Fanfic:  Mini Web: Amσr αℓém ∂α νι∂α DyC *Terminada*

 - Droga! Parece que ela acabou de sair! – Lopez gritou para Derrick, andando por todo o lugar.
 - Vou ver lá embaixo – Derrick desceu procurando a mulher.
 Lopez
andava pela casa procurando alguém. Com a arma na mão, pronto para
matar o primeiro que visse, se não entregassem o cheque. Ia sair de lá
mas a porta fechou na sua cara.
 Alguém deveria estar do outro lado. Abriu a porta com uma mão e a arma na outra, mas não viu ninguém.
 - Derrick? – ele perguntou.
 Deu
um passo para trás. Quando entrou, a porta se bateu, fazendo um grande
barulho. Se virou para ver quem tinha feito aquilo, quando as coisas
começaram a sair de seus lugares. Livros, CD’s, qualquer coisa. E
estavam começando a ser atiradas sobre ele.
 Começou a correr pela
casa. As portas se batiam, e as coisas caiam sobre ele. Desesperado,
tentou ir até o quarto, mas a porta se trancou. Foi para dentro do
banheiro e trancou a porta.
 Tremia desesperado. Ouviu um barulho
atrás de si. A torneira da pia ia sendo lentamente aberta, e ia saindo
cada vez mais água. Sentiu ser empurrado e caiu no chão. Gritou.
 A
água quente que saia da torneira começou a fazer vapor, que cobriu o
espelho. Christopher escreveu nele com as pontas dos dedos, bem devagar.
 Lopez
começou a tremer. Atirou no espelho, e correu para fora de lá. Descia
as escadas do apartamento quase caindo. Empurrou Derrick, que estava no
meio do caminho. Correu para a rua, e Derrick corria atrás dele
gritando, perguntando o que estava acontecendo. Mas era como se o outro
não ouvisse, tomado de grande pavor. Esbarrou em um grupo de homens,
que o empurraram para a calçada. O chão estava molhado, e ele
escorregou, mas logo continuou a correr. Christopher o empurrou
novamente, e ele caiu sobre algumas lixeiras. Se ergueu e fugiu,
gritando por socorro covardemente. Passou por debaixo de uma ponte e
depois por uma rua, e quando atravessava correndo, um táxi e um
caminhão tentaram frear, mas era tarde demais.
 Lopez se sentiu ser
jogado ao lado do carro. Derrick, ao ver a cena, saiu correndo. Lopez
começou a se levantar, apavorado. Andou, confuso, sem saber para onde
ir. Parou.
 Viu seu próprio corpo, esmagado entre um carro e um
caminhão. Estava cberto de sangue, os olhos abertos. Não conseguiu
acreditar...
 - Você morreu, Willy. – Christopher falou. O homem se
virou e olhou para ele, desesperado. Era o homem que tinha assassinado.
Era Christopher Uckermann.
 Christopher olhou para a sobra de um
poste, que parecia se mover. Devia ser impressão sua. Mas era verdade.
A sombra fazia um ruído e ia se juntando devagar, assumindo uma forma.
 Não
conseguiria descrever o que parecia, mas era medonho. Tomou uma forma
negra, que se arrastava. Toda a sombra da cidade. Iam se arrastando e
se aproximando de Lopez.
 Era uma cena que ele nunca esqueceria.
Lopez foi agarrado por aquelas coisas e era arrastado, gritando, pela
calçada. Foi arrastado até um ponto escuro onde não podia se ver nada.
E lá, desapareceram.
 Então eram esses os “outros”. O contrário da
luz. Era isso que aquele homem no hospital queria dizer. Ou você, ao
morrer, era levado pela luz, ou era levado pela sombra.

Christopher ia num táxi com Oda para o seu apartamento. A mulher já havia se recuperado do susto.
 - Pode dizer para o motorista ir mais rápido?
 - Ei, cara! Pisa na tábua...
 - Ouça, senhora, estou indo o mais rápido que posso – o motorista respondeu.
 Christopher
resmungou. Não tinham todo esse tempo. Foi para a frente e pisou no
acelerador até o fundo. O carro disparou pela rua e o motorista,
desesperado, teve que fazer suas manobras para não bater em nada.
 - Problemas? – Ela perguntou rindo