Fanfic: E se eu ficar? | Tema: Vondy

.Christopher.

Em menos de duas horas cheguei na casa dos pais de Dulce, eu estava ansioso minhas mãos estavam tremulas, estava mais nervoso do que no dia em que pedi ela em casamento. Quando toquei a campanhia a segurança que estava sentido foi jogada pra fora do meu corpo. Logo Dona Blanca apareceu no portão, sua cara de surpresa só me fez pensar mais que Dulce está alí dentro.

-Olá Dona Blanca – disse cumprimentando

 -Oi Christopher – ela disse respondendo meu aperto de mão. – porque está aqui?

-Vim ver a Dulce – joguei verde para colher maduro.

- Dulce não está aqui.

- Não? – disse surpreso.

- Entre vamos conversar. – disse ela me chamando pra dentro e encostando o portão.

Ela estava me tratando como sempre Dona Blanca sempre nos apoiou, menos quando pisei na bola com a Dul...

- Ela está vivendo a vida dela Chris, é melhor você deixar ela quieta por um tempo. Por favor não fique pressionando ela por favor.

- Mas eu a amo e a senhora sabe muito bem – o desespero já estava invadindo meu corpo.

-Você sabe que Dulce sempre sofreu pra viver esse amor Christopher, e ela hoje não está em condições de aguentar sofrer mais, minha filha precisa de um tempo pra ela – ela estava  falando aquilo com um tom de consolo, como se fosse me consolar.

- Eu mudei – disse com a voz cortando eu estava fraco quando o assunto era Dulce Maria.

- Você tem certeza?

- Sim, foi a Natalia ela ainda não supera que eu ame a Dulce e ela me beijou na porta do hote...

- Não precisa me contar. Eu sei da história – disse ela pegando em minha mão – meu filho fique calmo o coração da minha filha ainda é seu e sempre será mais dê essa chance pra ela, deixe ela viver a vida dela da maneira que ela quer, por favor não corra atrás dela.

- Dona Blanca, a senhora tem falado com ela? – já chorava como criança.

- Todos os dias... – disse ela acariciando minhas mãos.

- Ela fala de mim? – disse entre soluços.

- Nem sempre, ela procura evitar esse assunto...

Não aguentei desabei ali, Dona Blanca me abraçou e me consolou, no passado eu fui um canalha, fui um infeliz larguei a Dulce por besteira e fiz ela ficar internada uns dias no hospital e o medo dela era esse... Ela sofrer novamente por mim, eu a entendo mas ela não deixou eu me explicar já disse a ela que tenho nojo da Natalia e que hoje eu não quero mais nem ver ela, mais estava difícil se sua própria mãe me disse isso é porque as coisas estão sérias mesmo.

-Calma Chris, aproveite essa chance que a vida está te dando e reveja tudo oque você fez. – disse ela segurando minhas bochechas.

- Eu sei que eu sou um cara ruim – eu soluçava mais do que criança.

- Ei, você mudou muito rapazinho, mas ainda não o suficiente.

- Eu juro, eu juro, eu mudei Dona Blanca a minha vida é a Dulce desde o dia em que eu a vi naquela cama de hospital debilitada por minha causa eu me prometi que nunca mais ia fazer ela sofrer, eu, eu.... fracassei como sempre – mal estava conseguindo falar meu coração estava apertado e um  nó em minha garganta não passava nem com toda aquela choradeira.

- Christopher, vocês são jovens e ainda tem uma vida inteira aí pra viver, olha se isso aconteceu é porque tinha que acontecer. Hoje a Dulce não quer te ver mas quem sabe daqui a uns dias ela não queira? Acalme esse coração. – disse ela me trazendo um copo de água.

Ainda conversamos por uns minutos depois fui embora, Dona Blanca de meu diversos conselhos e eu os aceitei com dor no coração pois não quero abandonar a Dulce, mas se ela precisa desse tempo pra ela vou respeitar, mais vou continuar atrás dela, não vou aparecer até porque ela não quer me ver, estou me sentindo um lixo, estou fazendo novamente a mulher da minha vida sofrer.

.Dulce.

-Dul teu cel está tocando no seu quarto – disse May aparecendo no inicio da escada, subi correndo e quando vi no visor era minha mãe, ufa menos mal.

- Oi mãezinha – disse sentando na minha cama.

- Oi filha, vou ser bem direta, Christopher esteve aqui a sua procura.

Meu corpo inteiro gelou e fiquei em silencio por uns 15 segundos.

- Dulce?

- Oi mãe... Como assim? Oque ele foi fazer ai? – disse balançando a cabeça indignada com aquilo.

- Veio te procurar obvio.

- O que... Oque ele disse mãe?

- Que queria te ver que...  quer te achar que te ama e tudo mais.

- A senhora não falou da gravidez né?

- Não, mas tive vontade, Dulce quando você não tinha motivos pra continuar com o Christopher você ficou, hoje que você tem um bebê dele dentro do seu ventre você quer distancia, não entendo.

- Mãe se sem um bebê eu quase morri imagine com um bebê, meu filho é minha prioridade. – eu estava quase chorando precisava realmente desligar – mãe eu vou tomar banho depois te ligo pode ser?.

- Sim... Dulce não fique mal pelo amor de Deus.

- Certo. – disse tentando manter a voz firme.

- Mamãe te ama, até mais.

- Te amo mãe.

Quando minha mãe falou que eu já tive a chance de o largar ela estava certa. Quando tinha 17 anos passei um dos piores anos da minha vida, eu era virgem mas Christopher queria muito que eu perdesse a virgindade com ele, eu era insegura, era baixinha magra e mal tinha seios não queria que ele me visse nua eu era insegura, mas sempre que estávamos sozinhos ele queria e sempre passava a mão onde não devia. Um dia conversei com ele que não queria perder naquele momento, pois não estava pronta... Ele simplesmente disse ok. Ficamos sem nos ver uns 4 dias e quando o vi foi com Natalia que ao contrario de mim tinha seios fartos seu corpo era escultural e alta, a partir daquele dia minha vida virou um inferno, não fui mais a escola não comia, só bebia agua e olhe lá. Um dia tomei uma decisão horrível cortei meus pulsos com uma tesoura, hoje me arrependo dessa imaturidade que tive. Fui pro hospital quase morta fiquei duas semanas internada tomando soro e tive que receber doações de sangue pois perdi muito. Quando o vi no hospital chorando por mim foi como se eu estivesse no paraíso eu felizmente consegui a atenção dele, estava pálida apenas meus cabelos que davam vida, pois não havia um pingo de sangue em meus lábios, mas mesmo assim ele me beijou e disse que nunca mais iria me fazer sofrer. Meu pai o expulsou do hospital e desse dia pra cá meu pai o odeia, quase que ele não ia em meu casamento, só foi em consideração a mim e minha mãe que estava empolgada.

Poderia sim ter o largado, mais naquele momento da minha vida eu não pensava em mim só pensava nele, apenas nele. Hoje eu estou diferente além de mim eu tenho meu bebê que necessita de mim mais que tudo. E por isso quero distancia dele por um tempo, não quero ter uma recaída como tive a 12 anos atrás. Meu filho agora é a minha vida e eu preciso cuidar bem dela e sofrer é oque eu menos quero.