Fanfic: Ódio a primeira vista | Tema: Ponny

-Então Alfonso a beija com urgência, ele coloca a mão no rosto de anahi e na sua cintura, e as mãos dela entram no cabelo de Alfonso o puxando de leve. Depois de longos minutos se beijando, Poncho fitava Anahi, a mesma só tinha aberto os olhos depois de alguns segundos recuperando o fôlego.  Então eles se encaram.

Anahi: Porque?

Poncho: Porque, o que? –Alfonso pergunta confuso.

Anahi: Porque você sempre faz isso? Olha você ta confundindo mais as coisas. Tá embaralhando elas na minha cabeça.

Poncho: Eu não estou embaralhando nada Anahi, eu acho que é você que não quer ver, o que realmente ta acontecendo, ou o que realmente você está sentindo. –Poncho falava olhando nos olhos dela.

Anahi: Você fala assim como se soubesse o que estou sentindo, mas você não sabe. –Anahi desvia o olhar.  Persistir naquele olhar esverdeado era matador demais.

Poncho: Eu consigo sim saber o que você sente, sabe como eu sei disso? Pelo o jeito que você demonstra. Uma hora você está discutindo comigo, outra hora você retribui o meu beijo. Na realidade eu consigo saber que você mesma não sabe o que vocêr quer.

Anahi: Você diz isso como se fosse eu que tivesse te beijado! Se isso significa que eu não sei o que eu quero, então você também não sabe o que quer. Está sempre discutindo aqui comigo, e do nada você me beija. Você me deixa assim.

Poncho: Assim como?

Anahi: Confusa!

Poncho: Eu prometo que não te deixou mais confusa do que você já é, mas admiti que pelo menos você sente alguma coisa por mim. –Poncho fica esperando a resposta.

Poncho: No fundo mesmo, admiti que sente pelo menos alguma coisa por mim, nem que seja um pouco. –Poncho por dentro esperava a resposta desesperado.

Anahi: Alfonso, para com isso. Não me pede pra dizer o que eu não sei. Sabe a gente devia estar preocupados com outra coisa, por exemplo em como sair daqui. –Anahi percebe o olhar de decepção que Alfonso fica.

Poncho: Ok, tudo bem. –Mesmo que Alfonso disfarssace, Anahi percebe que ele estáva magoado.

---\--

Anahi: Se pelo menos a gente soubesse que horas são. –Anahi diz tensa, pelo clima estranho.  Já tinha se passado mais ou menos uma hora, desde que tiveram aquela conversa. Desde então Alfonso não conversava, e nem se esforçava para puxar assunto.  Os dois estavam sentados no chão apoiados na porta, mantinham uma distância confortável do outro.

Poncho: Concordo. –Poncho diz de olhos fechados tentando dormir.

Anahi: Não consigo acreditar que a Maite e a Dulce não voltaram, não vieram. Nem o Ucker, e o Christian. –Anahi diz irritada.

Poncho: Não passou pela a sua cabeça que eles podem ter feito isso de propósito. –Poncho diz entediado.

Anahi: De propósito? Só se eles não tem amor a vida deles, eu só consigo pensar em como eu vou me vingar de cada um agora. Cada vez a situação fica pior. –Anahi diz com raiva, por só agora perceber isso.

Anahi: Sério quando eu ver eles de novo... Alfonso! Fala alguma coisa, não fica assim quieto isso me irrita. –Ani empurra Poncho fazendo abrir os olhos e a olhar.

Alfonso: O que você quer que eu fale? –Ele fala sem dar tanta importância.

Anahi: Sei lá, fala qualquer coisa idiota como você sempre fala. –Anahi olha para Poncho intrigada.

Anahi: Ok Alfonso! Eu vou tentar te explicar, eu não sou de ficar demonstrando muito o que eu sinto, e muito menos falando. E também posso não ser muito de ter sentimentos por alguma pessoa, se é que você consegue me entender? Eu não gosto de me aproximar tanto de algumas pessoa, porque eu realmente nunca vou saber se elas estão só de passagem. E eu me sinto melhor assim tendo uma distância confortante das pessoas, nem minha “família” eu tenho por perto. Eu tenho só a Maite e a Dulce e mesmo assim não consigo acreditar que vamos ficar juntas para sempre. Eu já estou me sentindo idiota por te falar isso, mas tudo bem. E eu detesto ter expectativas sem saber o que vai acontecer, porque depois me decepciono, e as vezes dói e já doeu tanto que não dói mais. É estranho porque eu sou assim hoje, e é triste também! Mas não é uma escolha. E eu não mudei eu sempre fui assim, não sei como, nem quando, só não sou o que as pessoas inventam. E você deve estar se perguntando o porque disso, mas sentimentos são estranhos e  apesar de tudo, não tenho estrutura emocional para mais uma decepção, o melhor seria mesmo você ficar longe de mim. Mas agora é tarde, tá acontecendo de novo e eu sei bem como isso termina, porque sempre termina! E não termina bem. 

Continua...

Ps: o capítulo tinha sumido, tive que postar novamente.