Fanfic: Um plano infalivel...ou quase | Tema: Vondy

Acordei na manhã seguinte e por alguns segundos foi quase como se nada da noite anterior tivesse acontecido, mas infelizmente não era verdade, e aquele sentimento horrível me atingiu novamente, segurei o choro, pois não era hora para isso, eu precisava pensar logo em como resolver esse problema. me virei para o lado procurando por Christopher mas não o achei, ele devia ter ido pra casa ou algo do tipo, depois eu ligaria para agradecer pela ajuda. 
Me levantei da cama, fui ao banheiro e me arrumei. Depois segui pra cozinha, comeria alguma coisa simples antes de ir para a casa do Eduardo...ou pelo menos era o que eu pretendia fazer até me deparar com a mesa lotada de comida e um Christopher sorridente sentado com meu avental de cozinha.
- Bom dia Dul! Fiz o café pra pedir desculpa por ontem e porque precisaremos estar com o estomago cheio hoje - ele parecia estar bem determinado.
- Tem comida suficiente pro mês todo nessa mesa! - foi só o que pensei em dizer.
- Para, eu como isso todo dia - ele riu da minha reação. 
Tentei rir de volta, mas saiu apenas uma risada forçada, eu não tinha me recuperado de ontem ainda.
- Dul, me desculpa, eu vou concertar isso, eu juro - ele se levantou da cadeira e veio até mim para me fazer sentar.
- Chirs, para!  - eu disse séria - você não tem culpa, foi só um mal entendido, não precisa fazer nada, eu vou tentar resolver isso hoje.
- Tenho uma parte da culpa sim, e mesmo se não tivesse eu ia te ajudar. Você me ajudou com a Marina, lembra? Minha vez de retribuir.
- Christopher...você nem ta mais com a Marina, no final minha ajuda não serviu pra nada.
- Mas não por culpa sua, a Marina que era uma ciumenta louca!
- Na verdade você traiu ela com a Giovanna 
- Trai? Ah, é verdade...fazer o que, acontece
- Você não presta – eu disse rindo, e então ele pareceu aliviado de me ver tendo algum tipo de reação.
- Bora comer! – ele disse ansioso.
Era tanta coisa para comer, ele realmente tinha se esforçado, mas eu estava completamente sem fome, eu só conseguia pensar em sair de lá o mais rápido possível e correr para a casa do Eduardo. Porém, eu sabia que o Christopher não me deixaria sair daqui sem que comece pelo menos um pouco, então foi o que eu fiz.
Quando terminei, levantei minha cabeça e olhei para Christopher, que estava me encarando.
- Então? Vai querer ir agora? Te dou uma carona.
Eu estava muito nervosa, nem tinha planejado o que dizer ainda.
- Ok, vou só pegar a minha bolsa.
Quando voltei do quarto com a bolsa, Christopher já me esperava na porta do meu apartamento. Então saímos e fomos para o carro dele que estava na garagem.
A ida até a casa do Edu foi silenciosa, eu só conseguia pensar no que falar para ele, para que entendesse tudo. “Isso precisa dar certo” pensei “Ele precisa entender”.
O carro parou na frente da casa de Eduardo, que não era pequena, afinal ele era um importante empresário. Eu me lembrava perfeitamente do dia que vim em sua casa pela primeira vez, 3 anos atrás.

Flashback on
- Nossa, sua casa é muito linda – eu disse enquanto entrava na sua sala.
- Obrigado - Eduardo sorriu (ah, aquele sorriso), me puxou para mais perto dele, colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e me deu um selinho. Ele parecia sério, mas feliz, e mesmo o conhecendo a pouco tempo, vê-lo sorrindo assim me deixava muito feliz.
- Bem o que acha de assistirmos um filme? – ele segurou minha mão e me levou até o andar de cima. Ele me mostrou a sala de cinema que tinha e pediu para que eu escolhesse um filme enquanto ele pegava algo para comer. Coloquei o filme no DVD e me sentei em uma das poltronas grandes que havia na sala. 
- Trouxe só uma pipoca, não achei muita coisa - ele disse sentando na mesma poltrona que eu. Deitei minha cabeça em seu peito e ele passou o braço em volta de mim.
 “Assistimos o filme”, já que a maior parte dele estávamos nos beijando ou comendo pipoca ou fazendo comentários engraçados sobre os personagens. Nós riamos muito e quando finalmente começávamos a prestar atenção no filme, o Eduardo decidia me roubar um beijo ou fazer cócegas, roubar minha pipoca, beijar meu pescoço. Estava difícil assistir o filme, mas eu não me importava, porque aquele momento com ele, não podia ser melhor.
Assim que acabou o filme nos levantamos e descemos para a cozinha, para procurar mais alguma coisa para comer.
- Dulce – começou com um sorriso envergonhado, enquanto me encostava no balcão da cozinha - estamos saindo já faz 2 meses, e de verdade, eu não poderia ter conhecido alguém mais linda, inteligente, engraçada e perfeita como você.
Eu sorri e meu rosto ficou todo vermelho, abaixei meu rosto, envergonhada. Ele então colocou a mão no meu queixo e me beijou, um beijo lento. Eu passava a mão em seu cabelo e ele fazia carinho no meu rosto, até que aos poucos o beijo foi acelerando. Ele colocou a mão em minha cintura e aos poucos foi descendo elas até minha bunda, a apertando, minha respiração se acelerava e eu, com as mãos em sem pescoço, o puxava para mim. Ele desceu a boca lentamente até meu pescoço, o beijando, ele sabia que esse era meu ponto fraco. Soltei um gemido baixo e num movimento rápido, ele me puxou para cima, colocando minhas pernas em volta de sua cintura, e me levou até o sofá da sala. Transamos e no final Eduardo me olhava sorridente.
- Dulce?
- O que foi meu amor – sorriamos os dois feito bobos, que sensação maravilhosa.
Ele olhou nos olhos e me deu um beijo breve, mas apaixonado. 
- Eu te amo – Percebi que ele estava nervoso, tão lindo.  Isso me fez sorrir ainda mais.
- Eu também te amo, Eduardo.
Nunca o tinha visto tão feliz.
Flashback off
 

- Dulce? Vamos? - Christopher me chamava enquanto eu voltava para o presente. 

Respirei fundo e sai do carro indo em direção a porta da casa de Eduardo.

NOTA: Comentem, por favor, quero saber a opinião de vocês. Espero que tenham gostado