Fanfic:  Mini Web: Amσr αℓém ∂α νι∂α DyC *Terminada*

 - Oh, Derrick!
 - Ah, olhe como sou desastrado... – falou mentindo – ah meu Deus...
 - Me dá aqui que eu lavo!
 - Não, não se preocupe – ele falou tirando a camisa – vai secar.
 - Quer que eu te empreste outra camisa?
 - Não, tudo bem, já vai secar... só leva um minuto – falou sacudindo a roupa. Mas não queria que ela secasse.
 Christopher estava nervoso. O que ele queria com tudo aquilo?
 - Er... aonde você esteve hoje? Eu pensei que estava indo ao banco, para assinar todos aqueles papéis.
 - É, eu devia ter ido, mas não deu tempo. Eu fui a polícia.
 Derrick engasgou com o café. Dulce estava preocupada com ele, estava muito desastrado.
 - Foi? E... o que disse à eles? Quer dizer... o que disseram?
 Christopher sorriu do nervosismo dele. Como queria que realmente se desse mal em tudo aquilo.
 - Foi horrível... me deram a ficha dela. Mas de dez atuações... me senti uma idi’ota.
 - Uma trambiqueira, hein? – Derrick falou aliviado
 - Não, Dul! – Christopher gritou – Não acredite!
 - E o mais triste – ela prossseguiu – é que eu realmente acreditei nela.
 Dulce colocou a xícara de café de lado, havia perdido a vontade. Se bem que nunca a teve.
 - Dulce... às vezes precisamos acreditar.
 - Mas, por que?
 -
Dul, não é fácil enfrentar a realidade da vida – disse se aproximando
cada vez mais dela – as vezes precisamos acreditar em ilusões. O que
tem que lembrar é o amor que sentiam um pelo outro... isto sim é real.
Precisa lembrar do quanto ele era bom, do quanto ele amava você. Você
era tudo para ele, Dulce. A vida dele.
 Dulce mordeu os lábios, tentando evitar as lágrimas. Mas elas não a deixavam um dia sequer.
 - Eu estou tão sozinha – falou com a voz chorosa.
 Derrick sentou ao lado dela e passou o braço por seus ombros.
 - Você não está só. Você tem um trabalho, é talentosa, é jovem... você é maravilhosa.
 Falava
passando a mão no rosto dela, a acariciando. Christopher teria aprtado
o braço da poltrona até quebrar-se, se estivesse vivo. Sentia ódio de
ver como ele se aproveitava da situação. Aproveitava-se de vê-la triste
e vulnerável. E o pior é que ela estava acreditando nele. Naquele
monstro.
 - Eu não sei mais o que é realidade... – murmurou – não sei no que pensar...
 -
Pense apenas no Chris. Pense no tempo que vocês passaram juntos. É...
solte seus sentimentos, Dulce – falou quando a primeira lágrima
dela caía – A sua vida... pode mudar num instante. A sua vida não vai
durar para sempre. Quer dizer... as pessoas acham que são eternas. Que
sempre haverá um amanhã. Mas não é verdade. Christopher pensava
assim... – Dulce soluçava – Temos que viver o agora – ele passava a mão
por seus ombros – Viver o hoje...
 Dizendo isso, ele a beijou.
Beijou devagar, e ela aceitou. Christopher se levantou, furioso. Deu um
salto para tentar impedir aquilo. Atravessou os dois, bateu a mão num
retrato dele e Dulce juntos, que caiu no chão.
 Dulce olhou aquilo e
sentiu o coração doer, ao olhar a foto que caiu no chão. Era um sinal?
Não sabia. Mas não podia continuar com aquilo.
 - Eu... não consigo. Me desculpe – ela gaguejou, tirando as mãos dele de perto de si.
 - Tudo bem...
 - Você tem sido ótimo Derrick... mas eu quero que você vá embora...
 - Está bem, eu entendo... poderíamos jantar juntos amanhã? Só pra conversar?
 - Claro...
 - Então está bem.
 Enquanto
isso, Christopher não prestava atenção em mais nada. Não acreditava que
fez aquilo. Havia empurrado aquele quadro, tinha certeza! Ele sentiu!
Então havia como! Ficou o tempo todo tentando acertar as coisas, mas
não conseguia novamente.
 Precisava aprender. Aquilo podia ajudar, e muito. Então teve uma idéia.