Fanfic: Ódio a primeira vista | Tema: Ponny

Música da cena: The Pretty Reckless - Just Tonight 

Link: https://www.youtube.com/watch?v=Y7VGOnV2QhU

Angela: Ó pobrezinha! Vai chorar agora, você é muito fraca mesmo... mais fraca do que eu imaginei, você me lembra muito a sua mãe são duas fracas iguais, com as mesmas atitudes. Sabe o que vai acabar acontecendo Anahi, o seu pai vai te esquecer igual ele esqueceu a sua mãe! É triste né mas é a realidade, meu bem. –Angela pensava em todas as palavras que iria falar para afetar Anahi, e falava calmamente.

Ani: Cala boca sua Biscate, cala boca! Você não vale nada. Sabe uma hora você vai cair sozinha, porque pessoas inúteis como você não duram por muito tempo. Uma dia esse seu teatrinho vai acabar! E eu não vou querer nem estar por perto porque eu não preciso ver as desgraças de pessoas como você para me sentir melhor, só pessoas repugnantes e tão baixo nível como você  para esperar e planejar a infelicidade dos outros. E se você que saber não precisa ter tanta inveja assim da minha mãe, porque ela não era perfeita. Ela não soube escolher as amizade e acabou colocando uma cobra dentro de casa e chamando de amiga ainda, sabe foi só isso que faltou para ela não ser perfeita! Você está cavando sua própria cova biscate.   –Ani grita segurando o choro, fazendo a sua maior força possível para não dar o gosto de vitória para Angela chorando na sua frente, Ani dá as costas sem esperar alguma resposta de Angela sai da sala, no momento que ela vira o corredor, ela desaba em lágrimas, sua visão fica embaçada, ela tenta andar mas não consegue mais no momento e acaba ficando por alí.

–Depois de uns minutos Ani se levanta e vai rapidamente para a parte externa do colégio, precisaria ficar sozinha no momento, precisava pensar.

Acabo sendo como um pardal solitário no telhado. Não eu não fugi, eu estou aqui só dando um tempo novamente para o próximo round, não sou de fugir dos problemas, mesmo que eu tentasse a quem eu estaria enganando eu só arrastaria mais problemas, me lembro quando eu tinha dez anos e eu não era aquela criança muito obediente, eu discutia muito com meu pai, e numa dessa discussão  eu gritei pra ele “ porque não me vende, e põe um lindo coelinho no meu lugar” E agora pensando nisso seria as coisas seriam muito mais fácil se ele realmente tivesse feito isso, claro que eu teria uma enorme pena do pobre coelho. Mas meu pai não precisaria se preocupar comigo, bom se preocupar entre aspas, porque na realidade de tudo ele só se preocupa saber se eu estou arruindo ou não sua digníssima reputação. Eu tinha jurado pra mim mesma que não iria chorar mais com esse tipo de situação, mas infelizmente não deu. Se parar para pensar mesmo chorar não vai adiantar, nunca adianta. Você pode até achar que aliviou que funcionou no início, mas quando suas lágrimas secarem eles vão continuar lá com você, os problemas ainda vão continuar lá te assombrando do que adianta então chorar se as lágrimas serão em vão. A maioria das vezes eu preciso me isolar até dos meus pensamentos. Tenho que parar com essa mania de me torturar mentalmente, de ficar imaginando centenas de coisas que nunca acontecerão. E não adianta chorar, pois é como se as lágrimas não bastassem para aliviar toda dor que eu sinto […] Tento por tudo aquilo pra fora mas não tem jeito, chorar não traz ninguém de volta e nunca trará. Essa agonia só aumenta com o tempo. –Ani pensa. 

Continua...