Fanfic:  Mini Web: Amσr αℓém ∂α νι∂α DyC *Terminada*

 Christopher conduzia a mulher no centro de cidade para o banco onde trabalhava.
 - Não sei o que há de errado com esse vestido.
 - Eu estava brincando, adorei seus sapatos...
 - Você está mentindo, acho que vou voltar pra casa, por que não dei nada sobre finanças, eu não sei se vai dar certo!
 - Você quer se acalmar por favor, está muito nervosa!
 - Eu estou sim muito nervosa!
 - Sei que está nervosa, mas eu vou te ajudar! Sua carteira de motorista falsa é perfeita!
 - Ah, Christopher, acho que eu não vou conseguir...
 - Vai lá, é o lugar onde diz “contas novas”. É para lá onde nós vamos.
 - Eu não vou dar dinheiro à eles!
 - Faz o que eu estou falando e cala a boca!
 - Tá bom, tá bom!
 - Diz que veio preencher um cartão de assinatura para uma conta nova.
 - Deseja alguma coisa? – a atendente perguntou
 - Sim, quero preencher um cartão de assinatura para uma nova conta.
 - Sabe o número de sua conta?
 - 92631043 – Christopher disparou
 - 92331046 – ela repetiu
 - Não, não! 92631043!
 - Digo... 92631043!
 A mulher digitou o número da conta.
 - Rita Miller. – Christopher falou
 - Quem?
 - Diz Rita Miller!
 - Ah... Rita Miller.
 - Não pediram que assinasse o cartão quando abriu a conta?
 - Diz que Derrick Santos lhe abriu a conta por telefone e pediu que você viesse aqui hoje.
 - Er... Sabe, Derrick Santos abriu a conta para mim por telefone... e pediu que eu viesse hoje aqui.
 - Eu sei. – a atendente respondeu.
 - Falei certo? – Oda sussurrou para Christopher
 - Falou!
 - Muito bem, é só assinar este cartão, na última linha por favor. – A mulher lhe passou um papel
 - Posso usar sua caneta? Muito obrigada...
 Ela começou a assinar. Christopher estava esperando, resolveu se inclinar para ver. Oda assinava com o próprio nome.
 - Não, não, Rita Miller! – Christopher gritou.
 - Ah... ah... – disse ela assustada – eu preciso de outro cartão, senhora... assinei o nome errado.
 Christopher
deu um tapa na própria cabeça, perplexo, não acreditando naquilo que
acabou de ouvir. Ela podia ao menos tentar ser discreta.
 A atendente lhe olhou estranhando, e passou outro cartão. Desta vez ela assinou corretamente, no nome de Rita Miller.
 - Agora diz para mandar direto no arquivo do terceiro andar... – Christopher falou – por que tem que fazer uma transação.
 - Por favor, mande direto para o arquivo do terceiro andar... por que tenho que fazer uma transfusão.
 - Uma o que?
 - Vamos embora, por favor... – Christopher falou
 - Sabe o que quero dizer. Posso ficar com a caneta?
 - Ahn... er... sim, claro
 - Muito obrigada – Oda sorriu e colocou a caneta dentro da bolsa. – Tchauzinho... – se levantou.
 - Por que você pediu a caneta?
 - Que diabos Christopher por que você está sempre complicando tudo?
 - Pra que quer a caneta?

 O telefone tocou no escritório de Derrick.
 - Oi, Derrick.
 - Sr. Balistreli? – falou tremendo
 - Balistreri? Derrick sou eu, John.
 - John, John. Desculpe. O que que o que que houve? – falou gaguejando
 - Eu recebi a informação no Portfólio de Bradley.
 - Ah, tá... eu pago mais tarde tudo bem?
 - Certo. Ficarei aqui até as seis.
 - Certo.
 Derrick
desligou o telefone apressado. Respirou fundo para tentar se acalmar e
olhou para o relógio. Quatro e quarenta da tarde.

- Acho que não consigo
convencê-la a tirar este chapéu – Christopher falou quando saiam do
elevador e entravam no terceiro andar.
 - Se continuar com a implicância, vai ficar sozinho.
 - Diga para o guarde que veio aqui falar com Lyle Ferguson.
 - Lyle Ferguson. Certo.
 Oda cutucou o guarda.
 - Olá, eu estou aqui por que quero falar com o Sr. Lyle Ferguson, por favor.
 - A senhora marcou hora? – perguntou o policial
 - Não, vim por que quis – ela respondeu bruscamente.
 - Não fale assim! Diga que é Rita Miller!
 - O senhor diga por favor que Rita Miller está aqui.
 - Está bem.
 O policial foi falar com o homem para ver se podia atendê-la. Christopher já dava as instruções para Oda:
 - Agora, ouça. Esse Ferguson é um verdadeiro idi’ota. Eu já o conheço há cinco anos e ele ainda acha que o meu nome é...
 - Por que você está cochichando?
 -
Cala a boca e escuta! Ele é um debilóide, não precisa se preocupar com
nada. Agora diga ao policial que o conhece. Diga que esteve com ele e
sua mulher Shirley na festa de Natal do ano passado. Entendeu?
 O policial voltou até ela.
 - Ele perguntou qual é o assunto. – o policial perguntou com os braços cruzados.
 -
O que? Ele não se lembra de mim? – ela falou se fazendo de indignada –
passamos tanto tempo juntos na festa de Natal do ano passado, ele eu e
sua esposa Shirley... foi tão bonito, com uma árvore de natal enorme,
com mil presentes por toda a parte, foi... ai!
 Christopher a cutucou. O policial a olhava sem entender nada.
 - Er... gases... de vez em quando eu fico com gases... só isso, gases.
 O policial foi falar com Ferguson.
 -
Olha, vai ser fácil, Ferguson ficou tão bêbado naquela festa que a Tina
Turner poderia ter conversado com ele e ele nem se lembraria.
 Ferguson fez sinal para que ela entrasse, fingindo ser um velho amigo. Ela foi até ele, e Christopher atrás.
 -
Olá... er... sim. – Ferguson cumprimentou sorrindo, preocupado. Não se
lembrava do que houve na festa e não podia correr o risco de destratar
uma velha amiga...
 - Hum... já faz... muito tempo, não é mesmo?
 - Ah, sim, muito tempo – Oda se sentou. Christopher falou ao ouvido dela:
 - Pergunte como vão Bobby e Snooky.
 - A propósito como estão Bobby e Snooky?
 - Ah, bem, muito bem. Obrigado por perguntar. Como está a sua... família?
 - Bem, não podia estar melhor! – falou sorrindo. Christopher tinha razão, o cara era um idi’ota.
 - Hum... maravilhoso – Ferguson respondeu.
 - Oda, diz que quer saber como ele se saiu com as ações da Gibraltar – Christopher falou atrás dela
 - Estava pensando, como ficaram as ações da Gibraltar.
 - As... ações da Gibraltar? Parece que elas deram um bom lucro, não é mesmo?
 - Deram mesmo.
 - Deram mesmo.
 - Foi mesmo uma ótima dica.
 - Dica de Randy.
 - Dica de Randy – a mulher repetia fazendo perfeitamente seu papel de amiga próxima.
 - É, sim... então, o que faz aqui? – Ferguson perguntou.
 - Diga que está fechando uma conta – Christopher falou se inclinando para prestar atenção. Ela tinha que dizer tudo certo.
 - Estou fechando uma conta.
 - Ora, maravilhoso. Tem o número da sua conta?
 - Tenho? – Oda sussurrou para Christopher.
 - Tem. 92631043.
 - Er... 92631043.
 Ferguson olhou para a tela do computador. Ficou sem reação.

“Cliente Rita Miller
 Saldo US$ 4.000.000,00”

 - Então, Rita, vai tirar hoje... quatro milhões de dólares?
 - Quatro milhões de dólares?! – A mulher berrou
 - Está certo! Está certo! – Christopher falava
 - Er... não está certo? – Ferguson perguntou
 - Está! Está! Está! – a mulher balançava a cabeça frenéticamente – está!
 - Er... e como quer levar o dinheiro?
 - Notas de dez e de vinte.
 - Como?
 - Não! Tem que ser cheque ao portador! Cheque ao portador! – Christopher sussurrava
 - Pensando bem, acho que prefiro cheque ao portador – a mulher disse sorrindo
 - Cheque ao portador? Ótimo! Bom, claro, você sabe que exigimos a identidade de todos.
 -
Ah, sim! – Ela falava tremendo – claro! Quatro milhões de dólares!
Claro! – Começou a esvaziar a bolsa – eu acho, eu acho a identidade!
 Ela pegou sua carteira e entregou ao homem.
 - Obrigado. Eu voltou num instante. – falou e se levantou.
 Logo estava sozinha com Christopher no lugar.
 - Quatro milhões! – ela gritou novamente