Fanfic:  Mini Web: Amσr αℓém ∂α νι∂α DyC *Terminada*

 - Não posso acreditar
nisso. Mas que loucura. Não posso acreditar nisso, o que eu estou
fazendo aqui? Nunca venho ào centro da cidade, destesto o centro,
provavelmente ela nem está lá... Onde você está? Qual é o prédio?
 -
É aquele ali – Christopher apontou mas lembrou que ela não o via,
apenas ouvia – aquele ali com as cortinas brancas... aperta o 3.
 Oda apertou o três. Esperou dois segundos.
 - Viu? Ela não está!
 - Está sim, espera!
 - Olha, eu vim aqui, fiz tudo o que você falou, apertei o três e ela não está, então eu vou embora...
 - Espere! Espere! Um elefante incomoda muita gente... dois elefantes...
 - Tá tá! Ela voltou para lá, indignada.
 - Alô? – A voz de Dulce soou no interfone.
 - Olá, Dulce Maria, sou eu Oda Mae, eu liguei para você ontem sobre seu amigo Christopher Uckermann...
 O interfone apitou. Ela havia desligado.
 - Droga! – Christopher resmungou
 - Eu disse! Eu disse!

Dulce não aguentava mais
aquilo. Quem era aquela mulher, e o que ela queria? Não acreditava em
nada, mas como ela sabia sobre Christopher? Aquele assunto lhe doía
muito, gostaria que ela fosse embora.
 Começou a dar voltas,
nervosa... não conseguia pensar naquilo... sempre que se lembrava
daquela noite horrível tinha vontade de chorar, e aquela mulher
aparecia fazendo questão de que ela se lembrasse novamente.
 - Ei, Dulce Maria! – um grito abafado veio de fora – Sei que está aí! Christopher quer falar com você, e é pra valer!
 Ela se encostou na parede, com as lágrimas vindo àos olhos... como isto podia estar acontecendo... como...
 -
Ei, lembra da estrela-do-mar em Montego Bay? Como eu iria saber disso
se ele não estivesse aqui? – ela gritava para a pequena janelinha no
alto do edifício – Ei Dulce, eu sei que você escreveu seu nome numa
cueca verde! Eu posso lhe garantir! Eu sei de uma foto tirada em Reno.
 -
Er... pergunta sobre um suéter que ela fez, que está no armário, que é
muito grande! – falou Christopher desesperado numa tentativa de fazer
Dulce acreditar.
 - Ele acaba de me pedir para perguntar sobre o
suéter que está no armário, que foi feito por você e ficou muito
grande! Quatro números!
 Dulce respirava apressada, nervosa, com
dificuldade, como aquela mulher podia saber de tudo aquilo... Não podia
ser, era impossível... só havia uma possibilidade... mas era
inconcebível, será que realmente ela podia falar com Christopher?
 Olhou
para a foto dele em cima de uma mesinha. A havia tirado de lá para não
pensar mais nele, mas depois se arrependeu e a colocou de volta. Não
era justo. Ele não merecia morrer e ser esquecido. Devia ser lembrado
com muito carinho, com muito amor. Ela só queria poder lembrá-lo sem
sofrer tanto...
 - Está ouvindo o que eu estou dizendo? – Oda gritou novamente esperando uma resposta.
 - Eu estou ouvindo! – gritou um homem no apartamento de baixo
 - Cale a boca, não é com você!
 - Já ouviu falar em telefone?
 - Quer ir pro inferno? Não vou ficar aqui o dia inteiro!
 - Graças à Deus!
 - Ah, cara, cala a boca! Dulce! Eu vou contar até três e vou embora! Umdoistrês! Fui!
 - Não, Oda, espera! – Christopher chamou
 - Não!
 - Olhe, é a Dulce.
 Dulce saia pela porta pricipal. Estava assustada, e olhava para a mulher na sua frente.
 - Dulce... Sou Oda Mae Brown. – Estendeu a mão e se cumprimentaram.