Fanfic:  Mini Web: Amσr αℓém ∂α νι∂α DyC *Terminada*

 - Ídem... – ficaram quietos – Me dá um beijo?
 Ela sorriu, se inclinou e lhe deu um beijo de leve.
 Levaram um susto quando seu momento foi interrompido pelo barulho da TV.
 “Primeiro o piloto avisou que o motor número dois explodiu o da cauda do avião. Este estava completamente cheio”.
 - Oh não...
 -
Oh, meu Deus... mais um! – Christopher se inclinou para ver melhor a
TV. As imagens eram do avião caído, o regate e a polícia.
 - Ah amor... não assiste isso não...
 - Eu devia cancelar minha viagem à Los Angeles... essas coisas sempre acontecem três vezes.
 - Chris, fala sério... puxa... – se aconchegou no peito do marido – você tem uma vida taõ legal.
 -
Eles também tinham. – disse olhando para os corpos sendo carregados, na
tela – É incrível. Assim, sem mais nem menos... – estalou os dedos –
escuridão.
 Resolveram desligar a televisão e forma dormir. Dulce
acordou de madrugada e, como viu que não dormiria mais, resolveu fazer
alguma coisa à noite. Foi à sala, e começou a fazer um vaso de argila.
Sempre adorou fazer trabalhos artísticos. Gostava de sentir aquele
material escorregando por seus dedos, enquanto girava na máquina.
 - O que você está fazendo? – Christopher perguntou atrás dela
 - Eu estava sem sono...
 - Ah! Eu ferrei no sono... que horas são?
 - Umas três horas...
 Christopher
se snetou ao lado dela e lhe deu um beijo. Ficou observando ela
trabalhar. Queria fazer alguma coisa, então colocou a mão no vaso que
girava para ajudar, mas acabou o fazendo entortar.
 - Oh, não... espero que não seja sua obra de arte.
 - Não é mais – ela riu e pegou o pedaço do vaso estragado.
 - Posso ajudar... a consertar?
 - Claro. Começe aqui...
 Christopher se sentou atrás de Dulce e colocou as mão sobre as dela, ajudando a formar um novo vaso.
 -
Agora deixa o barro escorregar entre os seus dedos... – falou, e eles
entrelaçaram os dedos. Christopher lhe deu beijo de leve no pescoço, a
fazendo gemer. Envolveu seu corpo com os braços, e ela se distraiu nem
percebendo que o seu outro vaso estava estragado. Riu, se virou para
trás e começou a beijá-lo também. Vendo que não tinha mais como
interromper agora, ele a pegou no colo e a levou para o quarto...

Christopher estava mexendo no computador. Abriu a carteira, pegou o pequeno papel dentro dela e digitou a senha.
 - Ah, não...
 - O que houve? – Derrick perguntou entrando no escritório.
 - Nada. Nada não... O que foi?
 - As contas de Mark Greenberg e Larry White. Não estão entrando, o código está errado.
 - Não, eu que mudei.
 - Mudou? Por quê?
 - Nada, é que eu dei uma olhada... – suspirou e voltou a teclar.
 - Alguma coisa errada?
 Christopher suspirou, e olhou fundo nos olhos do colega.
 - Você pode guardar um segredo? – Perguntou.
 - É claro que sim... – olhou para os lados e se aproximou da mesa de Christopher, e se sentou – o que houve?
 - Tem dinheiro demais nessas contas. – Falou, preocupado.
 - Dinheiro demais? Isso é impossível – pegou alguns papéis
 - Deixe-me ver... 272273. – Christopher murmurou enquanto digitava
 Derrick leu atentamente os papéis.
 - Christopher, isto vai levar horas. Deixa que eu resolvo.
 - Isto já levou horas...
 - Pode deixar, eu faço isto pra você...
 - Não, não precisa, pode deixar, isto para mim agora é um desafio. Mas obrigado, obrigado mesmo.
 Derrick o olhou um pouco contrariado. Colocou os papéis de volta à mesa.
 - Ok. Se ficar cego, me chame.
 - Tá! – ele falou, e riu, nem um pouco contente.
 Derrick saia, pensativo. Se deteve na porta, e virou de volta para o amigo.
 - Er, escuta. Eu estava pensando, o que você e a Dulce vão fazer hoje à noite?
 - Vamos ao teatro, ela quer ver Macbeth. Acho que ela gosta de ver homens em malha de balé... você quer ir?
 - Não, obrigado. Só quero que conte tudo.
 - Amanhã.
 - Certo.

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