Fanfic:  Um Milhão de Desejos Secretos | Tema: Vondy--Romance +Hot

Dul

Aquele desgracado tinha algum nervo. Usando o meu nome assim? Mas que diabos?

Ouvi-o tomar os degraus dois de cada vez quando ele correu atras de mim, entao eu andei mais rapido.

"Dulce", ele gritou, mas eu continuei a andar. Bem, eu estava numa especie de corrida por esse tempo,

porque eu realmente queria ficar longe dele. Tudo isso, tudo o que eu tinha lidado com e continuava a

tratar, era dificil o suficiente sem o que torna mais dificil. Eu tinha que ir embora antes que eu

totalmente me perdesse na frente dele.

"Espere, caramba!", Ele gritou quando deixei minhas sacolas e decolei em uma corrida rapida.

Eu abri a porta para uma sala aleatoria e bati a porta atras de mim. Era um breu la dentro, e eu nao tinha

ideia de onde eu estava, mas eu sabia que eu estava criando um bloqueio entre mim e Noah e isso era

tudo que importava. Eu me atrapalhei no escuro ate encontrar o mecanismo de trava na macaneta da

porta, e eu garantiu-o no lugar antes de virar as costas e inclinar-me contra a porta.

Ele ja estava la, batendo no outro lado com os punhos. Ouvi-o rosnar de frustracao, o som quase me

assustando. "Se voce nao abrir essa porta, eu juro por tudo que e sagrado que eu vou quebra-la para baixo!"

"Eu nao quero falar com voce agora mesmo! Va embora!" Eu disse tao alto quanto eu poderia, de modo

que talvez ele pudesse me ouvir sobre a surra que ele estava colocando na pobre porta indefesa.

"Tudo bem. Tenha a sua maneira."

As batidas pararam, e eu suspirei de alivio que ele tinha desistido. Eu tinha comecado a afundar-me para

o chao, quando ouvi o que soou como um grito de batalha tensa do outro lado, seguido de um estrondo

contra a porta que me enviou caindo para a frente. Consegui me pegar em minhas maos e joelhos e bati

a cabeca em torno quando a luz do corredor derramou no quarto.

Chris estava no centro da porta, com os bracos pendurados ao seu lado, com os ombros subindo e

descendo com a respiracao pesada. Uma sombra caiu sobre a frente dele, mas eu ainda podia ver o olhar

ameacador no rosto. Ele parecia quase letal.

"Voce me acusa de trata-la como qualquer outro empregado, mas voce nunca ouve quando eu te dou uma ordem," ele fervia.

"Sim, bem, eu sou insubordinada. Demita-me," eu disse, ficando de pe para passar por ele.

Ele agarrou meu braco e me virou ate minha volta estar pressionada contra a parede ao lado da porta.

Seu corpo foi pressionado ao meu, seus antebracos nivelados com a parede e me tornando imovel. Ele

forcou minhas pernas com o joelho e eu podia sentir seu halito quente em meu ouvido quando ele

aterrou a protuberancia em suas calcas contra o meu estomago. Ele nao estava brincando quando disse

que tinha um tempo de recuperacao-relampago.

"Por que? Por que nao posso chama-la de Dul?" Ele enterrou a cabeca na curva do meu pescoco. O

som de sua voz era uma mistura de desespero, raiva e frustracao, e pela minha vida, eu nao conseguia

descobrir o porque. Ele arrastou seus labios na minha pele sensualmente e, em seguida, levantou a

cabeca para me olhar nos olhos. Penetrantes esferas castanhas refletiam uma intensidade que tanto

chocava e me dava vontade de dar-lhe qualquer coisa que ele pedisse.

"Eu te tratei bem. Melhor do que voce poderia ter possivelmente esperado em sua situacao. E eu sempre

tive a certeza que voce tem tomado cuidado adequado de outras formas tambem." Ele me lembrou de

seu significado, dobrando os joelhos e lentamente moendo em meu proprio centro. Um gemido traidor

escapou dos meus labios. "Entao, por que? De-me uma boa razao."

Como cerca de cinco? Porque ele fez tudo isso muito pessoal. Porque seria muito dificil deixa-lo no

final dos dois anos. Porque ele estava indo para torna-lo muito facil de me apaixonar por ele. Porque eu simplesmente nao podia ...

Essa era a verdade. Mas se eu lhe dissesse qualquer uma dessas coisas, ele me enviaria as malas e

exigiria um reembolso total.

"Porque voce quer", eu disse, dando-lhe o quinto motivo.

"Eu quero voce". Ele se inclinou e gentilmente puxou meu labio inferior com os dentes. Suas maos deixaram a parede e comecaram a se arrastar para cima e para baixo nos meus lados desesperadamente.

"Por que voce esta me torturando?" Eu estava torturando ele?

"Eu nao vou te torturar, Chris," eu suspirei. "Nao te dando permissao para me chamar de Dul significa

que pela primeira vez em sua vida, voce nao pode ter algo que voce quer. E voce so quer porque voce

nao pode te-lo. E isso esta matando voce, porque voce nao tem controle sobre isso de qualquer forma.

Voce e excessivamente privilegiado e mimado. E e obvio que tudo em sua vida foi entregue a voce

numa bandeja de prata. Mas este aqui? Este e pessoal. Voce tem que ganhar o direito, e so eu posso

decidir quando voce tiver feito isso de forma adequada".

Eu podia sentir as vibracoes de seu grunhido contra o meu peito, me lembrando de como

tentadoramente perto estavamos. Obviamente, ele nao gostou da minha resposta. "Voce e minha. Talvez voce esqueceu. Aqui, deixe- me lembra-la."

Seu corpo manteve o meu preso contra a parede, mas suas maos puxaram minha saia para cima sobre

meus quadris, antes que dele puxar a frente de sua cueca para baixo e soltar o animal dentro.

Eu entendi perfeitamente o que Chris estava fazendo. Eu o havia despojado do controle que ele pensou

que ele possuia e lhe tinha feito sentir como menos homem . Esta era a sua maneira de recuperar isso.

Eu esperava isso, mesmo cobicando isso. Nos dois sabiamos que meu corpo iria reagir. Isso era

evidente. Mas a minha mente, minha alma ... isso era meu para dar, apenas quando eu o sentisse digno.

E isso nunca ia acontecer. Este nao era um conto de fadas. Isto era eu, sendo possuida por um homem

que tinha pago muito dinheiro para garantir a minha submissao fisica. Nada mais. E eu nao estava a

ponto de me colocar la fora, assim, porque eu definitivamente poderia ver-me cair para os gostos de

Chris Uckermann, que garantiria um coracao partido para mim.