Fanfic:  Mini Web: Amσr αℓém ∂α νι∂α DyC *Terminada*

 - Dulce, não tem ninguém
nesse mundo que gostaria que isso fosse verdade mais do que eu. Mas...
tem que raciocinar direito. Você sabe, o Christopher não pode estar
nesta sala! – Christopher olhou Derrick falando aquelas coisas,
frustrado. O amigo era outro que não podia ser culpado por pensar
assim. Mas também não estava ajudando em nada. – Eu entendo a sua
dependência, sei o quanto o amava...
 - Eu ainda o amo – interrompeu
 - Er... está bem. Mas tem que pensar direito...
 - Sei que parece um absurdo. Mas... tem de ser real, Derrick. Parecia tão real!
 - Como pode acreditar numa vidente de Brooklyn que apareceu na sua porta?
 Christopher
suspirou. Tinha medo que ele mudasse a idéia dela, que ela voltasse a
duvidar... depois de tanto trabalho para fazê-la acreditar.
 - Eu fiquei sentada vendo ela conversar com ele!
 - Ah não, Dulce, essa não, eu não acredito.
 - Mas... e as coisas que ela sabia sobre mim e o Chris?
 - Que coisas?
 -
A foto que Christopher tirou de mim em nossa viagem à Remo. Derrick,
estávamos sozinhos! E o meu nome, que eu escrevi na cueca verde dele.
 Derrick a olhava, sem fazer muito caso. Isso a fazia se sentir mal, se sentir estúpida. Mas sabia o que estava falando.
 - Ela disse que Christopher sabe quem o matou.
 - Isso! – Christopher tinha uma esperança, que ela contasse tudo à Derrick.
 - Ela falou que Christopher mandou dizer... que era tudo uma armação, que ele foi assassinado, foi uma cilada!
 - Ah, meu Deus... pare, Dulce. Assim vamos acabar ficando todos loucos.
 Christopher ficou sério. Ele precisava acreditar. Mas como?
 - Não fale assim... ela me deu o nome e o endereço...
 - Hum. Que bom, Dulce. – ele falava sem muita emoção, como se não desse a mínima importância ao que ela dizia.
 - Ouça. Willy Lopez. Prospect Place, 303, apartamento 4D.
 Derrick ficou sério, como se tudo fizesse sentido. Mas logo mudou a expressão.
 - Por favor, Dulce. Isto é loucura. Loucura.
 - Oh, Derrick! – Christopher falou frustrado. As coisas não podiam piorar. Era o que ele pensava.
 Ela
estava nervosa e infeliz. Realmente, em outro momento jamais
acreditaria em tudo aquilo. Mas era uma forma de acreditar que o homem
que amava, que sempre cuidava dela, estava ali. Era uma forma de
senti-lo perto de si, mesmo não estando – e realmente o sentia. Quem
sabe, não fosse verdade? Ou como ela saberia de todas aquelas coisas?
 Christopher assistia à cena, muito triste. Se tivesse um coração, ele estaria quebrado. Mas talvez sua alma estivesse assim.
 - Você... você está absolutamente certo. Nada disso existe... me perdoe por ser tão infantil.
 - Não! Precisa acreditar! – Christopher falou, preocupado. Não podia ter sido tudo em vão.
 - E... quero descobrir isto. Se realmente... era tudo mentira daquela mulher.
 - Como vai descobrir isto?
 - Ela disse que Christopher quer que eu vá à polícia.
 - Christopher quer que vá à polícia? Ah Dulce por favor! Chega disso, está ficando maluca!
 Dulce
apoiou os braços na mesa. Cobriu o rosto com as mãos, e começou a
chorar. Não podia ser loucura. Ela não podia estar imaginando.
Christopher tinha que estar lá... não podia ser tudo uma mentira.
 -
Eu nem sei como acreditou nessa bobagem... nessa grande besteira...
esse cara nem deve existir, essa mulher talvez esteja queresndo usá-la
para pegar alguém. Oh, Dulce, não chore... desculpe, eu não vi...
 -
Você... não percebe que estas coisas machucam... eu só quero ter mais
uma esperança... de que o Chris... não foi embora completamente... e
você a destrói desta forma, sem nem um pouco de compaixão!
 - Me perdoe, Dul... não foi minha intenção... não fique assim, me perdoe.
 - Não se preocupe... não precisa acreditar em mim se não quiser...
 -
Eu estou tentando, Dulce, eu estou tentando! Olha... me perdoa, é que
esta história está me deixando irritado. Mas se for para você se sentir
melhor, eu vou verificar isto, está bem? Agora, por que não tenta
dormir um pouco?
 - Tudo bem – ela falou com um sorriso forçado
 - Ótimo então – lhe deu um beijo na bochecha – te ligo amanhã. Boa noite.
 - Ok. Boa noite.