Fanfic: ✰ Never Gonna Be Alone ✰ MyP / DyC / AyA. | Tema: Romance/Drama/Hot. - Herroni, Vondy, Anahí & Aaron.

Depois de tanto tempo eu voltei. Nossa galerinha, desculpa mesmo, adoeci, peguei uma tuberculose que quase me matou, mas eu estou aqui novamente, muito bem, feliz e saudável pra postar pra vocês. Ainda tenho pessoas interessadas nessa estória? Estou cheia de ideias para outras, mas essa aqui é o meu amor e mesmo que ninguém leia, continuarei postando!

O site tá diferente, tudo mudou aqui, mas aos poucos eu tô aprendendo a mexer.

Não vou postar com tanta frequência porque acho que vocês podem perceber o quão atrasada eu estou e preciso escrever muitos capítulos ainda KKKK prevejo post's diários nas minhas férias que só terei lá para o dia 23/12, porque a minha vida é triste. Acho que apareço aqui antes disso, vamos rezar.

Beijocas, queridas.

— Sinto muito por isso Mai, mas uma funcionária faltou com a gente e só tínhamos você de mais próxima. – Dulce já se explicava para Maite assim que a mesma chegou.

— Tudo bem, Dul. Relaxa, só peço pra ficar de olho na Analu, qualquer coisa pede pra Annie por favor, pois eu vou deixa-la lá na recepção.

— Okay, pode ir tranquila e muito obrigada. – Maite apenas sorriu em resposta e se dirigiu até a sua sala enquanto vestia o jaleco. Abriu a porta educadamente e sentiu seu coração acelerar quando um casal se virou para ela parecendo aflitos com uma pequena menininha entre eles. Não era o casal que a fez mudar repentinamente. Era a menina. Ela não saberia explicar jamais o que sentiu naquele momento. Era tão linda, os olhinhos azuis, os cabelos claros... Oh Deus! Lembrava tanto Eugênio. Piscou várias vezes ao ser despertada dos seus pensamentos pelo pai da criança. Ali era de onde vinha a beleza dos olhos, o pai também tinha um belo par de olhos azuis.

— Doutora? Tudo bem com a senhora?

— Ahn... Claro! Perdão, estava apenas desatenta. Bom dia! Sou a doutora Perroni e essa linda menininha se chama?

— Bom dia! – a linda mulher exclamou, ainda com a voz aflita. — Ela se chama Lunna. Meu nome é Nina e o dele Ian, prazer em conhece-la.

— O prazer é meu. – Maite disse sorridente ainda confusa por suas reações e passou por eles sentando-se na sua cadeira. — Sentem-se. – Pediu e assim eles fizeram, Lunna sentou-se no colo do pai e logo se encolheu no colo do mesmo com a cabeça em seu peitoral, Maite sorriu docemente, tão frágil. — E então? O que essa mocinha tem?

— Ah, doutora! A Lunna é uma menininha bem dócil, porém um tanto sapeca. E nesses últimos dias vem apresentando muito cansaço, não quer brincar, malmente come, reclama que a barriguinha está doendo, ontem teve febre e vomitou tudo... – Nina começou dizendo, era notável o desespero na voz e a preocupação com a criança.

— E hoje ao fazer xixi, ela chorou, porque disse que estava doendo. – Maite anotava todas as informações que podia e assentiu quando eles terminaram, mirou a menininha brevemente que olhava para ela e voltou a mirar os pais da mesma.

— Certo! Tudo indica que seja uma infecção urinária. Mas antes preciso de uns dados de vocês. Nome completo da paciente?

— Lunna Dobrev Somerhalder. – Maite anotou.

— Quantos aninhos?

— Quatro. – a morena manteve o profissionalismo, embora aquilo lhe atingisse como uma facada. Sua filha teria quatro anos também. Respirou fundo e anotou.

— Alérgica a algum medicamento?

— Não, até agora ela não demonstrou nenhum tipo de alergia a nada.

— Okay. Então coloquem-na ali em cima para examiná-la e tirem a roupinha por favor. – Assim fizeram enquanto Maite colocava as luvas e pegava alguns equipamentos de trabalho. Ela se aproximou da menina que já estava deitada. Suspirou ao se aproximar, toda sua pele estava arrepiada. Mas que raios estava acontecendo?! Olhou a menina que a olhava atentamente.

— Certo, a tia vai apertar aqui devagarzinho se doer você me avisa, tá bom? – a menina assentiu. E Maite foi apertando de leve a região da sua barriga, até que em um momento, Lunna sentiu dor.

— Doeu... – ela disse baixinho com a voz chorosa. Maite sentiu pena.

— Não precisa chorar pequena. Pode sentar. – ela ajudou a menina a sentar-se e examinou seus olhos e sua boca, também checou a respiração da garota e perguntou se algo doía ao inspirar e expirar, a menina disse que não e Maite assentiu, colocando a menina no chão com cuidado. — Agora vamos ver seu peso e sua altura, pode subir aqui. – assim a menina fez e Maite a pesou e a mediu, depois disso, Nina vestiu a roupinha da filha e eles voltaram a se sentar.

— Bom, aqui eu pedi uma ultrassom da uretra só para confirmar o que eu suspeito, quase cem por cento de chances de ser uma infecção urinária. Portanto, até lá, passei uma receita de um antibiótico, pra já ir tratando da infecção e um remédio para aliviar as dores dela. Antibiótico uma vez por dia, já o remédio duas, uma de manhã e outro a noite, sempre de doze em doze horas, entenderam? – eles assentiram. Maite carimbou os papeis com a receita e em seguida assinou. — Aqui está. – entregou. — Levem essa receita com a minha assinatura para a farmácia ali na esquina que conseguiram desconto no antibiótico e também no remédio.

— Oh! Muito obrigado. – Nina sorriu agradecida e um tanto aliviada.

— Doutora, podemos marcar agora mesmo essa ultrassom?

— Pode sim, claro! Procura Anahí Portilla lá na recepção que ela mesma marca para os senhores.

— Obrigada! – agradeceram se levantando, Maite também levantou e foi até a porta, abaixou-se um pouco e deu um beijinho na testa da menina.

— Espero que melhore, gatinha! Tem um presentinho pra você aqui, olha. – ela pegou um dos ursinhos que ela mesmo havia comprado para enfeitar a sua sala. Gostara tanto daquela menininha que não ligara pra isso agora. O urso era azulzinho e branco. Lunna sorriu para Maite segurando o urso.

— Bigado, doutola. – Lunna disse e Maite sorriu.