Fanfic:  Mini Web: Amσr αℓém ∂α νι∂α DyC *Terminada*

- No banco? – Ele falou com a voz fraca como se estivesse rouco
 - Sim, Ferguson disse que ela fechou uma conta. Só que seu nome nem é Oda Mae Brown. É Rita Miller ou coisa assim. O que será?
 Derrick ficou sem palavras. Então era isso. Aquela mulher havia fechado a conta e estava com o dinheiro. Todo o dinheiro.
 Ele se apoiou num pilar, respirando pesado. Dulce ficou preocupada.
 - Derrick o que você tem? Está passando mal?
 - É... é só o meu estômago... tem... um antiácido, um sal de frutas, coisa assim?
 - Cianeto? – Christopher resmungou
 - Eu tenho... lá em cima... vou pegar, espera aí... – ela correu as escadas apressada
 Derrick
continuou apoiado no pilar, tentando raciocinar. Foi quando sentiu um
puxão. Levou um susto e começou a dar socos no ar.
 - O que que foi?
O Derrick está com dor de barriga? – Christopher falou. Sabia que
Derrick não podia ouví-lo, mas ao menos, podia tocá-lo.
 - O que que
você tá fazendo? – Derrick falou num sussurro, ainda tentando em vão
acertar um Christopher que não podia ver nem ouvir.
 Correu até a cozinha. Christopher o empurrou novamente.
 - Agora acredita em fantasmas?
 Derrick se virou para todos os lados da cozinha. Acendeu o fogo no fogão e pegou um maço de papéis.
 - Eu... vou botar fogo nessa casa... – ele falou desesperado – eu juro!
 Christopher lhe deu um tapa na mão dele, fazenndo o papel voar longe. Derrick se afastou. Christopher apagou o fogo.
 Derrick viu o botão do fogão girando sozinho. Agarrou uma grande faca de cortar carne.
 - Eu corto a garganta dela! – Ele ameaçou, olhando para o espaço.
 - Derrick... – Christopher balbuciou, nervoso. Jamais permitiria que ele fizesse aquilo.
 -
Eu juro por Deus, corto a graganta dela! Eu quero aquele dinheiro,
aqui, as onze da noite... e se aquela vidente paranormal não me der
logo... Dulce está morta... certo?
 Christopher ouviu os passos de Dulce descendo a escada. Não sabia o que fazer. Ela entrou lá, Derrick soltou a faca na mesa.
 - Derrick com quem você está falando?
 - Dulce eu vou ter que ir embora, está bem?
 - Como assim... Derrick o que há me diz por favor...
 -
São uns problemas, não posso explicar agora. – Ele falava segurando
seus braços, ela o sentia tremendo – Mas onze horas eu estou aqui! –
Ele falou saindo
 - Derrick – ela gritou – me explica o que há!
 -
Me desculpa Dulce... eu tenho que ir... às onze horas eu volto... onze
horas! – Ele gritou e saiu correndo. Christopher ficou sem reação.
 - Oda Mae!
 Foi a única coisa que conseguiu dizer e saiu correndo atrás de Derrick.

 Oda e suas irmãs assistiam à um programa de televisão.
 “Boa noite! – começou o homem – Sou Arsenio Hall. Não ajuste seu televisor. Eu sou negro”
 - Ah, eu quero colocar na novela! – uma das irmãs falou, pegando o controle
 - Eu também! Adoro novela! – disse a outra
 - Não pode mudar! – Oda reclamou – é Arsenio Hall!
 - E daí?
 - Daí que se gosta tanto de novela, por que não manda a sua foto?
 - Ela já mandou – a outra falou rindo
 - Mas até agora não recebi resposta...
 As três começaram a rir.
 - Oda Mae?
 - Christopher?
 - Oh, não, de novo falando com o morto! – uma das irmãs exclamou preocupada
 - Oda Mae, está com problemas, eles querem o cheque e vem aqui pegá-la. – Christopher disparou – tem que sair daqui. Agora.
 - Como assim, eles querem o cheque? O que está acontecendo? O cheque você falou que eles nunca mais iriam descobrir!
 Christopher
ouviu o barulho de um carro estacionar e correu até a janela. Um carro
vermelho estava parado e os bandidos saíam de dentro e corriam para o
apartamento.
 - Oda Mae, eles chegaram, sai daqui, agora! – Christopher gritou.
 - Venha! Temos que ir! – Oda gritou para as irmãs
 - Mas o que está acontecendo?
 -
Eu explico depois! Depressa, vamos embora! – ela gritou para as duas.
Em desespero, as três saiam. Enquanto isso, os bandidos armados
tentavam entrar. A porta estava trancada, então Lopez deu dois tiros e
ela se escancarou. Subiram as escadas.
 As três irmãs já não podiam
mais descer ou dariam de cara com os bandidos, então começaram a bater
de porta em porta no apartamento, pedindo socorro.
 - É uma emergência! Deixe-nos entrar! – falaram para a senhora que atendeu.
 - A quem quererm enganar? – ela falou e trancou a porta.
 Elas
batiam de porta em porta desesperadas. O tempo estava passando, e o
bandido, armado, estava subindo correndo. Uma senhora de idade atendeu
a porta. Elas correram para dentro e a puxaram junto. Ela nem teve
tempo de protestar. Se enfiaram lá dentro. A mulher ficou pálida. Oda
olhou pelo vão da porta. Willy Lopez tentava arrombar a porta de seu
apartamento, no fim do corredor. Junto com ele, Derrick. O homem não
conseguiu entrar, deu dois tiros na maçaneta da porta, e os dois
entraram.
 - Vão... vão nos pegar! – ela falou, tremendo. – Cadê o Christopher?