Fanfic:  Um Milhão de Desejos Secretos | Tema: Vondy--Romance +Hot

Eu fiquei la no cemiterio ate bem depois do sol se por. Poderia ter sido horas depois; eu nao estava

realmente certo porque o tempo pareceu parar enquanto eu revolvia em minha propria culpa. Eu

estava congelando, e minha bunda e as pernas estavam dormentes por nao ter se mudado daquele

lugar no banco. Felizmente, a chuva so durou cerca de meia hora, e eu estava completamente seco

novamente.

Eu ignorei o meu estomago roncando, minha boca seca, e meu celular tocando sem parar. As pessoas

estavam olhando para mim. Eu sabia. E era so uma questao de tempo antes de Polly trazer os caes de

caca para me rastrear. Mas o nome que passou pela minha ID que me deixou curioso foi o de Dulce.

Nao vou mentir - eu queria responder a essa maldita chamada mais do que qualquer coisa. Peguei o

telefone ao primeiro toque, olhei para ele atraves do segundo, e segurei-o com tanta forca no terceiro

que eu tinha certeza de que eu rachei a maldita coisa. Mas, eu nao respondi. O que diabos eu teria

dito?

Então, eu contratei um detetive para verificar em seu passado, porque eu sou um filho da puta

intrometido que pode ter uma ligeira tendência para ser um maníaco por controle

... Droga, ela

estava indo para estar alem de chateada quando ela descobrisse o que eu tinha feito. Eu tenho certeza

disso. E adivinha o que eu descobri? Isso mesmo. Eu sei que você vendeu seu corpo para pagar o

transplante de coração de sua mãe moribunda, mas eu vou continuar te comendo de qualquer

maneira, porque eu estou doente e preciso de ajuda - montes e montes de terapia de choque para o

meu pau é apenas o que o médico ordenou.

Sim, por isso nao ia acontecer.

Meu telefone soou a notificacao familiar que eu tinha uma mensagem de texto, e eu peguei. Um

pouco de vibracao passou por meu peito quando eu vi que era de Dulce, e antes que eu percebesse,

eu estava abrindo a mensagem. O relogio digital me disse que era depois das dez horas ja. Merda, eu

tinha estado ha tanto tempo?

-Onde voce esta? Eu estou sozinha ... nesta grande cama ... nua.

Meu pau se contorceu na minha calca na imagem dela e eu conhecia muito bem. "Cale a boca. Esta

confusao em que estamos e tudo culpa sua, voce com seu tesao filho da puta", eu repreendi meu

amigo ao longo da vida.

-Reuniao de negocios. Nao espere.

-Besteira. Falei com Polly, mas contente de estar vivo. Eu vou deixa-la saber.

Gracas a Deus ela nao estava indo para empurrar ainda mais do que isso por enquanto. Claro que eu

estava perfeitamente ciente de que quando eu tivesse que realmente enfrenta-la, todas as apostas

estavam fora. Pelo menos ela tiraria Polly das minhas costas.

- Indo dormir. Sinta-se livre para me acordar quando voce chegar em casa. Se voce quiser. ;)

Ah, eu queria. Mas eu nao faria.

Eu coloquei meu telefone no bolso e voltei a olhar para o nada em tudo. O fantasma da minha mae

nao tinha aparecido para me bater na cabeca. O fantasma do meu pai nao tinha saido para me criticar

por desperdicar boa Cuervo ou dizer-me para juntar minhas coisas e parar de agir como um idiota. Eu

nao tinha tido alguma grande epifania, ou tido qualquer tipo de decisao sobre o que eu ia fazer. Em

suma, foi um dia e noite desperdicados.

Eu puxei meu telefone de volta para fora e chamei o meu tio. Daniel era um cardiologista, o melhor

em Chicago. Nao so isso, mas ele parecia saber tudo. Provavelmente porque ele era um grande

defensor de tudo o que tinha alguma coisa a ver com a medicina. Apenas gosto de como ele tinha

comprado a pratica de Everett. Aquele predio medico apoiava especialistas de quase todos os campos,

e Daniel era como uma esponja, constantemente tentando absorver o maximo de conhecimento que

podia. Eu sabia que estava chamando-o de um tiro no escuro, mas eu queria que ele visse o que ele

poderia descobrir sobre a condicao de Faye Talbot e se ele talvez pudesse ajuda-la. De jeito nenhum

que alguem vai me dar qualquer informacao com toda a besteira do sigilo medico - nao que eu

entenderia uma palavra de nada disso, mesmo que eles fizessem. Mas Daniel podia fazer alguma coisa.

Depois de fazer minha chamada e Daniel concordar em me ajudar, liguei para Samuel para uma

pickup. Era hora de ir para casa, e mesmo que eu estava temendo a reacao do meu corpo ao ver

Dulce, meu coracao precisava.

Samuel sabia que nao devia dizer nada para mim no caminho de casa. E evidente que eu nao estava

com disposicao para a partilha. Quando chegamos a casa, eu fui sem dizer uma palavra e fiz meu

caminho para o quarto. Mesmo que eu soubesse o caminho pelo coracao, ele ainda se sentia como se

estivesse sendo puxado nessa direcao por uma forca invisivel. Ela estava la, e eu era como um ima

atraido por ela.

Pela primeira vez em muito tempo, eu subi na minha cama com cada peca de roupa ainda vestido,

exceto os sapatos, e claro. Ela estava dormindo, mas ela estava virada para o meu lado da cama, com

o rosto angelical parecendo pacifica mesmo sabendo do inferno que o destino - e eu – impusemos

sobre ela.