Fanfic: ✰ Never Gonna Be Alone ✰ MyP / DyC / AyA. | Tema: Romance/Drama/Hot. - Herroni, Vondy, Anahí & Aaron.

— Oh! Sim, sim, está. Perdão por isso Christopher. – ela disse se levantando, a voz falhava, mas logo voltaria ao normal. O homem suspirou.

— Eu sei que não está, mas conta comigo pra qualquer coisa, okay? – ele perguntou e beijou sua testa. Maite sorriu fraco assentindo.

Christopher, assim como Anahí e Dulce eram seus melhores amigos dali. Conhecera todos ali no hospital. Anahí é da mesma idade que ela e é recepcionista, sendo também, sua ajudante, Christopher é o mais velho dos três e tem 28 anos, é o supervisor do hospital e casado com Dulce, que tem 26 anos e é cirurgiã. Maite, por sua vez, é também cirurgiã, mas acaba de se formar em pediatria, pois é simplesmente apaixonada por crianças e o quanto mais está perto delas, mas o seu coração se sente um tanto aliviado por sempre fazer o bem para as mesmas.

— Mas na verdade eu vim aqui dizer que a Analu está ai. Lembra aquela menininha que estava com pneumonia? – ele perguntou e prontamente Maite assentiu. Como esqueceria aquela doce menininha? Simplesmente se apaixonou por ela.

— Sim, claro que sim. Ela está bem? – indagou preocupada. Christopher sorriu, Maite era sempre tão atenciosa e preocupada com as crianças que atendia. — Sim, ela está ai e quer te ver, sua mãe que não parece nada bem e quer conversar com você. – Maite franziu o cenho.

— Que estranho... Mas eu não estou no meu horário livre. – entortou os lábios.

— Mas eu posso te cobrir, ué. – Dulce disse entrando e sorrindo. — Olá amor... Digo, senhor Uckermann. – os três sorriram. — Vai lá, Mai. Eu sei do seu amor por aquela menininha e sei que ninguém vai precisar de uma cirurgia correndo nesse tempinho que você tem pra conversar com a mulher e ver a menininha. Quer dizer, disso eu não sei, mas qualquer coisa eu te chamo. – disse e piscou para ela.

— Posso mesmo? – Maite mirou Christopher que assentiu.

— Ai, obrigado! Vocês são ótimos. – Beijou a bochecha de cada um e sorriu ao sair.

— Titiaaaaa. – ela ouviu Analu chamar um tanto alto e sorriu abraçando a menininha com força. A menina tinha quatro anos, exatamente a idade que sua filha teria e isso aproximava ainda mais as duas. Era incrivelmente linda, muito doce, inteligente e educada.

— Oi, meu amor. Que saudade em... Está melhor, sim?!

— “Xim” titia. A mamãe me deu aqueles remédios ruins... – ela fez biquinho. — “Mais” só que ai eu melhorei. – disse e Maite sorriu assentindo.

— Fico feliz em saber que pelo menos melhorou. – ela se levantou e deu a mão a Analu. As duas caminharam até Angélica, mãe da pequenina que sorriu fraco ao ver Maite, a mesma estranhou, mas não disse nada. Cumprimentou Angélica com um abraço. — Quanto tempo, que bom que trouxe a nossa garotinha. Já estava com saudades! – disse sincera.

— Pois nós também, principalmente ela, não para em falar de você. – sorriu. — Hum... Maite, eu preciso conversar com você. – ela disse e olhou rapidamente para filha, em seguida deu um sinal apenas com um olhar para Maite que entendeu.

— Analu, meu amor. Vai brincar com os coleguinhas ali, que eu e sua mamãe precisamos conversar coisas de gente grande agora por favor. – Analu fez biquinho.

— “Mais” só que ai a gente não vai ter nenhum tempinho “pla blincar”, titia.

— Eu prometo que tirarei um tempinho muito especial para você.

— “Plomete”? – Maite sorriu.

— Prometo. – deu um beijinho na testa dela que sorriu e saiu correndo para a ala infantil, logo sentou-se na cadeirinha junto a uma menina e começaram a pintar os papéis animadas. Maite voltou a mirar Angélica e as duas sentaram-se. — Bom, conte-me, o que te deixa tão abatida assim? – Angélica abaixou o olhar e quando levantou seus olhos já estavam marejados. — Oh, querida. Não chore, o que houve? – indagou, a voz doce como sempre.