eu estava me sentindo um monstro. Eu não o queria perto de mim, mais também não quero que ele siga a vida dele longe dos meus olhos. Porque sou assim? Tão confusa.

- Então está certo Dulce – ele nunca me chamava de Dulce e aquilo foi quase como um tiro. – amanha o voo sai as 13:00 e eu já decidi vou ir viver minha vida já que você não me quer mais por... – sua voz falhou – perto.

- Seja feliz – disse engasgada.

- Ironia da sua parte desejar felicidade pra mim – seu tom agora era agressivo – Dulce eu virei quase um  bicho por esperar você me responder ou quem sabe atender um telefonema ou responder uma mensagem no whats, mais não você me ignorou – ele ficou em silencio – e agora você me liga e eu faço essa proposta você nega e me manda ser feliz – escutei umas gargalhadas sua voz estava engasgada e eu sabia que ele estava chorando – você com certeza está me torturando, só pode.

- Chris eu... – ele me interrompeu.

- O que você quer de mim Dulce? Que eu me mate? Não sei porque já tentei de tudo pra voltar com você. Você me odeia? – agora dava pra ver que ele estava chorando realmente.

- Eu te amo – saiu involuntariamente mas não me corrigi, ele ficou em silencio.

- Não sei se acredito em suas palavras – ele disse seco.

- Não quero que acredite, quero que você saiba... – eu também chorava.

- Eu te amo, mais meu amor acho que foi apagado no seu coração.

- Não, não foi – a conversa tinha tomado outro rumo que droga.

- Então porque não volta? – ele disse calmo.

- Por que não quero mais sofrer ao seu lado. – as lagrimas caiam sobre minha blusa eu tentava conte-las mas não conseguia.

- Vamos embora.

- Não, Chris... siga sua vida por favor tente me esquecer, acho que nosso destino não é ficar junto.

Ele ficou em silencio e só escutava sua respiração ele respirou fundo e voltou a falar.

- Dulce porque? Porque isso? Não te entendo. – o desespero era de ambos.

- Não me pergunte pergunte a sí mesmo – eu preciso por um fim nessa conversa. – siga seu coração. Mude sua vida seja feliz realmente.... se você me ama tenta mudar sua vida – eu estava falando tão baixo que não sei se ele podia me escutar com perfeição.

- Ok – disse entre soluços.

- Preciso desligar agora...

- Ok, adeus – adeus era tão dolorido odiava ouvir essa palavra e ele sabia. – escuta... eu sempre vou te amar ok?

- .... Eu sei – eu sorri e desliguei o telefone.

Anahi entrou e se sentou do meu lado.

- Era ele? – disse ela pegando em minhas mãos.

- É... eu liguei pra ele.

-E oque falaram? – seu olhar sorria, ela mais do que ninguém sabia o quanto eu amo Christopher,  tudo que ela deseja é a minha felicidade.

- Ele vai embora pra Orlando amanhã as 13:00 – disse a abraçando o mais forte.

- E você vai o deixar ir embora? Assim? – disse ela acariciando meus cabelos.

- É preciso isso, é preciso que seja assim – eu sei que pra muitas pessoas não fazia sentido eu estar querendo distancia de quem eu amo, e inda por cima quando se esta gravida.

- Ok , não vou te questionar você sabe oque é melhor pra vocês dois. Agora saiba que eu sempre estarei aqui ok? – ela sorriu beijou minha testa e saiu do meu quarto encostando a porta.

Parece que depois de saber que ele vai passar uns tempos em Orlando foi pior pra mim, e escutar dele que ele “precisa seguir a vida” foi mais difícil do que o esperado admito.  Eu poderia ter dito sim a sua proposta mas eu disse a mim mesma que não quero mais sofrer então não. Estou certa.

.Christopher.

Aquela ligação foi como um ponto de partida, eu sei que ela ainda me ama e isso é oque importa. Viver fora do país por uns tempos vai me fazer bem, porém esquece-la é em vão, eu estou realmente melhor  quando ela disse “siga sua vida por favor tente me esquecer, acho que nosso destino não é ficar junto.” Foi como se tudo tivesse despedaçado em mim era dolorido demais pra aceitar, mais depois que ela disse que ainda me ama foi como se tivesse voltado a vida.

Do mesmo modo que fiz Dulce sofrer também a fiz sorrir, me lembrei de nossa primeira vez de quando ela ainda era inexperiente e tinha medo de tudo.

“ Entramos no meu quarto estávamos de mãos dadas suas mãos soavam nas minhas e a todo tempo ela sorria insegura pra mim. Diferente da Dulce fraca de 17 anos agora era outra mulher tinha seios grandes suas curvas eram evidentes mesmo em cima da blusa baby look e sua calça jeans justa, Dulce agora tem 23 anos, porém a insegurança é a mesma.

- Não fique nervosa baby – disse beijando seu pescoço.

- Não é tão fácil assim – disse ela tentando resistir.

- Porque? – disse me afastando.

- Eu ainda não sou segura comigo mesma. – ela abaixou a cabeça.

- Ei vem aqui – disse pegando em sua mão direita – se olhe nesse espelho – disse apontando para meu guarda roupas – você é perfeita – ela sorriu – porque essa insegurança?

- Eu não sei fazer... isso... eu nunca fiz e você sabe – ela novamente abaixou a cabeça.

- Dul, olha tudo bem se você não quiser agora eu te entendo ok? – estava a compreendendo de verdade, eu já era um homem não estava desesperado por sexo como era a 6 anos atrás.

- Mais eu quero, mais eu tenho medo – ela sorriu mais logo ficou séria.

- Você confia em mim – peguei em suas mãos.

- Sim.

Envolvi minhas mãos com delicadeza em sua cintura e a beijei entre o beijo ela sorriu, comecei a beijar seu pescoço e ela me empurrou com força para atrás, achei que estava sendo rápido demais, mas ela retirou minha blusa com rapidez e logo voltou a me beijar, ela passava as mãos em minhas costas com força ela ainda soava, então abaixei minhas mãos até a borda de sua blusa e ela acompanhou minhas mãos e retirou a blusa ela sorriu e me jogou na cama. Ela disse entre sussurros “Essa de jogar na cama eu vi em filmes” ela sorriu enquanto estava em pé em minha frente. Me sentei a puxei pra perto a fazendo sentar em meu colo, agora ela que beijava meu pescoço, ela não era tão inexperiente assim eu sorri e ela continuou mas agora ela me mordia leve e logo soltei um gemido baixo ela olhou pra mim e disse “doeu?” fiz não com a cabeça e sorri. Desabotoei seu sutiã e ela ficou com os olhos fixos nos meus quando o joguei no chão.Uau eu fiz bem em esperar quando ela se levantou e retirou a calça percebi que eu era um estupido em ter a feito sofrer e trouxe pra perto, ela deitou na cama e beijei todo seu corpo e ela sorriu, quando meu membro encontrou com sua intimidade ela deu varios gemidinhos e logo me puxou para mais perto, ela sorria pra mim e arranhava minhas costas. Logo depois dormimos mas quando despertei ela não estava mais do meu lado, acendi a luz e a vi em pé me frente ao espelho vestindo apenas minha blusa.

- Oque acontece ai? – sorri me sentando na cama.

- Dizem que quando você perde a virgindade você muda... eu mudei? – ela tinha 23 anos mais ainda era muito inocente.

- Claro que não, você continua perfeita minha Maria – me levantei e fui ao seu encontro.

- Não me chama de Maria quem me chama assim é a Any – ela sorriu e me abraçou.

- Ok – disse rindo e beijando seus cabelos cor de fogo. – e a insegurança? Passou?

- De verdade? – ela fez beicinho e sorriu – eu nunca me senti tão segura como estou me sentindo agora. – ela ficou na ponta dos pés e me deu um selinho.

- Eu te amo sabia? E me desculpa por ter sido um babaca em ter te pressionado... – ela colocou seu minúsculo dedo indicador em meus lábios.

- Tudo bem, era preciso aquilo para podermos estar vivendo isso hoje – seu sorriso é o mais perfeito desse mundo.

- Acho que 3 da manhã já dá pra mim voltar pra casa e falar que a baladinha foi boa? – ela sorriu colocando seu situã.

- Mais já? – diz biquinho enquanto a admirava se vestir.

- É preciso, dormir aqui é arriscado de mais e meu pai e minha mãe estão lá na minha casa, sim bem hoje. – ela sorriu enquanto subia o zíper da calça.

- Que sorte? – sorri

- Pois é mais tudo bem a noite foi perfeita – ela fez bico e calçou seu converse all star e levantou pegando a bolça – agora realmente preciso ir amor – ela veio ao meu encontro e me deu um selinho.

- Só isso? – fiz cara de consfuso.

- Chris.. – ela voltou envolveu seus braços em volta do meu pescoço. Agora sim o beijo era quente Dul estava diferente ela não era insegura. – chega se não hoje eu fico por aqui – ela sorriu e saímos do meu quarto a levei até o portão da minha casa nos beijamos novamente e ela foi embora em seu gol rosa. Com certeza aquela foi uma das melhores noites da minha vida” 

___________________________________________________________

E ai pessoal gostaram do Capitulo? Comentem beijos.