Fanfic:  Mini Web: Amσr αℓém ∂α νι∂α DyC *Terminada*

 Derrick colocou a mão no lado do rosto marcado. Dulce cobriu o rosto com as mãos.
 - Derrick, eu... me desculpe...
 Ela
falava preocupada, não queria ficar sem Derrick. Era a pessoa que mais
a apoiava desde a morte de Christopher. Se ficasse sem ele, não teria
mais ninguém.
 - Não peça desculpas, querida. Não foi culpa sua, me perdoe se fui rude com você. Olhe, esqueça está bem, pode ficar ai.
 - Não! Olha... eu... acho que você tem razão. Eu tenho que sair um pouco.
 - Oh, que bom que concorda comigo. Vamos? – Lhe ofereceu a mão.
 - Vamos...
 Os
dois saíram e fecharam a porta. Christopher tentou correr mas não
conseguiu, a porta já estava fechada e trancada. Não que desconfiasse
de Derrick, mas queria acompanhar Dulce. Era o que faria durante o
tempo que estivesse ali. Sabia o que tinha que fazer.
 Se aproximou
da porta, cauteloso. Foi colocando os dedos nela, devagar, e sentiu-os
atravessando. Foi indo cada vez mais, até que sentiu uma força o
puxando. Já ia atravessar quando ela foi destrancada e aberta
bruscamente.
 Levou um susto e teria empalidecido se não estivesse morto, quando viu o homem que o matou entrar em sua casa.
 -
O... o que está fazendo aqui? Desgraçado! Seu filho da... – Christopher
corria para tentar acertá-lo, mas apenas o atravessava. O bandido
andava pela casa observando tudo, subiu ao andar de cima e começou a
mexer em algumas gavetas.
 - O que você quer com a gente? –
Christopher gritava na esperança de dar algum sinal. O bandido mexeu em
todas as coisas até achar sua carteira.
 Christopher ficava o
olhando, nervoso, sem poder fazer nada, quando ouviu o barulho da porta
sendo destrancada. O homem parou o que estava fazendo, enfiou a
carteira no bolso do casaco e se escondeu atrás de um pilar.
Christopher correu para baixo e viu Dulce entrando em casa.
 - Dulce? Dulce, sai! Ah meu Deus...
 Dulce começou a subir as escadas, indo bem ao lugar onde o bandido estava. Christopher tentava impedí-la, em vão.
 -
Não, Dulce, não! Por favor, não! – ele tentava impedi-la de qualquer
forma. Fez todo o esforço que podia para conseguir ser ouvido, mas era
impossível. – Dulce, Dulce ele está armado!
 O homem se escondeu atrás de uma parede, de forma que Dulce nem notou sua presença ali. Passou pelo corredor.
 - Oh, olá, gatinho... – ela se agachou e fez carinho no bichinho, que estava em cima de um banco estofado.
 Seguiu para o quarto. O homem a observava.
 -
Se você machucá-la... eu te mato! – Christopher bradou, apontando para
ele, que apenas observava Dulce. Ela começou a tirar a roupa, primeiro
a blusa, mostrando a lingerie. O bandido começou a observá-la pelo
espelho, e sorriu malicioso. Christopher teve uma idéia. Se aproximou
do gato, que estava bem próximo do homem. O olhou bem nos olhos e deu
um grito.
 O gato saltou de onde estava e pulou no rosto do homem,
lhe fazendo três grandes arranhões no rosto com as unhas. Depois, saiu
correndo.
 - Droga! – o bandido murmurou, colocando a mão sobre o
machucado. Correu pulando os degraus e fugiu pela porta. Christopher
correu atrás dele.
 - Tem alguém aí? Oi? – Dulce gritou ao ouvir o
barulho. Christopher sabia que agora ela estaria bem. Mirou bem a porta
fechada, e saltou por ela. A atravessou e estava do lado de fora
novamente. Correu atrás do homem. Seguiu-o pelas ruas até o metrô
subterrâneo. Desceu. O bandido comprou um bilhete, passou pela catraca
e entrou no trem, que fechou as portas e começava a andar. Christopher
deu um salto, o atravessou e entrou dentro dele também.