Fanfic:  O inferno de Alfonso (adaptada) | Tema: aya

— Ele chega hoje à noite, e quer vê-la amanhã, às quatro horas da tarde em seu escritório. Você pode estar lá? Tenho que mandar um e-mail de volta confirmando.

Anahi concordou e anotou o compromisso em seu calendário, fingindo que isso era necessário.

— Ele não disse do que se tratava, mas disse que era sério. Eu me pergunto o que isso significa... — A Sra. Jenkins saiu distraidamente.

Anahi concluiu seus assuntos na faculdade e foi para casa fazer as malas, com a ajuda da Srta. Tequila.

Na manhã seguinte, a maioria das roupas de anahi estava em duas malas grandes. Não estando disposta a admitir a derrota para si (ou para a tequila), ela decidiu não empacotar tudo e, portanto, encontrava-se girando os polegares ansiosamente, na falta de outra distração. Então ela fez a única coisa que se preze — outro aluno de pós-graduação que estivesse na mesma situação, iria beber e farrear com outros estudantes, mas — ela limpou seu apartamento.

Não demorou muito tempo. Quando terminou, tudo estava em perfeita ordem, com um leve perfume de limão, e escrupulosamente limpo. anahi sentiu um pouco de orgulho de si mesma pelo que tinha feito e, pegando sua mochila, saiu com a cabeça erguida.
Enquanto isso, o Professor herrera passava pelos corredores do departamento, deixando os alunos de pós-graduação e colegas professores atrás de si. Ele estava de mau humor, e ninguém teve a coragem de pará-lo para falar alguma coisa.

Nos últimos dias ele já estava mal humorado, mas a sua disposição rebelde foi agravada pelo estresse e falta de sono. Ele foi amaldiçoado pelos deuses da Air Canadá e, portanto, sentou-se ao lado de um pai com uma criança de dois anos, no voo de volta da Filadélfia. A criança gritou e fez xixi (no Professor herrera), enquanto o pai dormia profundamente. Na penumbra do avião, o Professor herrera refletiu sobre a lei do governo aplicada na esterilização de pais negligentes, enquanto limpava o xixi da sua calça Armani. chegou pontualmente para a sua reunião das quatro horas com o Professor herrera e ficou encantada ao descobrir que sua porta estava fechada. Seu prazer foi passageiro, pois ela logo percebeu que ele estava dentro de seu escritório esbravejando com Pablo.

Quando aaron saiu dez minutos depois, ainda de pé, mas visivelmente abalado, o olhar de anahi foi atraído para a saída de incêndio. Só cinco passos e ela estaria livre, protegida por uma porta de vaivém, correndo para fugir da polícia por disparar ilegalmente um alarme de incêndio. Parecia uma ideia tentadora. acenou para ela e balançou a cabeça, murmurando alguns poucos palavrões a respeito do Professor, antes de sorrir.

— Você gostaria de tomar um café comigo um dia desses?

anahi o olhou com surpresa. Ela estava meio desorientada por ter sido convidada, assim, sem pensar muito, concordou.

Ele sorriu e se inclinou na direção dela.

— Seria mais fácil se eu tivesse o seu número.

Ela corou e rapidamente pegou um pedaço de papel, verificando para ter certeza de que estava em branco, e apressadamente rabiscou seu número de celular.

Ele pegou o papel, verificou o número, e depois lhe afagou o braço.

— Mande-o para o inferno, Coelhinha.

anahi não teve tempo de perguntar por que ele achava que seu apelido era, ou devesse ser Coelhinha, porque uma voz atraente, mas ao mesmo tempo impaciente, chamou-a.