Fanfic:  Um Milhão de Desejos Secretos | Tema: Vondy--Romance +Hot

Era o tipo de coisa que te faz acreditar que voce finalmente encontrou a sua outra metade. Pena que eu era o

unico que se sentia assim, mas tanto quanto doia saber a verdade sobre isso, eu nao me importei. Eu estava

fadado a ama-la, isso eu tinha certeza. Mesmo que isso fosse apenas para me ensinar uma licao, pelo menos

eu sabia como era se preocupar mais com alguem do que por mim - por uma vez.

Eu ia enfrentar as consequencias da minha decisao mais tarde, mas, naquele momento, ela estava la, e ela

tinha que saber como eu realmente me sentia. Eu nao podia deixa-la sair daquele quarto, sem saber, sem

sombra de duvida, onde que minha mente, meu coracao, minha alma estava. Eles estavam com ela, e

sempre estaria. E se ela saisse quando tudo fosse dito e feito, ela iria levar tudo com ela.

Eu acariciei o ponto abaixo da orelha, as minhas palavras grossas com paixao e atada com dor. "Eu te amo, Dulce. Com todo o meu coracao, porra."

"Oh, Deus, Chris." Sua voz era tao cheia de emocao que eu tive que olhar para ela. Seu labio inferior

tremeu e seus olhos envidracaram. Uma mao timida embalou meu rosto, e a almofada do polegar varreu

meu labio inferior. "Por favor, me chame de Dul. Apenas ... Dul."

Eu procurei seu rosto, e quando uma lagrima escorreu pelo seu rosto, eu nao poderia encontrar uma onca de

prova de que ela estava apenas dizendo isso por piedade de mim. Se eu pensei que meu coracao tinha sido

abatido e flip-flop antes, era nada comparado com as acrobacias que estava fazendo naquele momento. Meu

coracao se encheu, uma rajada de calor atirou no meu peito e irradiou para fora antes de ir direto para o meu

cerebro. Eu cresci com a cabeca leve, mas eu nao podia tirar a curva do sorriso que se espalhou pelo meu

rosto.

"Dul", eu repeti em um sussurro.

Ela estremeceu em meus bracos. "Jesus, soa tao sexy. Diga isso de novo." Ela passou os dedos no meu

cabelo e levantei minha cabeca apenas o suficiente para que ela pudesse ver meu rosto.

Eu trouxe meus labios mais perto, quase encostando sobre os dela enquanto eu repetia o nome dela",

Dul ..."

Seus dentes puxaram meu labio inferior, uma vez, duas vezes, e entao ela chupou entre os dela,

murmurando, "De novo".

Com mais vigor do que o nosso passado, eu a beijei, dizendo seu nome uma e outra vez, porque eu

malditamente podia. Finalmente. Meus golpes tornaram-se mais insistentes, e eu agarrei a parte interna do

seu joelho e rolei meus quadris contra ela. Mais forte, mais profundo, mais rapido. Agarrei a borda do

colchao acima de nos na minha mao e utilizei para forcar quando eu me puxei para tras e para a frente,

dentro e fora. Agarrada a mim, o suor de nossos corpos se misturando quando deslizamos um contra o

outro. Os tendoes em meus bracos e pescoco estavam tensos, os musculos de minhas costas, abdomen, e

bunda recebendo um treino serio enquanto eu lhe dava tudo o que tinha.

Dulce arrastou as unhas nas minhas costas e eu orei a Deus que ela deixasse feridas la, feridas que nunca

cicatrizam - cicatrizes para rivalizar com as que seriam deixadas em meu coracao quando ela me deixasse.

Eu me afastei para olha-la, memorizando cada caracteristica dela, e eu nao pude deixar de notar a forma

como a veia em seu pescoco pulsava com sua pesada pulsacao. Ainda outra visao que me assombraria pelo

resto da minha vida. Assim primoroso.

Uma gota de suor pendia precariamente na ponta do meu nariz ate que ela caiu sobre o labio inferior, e eu vi

quando ela balancou a lingua para fora e provou. Seus olhos se fecharam e ela cantarolava como se ela

tivesse apenas provado o ultimo do chocolate gourmet em sua boca e estava saboreando o sabor.

"Olhe para mim, gatinha", eu sussurrei. Ela fez o que eu disse, com os olhos formando uma conexao

imediata com os meus. Era uma conexao que ia muito mais profunda do que as aparencias. "Eu te amo, Dul."

"Chris, eu ..." Ela gemeu e, em seguida, mordeu o labio inferior, jogando a cabeca para tras. Seu orgasmo

percorreu seu corpo em ondas e seu corpo esticou abaixo de mim.

Essa visao. Oh, Deus, que visao. O olhar em seu rosto quando eu disse a ela que a amava e ela gozou... Que

simplesmente nao havia palavras adequadas o suficiente para descrever como ela me fez sentir.

Com um impulso final, segui o exemplo. Eu podia sentir suas paredes internas agarrando e acariciando, me

ordenhando enquanto eu vibrava e pulsava dentro dela ate que nao havia mais nada para dar. Rolei para o

meu lado e tomei-a comigo, usando ambos os bracos para abraca-la contra o meu peito, nao querendo

deixa-la ir. E nao e o cerne da questao? Eu nao podia deixa-la ir, mas eu tinha que fazer. Porque, para

mante-la ali seria apenas cruel.

Nos ficamos ali em nossa felicidade pos-coito durante o que pareceu uma vida inteira, mas ainda nao era

tempo suficiente. Nenhum de nos disse nada, nenhum de nos cedeu nossa espera, ambos perdidos em

nossos proprios pensamentos. Os lencois estavam encharcados - embebidos de nossos corpos molhados,

encharcados com o suor do nosso trabalho, encharcados pela liberacao resultante. E oh, que doce libertacao

que foi.

E entao ela quebrou o silencio.

"Chris". Sua voz era tao suave que eu mal ouvi-a dizer meu nome. "Nos precisamos conversar." Isso eu

ouvi alto e claro. E eu nao queria, porque essa era a parte em que tudo ficava em ruinas, onde eu tinha a

queda pela realidade... onde ela me diria que ia sair.

"Shh, nao ainda." Eu alisei o cabelo para tras e beijei sua testa. "Isso pode esperar ate de manha. Por enquanto, vamos ficar aqui desse jeito."

Dulce... Dul assentiu e acariciou o rosto de volta para o meu peito, sem outra palavra, dando-me uma

noite para passar a segurando em meus bracos. Foi a primeira e unica noite em que tudo estava certo no

mundo maldito, porque ela estava la e ela sabia que eu a amava. De jeito nenhum eu ia dormir e perder um

segundo do muito pouco tempo que eu tinha com ela.

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Para o restante da noite, eu fiquei ali mesmo. Enquanto ela dormia tranquilamente, eu acariciava seus

cabelos, esfregava as costas, inalava seu perfume. Nao era ate o primeiro toque de laranja tingindo o

ceu da manha que eu finalmente manobrei o meu caminho de debaixo dela. Um beijo suave na

bochecha e sussurrei um "eu te amo", e eu estava fora para tomar meu banho.

Quando passei pela porta do quarto, uma mao invisivel parecia chegar a partir do nada para agarrar-me.

No final do corredor e em meu escritorio que me arrastou, ate que eu me vi de pe na frente de uma

gaveta aberta na minha mesa. Com a mao tremula, eu alcancei dentro e tirei a minha copia do contrato,

o contrato que ligava Dulce a mim para os proximos dois anos.