Fanfic: E se eu ficar? | Tema: Vondy

.Christopher.

Acordei cedo, estava me sentindo menos pior nesta manhã sabia que a partir de hoje minha busca pela minha esposa iria começar, meu coração estava sim doendo muito, não só meu coração mas minha cabeça também estava com uma ressaca da mais brava.

Me olhei no espelho e me decepcionei com o que vi, estava com uma barba horrível meu cabelo estava mais bagunçado do que o normal e meu físico forte estava sendo coberto por um homem magro e com aparência fraca. Já tinha largado tudo que amava fazer como por exemplo ir a academia ou me exercitar nesses dois meses só fiz beber e chorar as pitangas com Rick. O motivo para me manter bem e forte era Dulce então se irei atrás dela tenho que me arrumar e mostrar o Christopher forte que ela tanto ama, ou amou.

.Dulce.

Acordei com dor nas costas, ficamos focados na pintura do quarto do bebê até quase duas da manhã, eu ainda me esqueço que agora eu preciso tomar os devidos cuidados como não dormir de qualquer jeito. Só essa semana quase cai da escada umas duas vezes, esse bebe vai ser bem agitado prevejo . Agora sempre que apareço perto de alguma escada Anahi surge quase como um fantasma atrás de mim.

Cada dia a dor fica menos pior, eu também estou me esforçando muito pra não lembrar dele todo tempo, apaguei algumas fotos do meu celular e guardei todos os portas retratos que tinham aqui neste quarto com fotos de nos dois. Meu quarto agora esta coberto de roupas de bebe minha mãe veio aqui umas duas vezes depois que liguei pra ela e contei que estou grávida, ela aceitou muito bem, meu pai ainda não sabe, ele esta viajando e assim que ele voltar irei contar que além da Clarinha ele vai ter outro netinho, talvez ele não goste muito porque estou “solteira” mais vai aceitar bem com certeza.  Minha mãe está trazendo roupas tanto de menina quanto de menino, ela não entendeu ainda que só estou de dois meses, não sei se vou fazer chá de bebê porque estou ganhando muita coisa da minha família.

Desci e lá estava Anahi dançando na sala com uma vassoura, Anahi era tão menina e ao mesmo tempo tão responsável ela sempre me deu conselhos e hoje estava sendo quase como uma mãe pra mim, tudo que penso em fazer falo com ela primeiro.

-Vem amiga – ela estava pulando pior que criança.

-Gente é uma balada e não me chamaram? – disse dançando junto com ela, eu amava aquela musica não tinha como não dançar.

-Dulce Maria, esse bebê vai nascer tonto desse jeito – disse Maite com ar bravo – como vocês não me chamam pra dançar nossa musica?

Ficamos ali pulando e dançando por mais ou menos uma meia hora eu ainda estava enjoada então depois desse “exercício” fui vomitar.

-Amiga te juro que não aguento mais ver você vomitar – disse May enquanto segurava meus cabelos.

-Af parece até que nunca viu vômito – disse me levantando da beira da privada.

-Vi mais era meu – disse ela me jogando uma toalha.

-Ai Maite como você é tonta – disse ameaçando jogar a toalha nela.

-DULCE PARA ECA, SAI, SAI!! – quando cheguei no quarto ela já tinha voado pela porta.

Me joguei na cama liguei o rádio baixinho e peguei meu celular, tinha umas 20 mensagens cujo o nome do contato era “amor”, é ele não desiste fácil.

“Oi Dul... eu sei que você ainda tem esse número.”

“Dulce eu sei que eu devo ter feito algo muito horrível pra você, mais caramba eu te amo, não desiste assim do nosso amor, se lembra a gente prometeu que um seria a vida do outro até o fim, então porque você tá fazendo isso comigo? Você tirou a minha vida”

“Amor não me larga por favor, eu não aguento mais essa dor, Dulce me manda uma noticia me atende me responde aqui por favor.”

As outras me recusei a ler já estava chorando demais pra conseguir ler alguma coisa quando ele disse “Você tirou a minha vida” foi como se eu tivesse levado um golpe no estômago, me lembrei do dia em que nos prometemos isso.

“ – Eu te amo mais do que eu mesmo Dulce, mesmo você toda bravinha desse jeito.

- Você que me estressa chegando uma hora dessa em casa. – estava deitada em seu peito, ali era onde me sentia mais segura.

-Mas é pro nosso futuro, estou quase conseguindo todo o dinheiro que precisamos pra viagem a Cancun. – disse ele e logo depois beijou meus cabelos.

- Chris, já te disse que não precisa de nada disso – disse me cobrindo com o lençol e sentando em sua frente.

- Claro que precisa Dul, eu te prometi que sempre iria te dar o melhor – disse ele se curvando  e encostando seus lábios nos meus suavemente.

- Sabe a promessa que devemos cumprir até o final da vida? – disse olhando fundo em seus olhos e ainda curvada bem perto de seu rosto.

- Qual?

- Nos devemos ser a vida um do outro, nunca um desistir do outro quando um estiver fraco o outro ir lá e ajudar ir lá e dar força, ser assim como se fosse uma vida reserva,  sei lá – disse sorrindo e beijando a ponta de seu nariz.

- Então ok, a partir de hoje somos um a vida do outro – disse ele me puxando pra perto e me despindo novamente, eu já estava perdida novamente em seus lábios é como se nunca ficássemos cansados, é como se fazer amor fosse uma carga, uma energia que nos fazia viver, nossa vida era assim quase como um conto de fadas.”

-Chega Dulce Maria, para! Chega – disse limpando as lagrimas, joguei o celular na cama e desci as escadas.

.Christopher.

-Bom dia mocinho. – disse Rick sentado na mesa

-Bom dia mano.

-Oque aconteceu? Rejuvenesceu?

-É cara isso mesmo, hoje eu to saindo pra procurar a Dulce. – disse pegando uma maçã na mesa.

-Nem vai tomar café?

-Não mano, valeu mesmo pela estadia – disse batendo em suas costas.

Estava pronto e seguro oque eu mais queria naquele momento era achar a Dulce, assim que dei partida na moto era como se minha vida estivesse tomando rumo de novo.