Fanfic:  Mini Web: Amσr αℓém ∂α νι∂α DyC *Terminada*

 - Calma tenha você, eu não aguento isso não, quer que eu lhe ajude? É bom pedir desculpas, eu não aguento isso de ninguém!
 - Deus! Você não entende! – ele gritou nervoso
 -
Eu vou é embora, é, eu vou embora, por que ninguém fala assim comigo
você entendeu, tchau mesmo, e se quiser que eu fique é melhor pedir
desculpas!
 Christopher respirou fundo. Se ainda tivesse pulmões...
 - Desculpe. Está bem, Oda Mae? Me desculpe. Agora quer sentar, por favor?
 - Humm... ele pediu desculpas. Então está bem – falou para Dulce, e voltou a se sentar.
 Dulce
estava mais confusa do que nunca. Em outra situação teria chamado a
polícia para levar aquela mulher, arrancaria os fios do telefone e se
trancaria no quarto para não ouvir ninguém falando com ela. Mas dentro
de si, sentia que devia acreditar. Lembrou-se daquela noite, em que
estava chorando, e sentiu como se Christopher estivesse na sua frente.
Era a mesma sensação que sentia agora. Podia ser verdade. Ela queria
acreditar que ele estava ali.
 - Agora escute, Oda, preciso que diga
à Dulce tudo o que vou dizer... mas preciso que diga palavra por
palavra, como se fosse eu, certo? Palavra por palavra.
 - Sim. Quer que eu repita o que está dizendo palavra por palavra.
 Dulce se sentou para ouvir. Christopher começou a ditar.
 - Dulce, você está em perigo.
 -
Ei, não pode pedir que eu fale com a moça deste jeito, tem que ser mais
delicado, e pare de andar deste jeito, está me deixando tonta! Eu vou
dizer à ela com minhas próprias palavras.
 Christopher suspirou, não adiantava discutir.
 - Dulce, você está em perigo, garota. – Oda falou olhando nos olhos dela, mostrando que estava falando sério.
 - Do que você está falando? – ela disse assustada
 - Eu sei quem é o homem que me matou...
 - Ele sabe quem é o homem que o matou.
 - O nome dele é Willy Lopez e eu sei onde ele mora.
 - O nome dele é Willy Lopez, é porto-riquenho e ele sabe onde ele mora.
 - Escreve.
 - Ele quer que você anote.
 - Não, Oda, você escreve!
 - Eu não sou sua secretária!
 - Escreve aí, droga!
 - Aff... ele é tão irritado...
 Dulce passou as mãos pelos cabelos.
 - O que você quer que eu escreva?
 - Han? – Dulce não entendeu
 - Não você, querida, o zangado aqui.
 - É na Prospect Place, 303, apartamento 4D.
 - Prospect Place? – ela estranhou
 - Sim – Christopher respondeu
 - É no meu bairro.
 - Dulce, ele está com a minha carteira, está com a minha chave, e esteve aqui.
 - Está com a carteira e a chave dele e esteve aqui – ela falou preocupada com a situação.
 -
Ontem quando você voltou do passeio com Derrick ele estava aqui, subiu
a escada, falou com o Floyd, e depois viu você trocando de roupa e...
 -
Tá bom, tá bom tá bom! Quando você voltou ontem do passeio com Derrick
o bandido estava aqui, você tirou a roupa, ele viu tudo...
 - Dulce, você tem que ir à polícia, eu caí numa cilada, foi tudo uma armação, eu fui assassinado.
 Oda respirou fundo. Teve compaixão pela alma que estava ditando as coisas para ela.
 - Disse que foi armação, que ele foi assassinado. Quer que vá à polícia.
 - Tem mais alguém envolvido, não sei quem mais...
 - Tá, tá, chega, não quero! Não quero mais saber nada sobre isto, está bem?
 - Aonde você vai? – Christopher perguntou indo atrás dela.
 -
Aonde você acha que eu vou? Vou embora! Eu fiz tudo o que você me
mandou fazer! E não fica me seguindo não, por que acabou! Eu falo
sério! – Olhando para Dulce – tenha uma boa vida... e tenha uma boa
morte! – se dirigiu à Christopher, e saiu, batendo a porta.