Fanfic:  Mini Web: Amσr αℓém ∂α νι∂α DyC *Terminada*

 Voltou para a casa de
Oda Mae. Entrou no lugar onde ela cstumava dar seus “conselhos
espirituais”. Para sua surpresa, havia muito mais gente.
 Quando
entrou na sala, ela estava atendendo uma mulher, e ele ficou pasmo.
Haviam dezenas de pessoas espremidas trás dela. Fantasmas.
 - Muito bem. Qual é o nome dele? – Ela perguntou para a mulher que estava atendendo.
 - Orlando.
 - Ok. Orlando, Orlando. Tem algum Orlando aqui?
 - Sou eu! – Um homem negro e gordo se levantou –
 - Ele está aqui – Oda falou para a mulher.
 - Oda... – Christopher falou.
 - Christopher? – A mulher falou quase saltando da cadeira
 - Olha cara, não leva a mal não – O tal Orlando falou para Christopher – mas a fila é lá atrás.
 - Oda Mae, de onde saíram todos estes fantasmas? Você pode ouví-los?
 -
Se eu os ouço? Se eu posso ouví-los? – A mulher exclamou furiosa – Eu
os ouço de manhã, eu os ouço à noite, eu os ouço até no chuveiro!
Christopher que diabos você fez comigo, contou sobre mim à todos os
fantasmas do mundo? Há até alguns de Jersey aqui! Você não pode
acreditar no que está acontecendo eu mesma não acredito!
 - É fantástico! Você está conseguindo falar com todos eles!
 - Aff – a mulher atendida resmungou – vocês dois podem se apressar?
 - Fique calma, calminha! – Oda falou, tentando ter paciência.
 - Você precisa me ajudar de novo Oda Mae, eu preciso...
 -
Não, não não! Não vou fazer mais nada para você, Christopher! Você está
se agarrando a uma vida que não é mais sua, que não quer mais saber de
você, desista de ser fantasma!
 - Está falando comigo? – a mulher perguntou
 -
Parece que estou falando com você? Vai saber quando eu estiver falando
com você! Agora queira se concentrar, pode tentar? Muito obrigada!
Agora Christopher, você vai ter que sair, por que eu vou trabalhar!
 - Não vou não.
 - Ótimo então, fique aí. Desculpe? – falou à mulher que já estava um pouco nervosa – podemos começar?
 - Oda Mae, eu preciso de você, eu me toquei de uma coisa, sei o que podemos fazer, só vou precisar...
 Orlando se emburrou. Correu até Oda e entrou dentro dela. Ela de contraiu, com os olhos aregalados.
 - Oda Mae?
 Ela
não respondeu nada. Estava muito esquisita. Pouco a pouco foi se
ajeitando na cadeira. Fechou os olhos e os abriu novamente, então falou
com uma voz muito estranha.
 - Ortisha?
 - Orlando, é você? Ortisha exclamou com os olhos bem abertos.
 - Ortisha o que está querendo, mal posso vê-la!
 - Ela está aqui! – o moço que a acompanhava apontou para a mulher
 - Sim, estou aqui Orlando! Diga alguma coisa!
 - Droga Ortisha, o que fez com seu cabelo?
 - Orlando você gostou? É sol de outono! – a senhora respondeu sorrindo.
 Não houve resposta. Oda começou a se contorcer.
 -
Saia de cima de mim seu filho da mãe! – gritou esganiçada. Christopher
viu o homem ser atirado para fora dela e cair no chão, sem forças. Oda
respirava com dificuldade.
 - Nunca mais faça isto comigo! – gritou irritada
 - Orlando?
 - Argh! – esbravejou com nojo.
 - Quase não posso me mover... – Orlando reclamou caído no chão.
 - Já devia saber disso... quando incorporado, você fica franco... – falou um outro morto
 - Todos para fora! – Oda berrou
 - Onde está Orlando? E onde está a abólica de seguro? – A mulher resmungou
 - Você está surda? Eu disse todos para fora! Saiam! Fora, fora, fora, fora!!
 Os dois clientes saíram e os fantasmas começaram a sair pela parede.
 Oda ficou olhando para o homem à sua frente, que restou lá.
 - Você também, sai!
 - Você é a vidente?
 - Quem é você?
 - É uma pergunta interessante – ele falou sem sentando na cadeira de frente para ela. – Por que você não me diz?
 Christopher soltou um grito abafado.
 - Willy!
 - Willy! – repetiu a vidente antes que pudesse pensar.
 O homem a olhou surpreso.
 - Da Prospect Place?
 - Sai daqui! – Christopher gritou – rápido!
 Oda
virou a mesa em cima do bandido e correu para dentro do armário. O
bandido começava a atirar, os tiros atravessaram Christopher e passaram
pela porta. Lopez saiu correndo do lugar.
 - Oda Mae! Oda Mae! – as irmãs gritavam batendo na porta do armário.
 - Estou bem – ela disse abrindo uma fresta e depois voltando a fechar a porta.
 - Oda Mae, nós estamos com problemas! Tem que me ajudar!
 - Nós estamos com problemas? Como assim nós estamos com problemas? Você já morreu! E estão tentando me matar!
 - Exatamente, eu sei, e vão voltar!
 - Ah não, por que você não arranja uma casa pra ssombrar, arranje umas correntes pra arrastar!
 - Eu sei o que fazer, juro que vai dar certo! Mas tem que usar uma de suas identidades falsas...
 - Nem pensar!
 - Oda se você fizer isso, eles nunca mais incomodam você, eu prometo!
 Ela ficou olhando séria, pensativa e ao mesmo tempo assustada.
 - Está bem. O que eu tenho que fazer, diga exatamente o que eu tenho que fazer.
 - Hum... você tem um vestido bonito?