Fanfic: ✰ Never Gonna Be Alone ✰ MyP / DyC / AyA. | Tema: Romance/Drama/Hot. - Herroni, Vondy, Anahí & Aaron.

— Pronto. Acabei. Dói? – ela perguntou e ele negou.

— Não, obrigado. Mas estou com fome. – ela sorriu.

— Eu sei que está... A comida daqui é saudável, mas não enche, não é? – indagou e ele sorriu, sendo obrigado a negar. — Se for um paciente obediente eu prometo que dou um jeitinho nisso. – Maite disse sorrindo docemente. Ele descobriu que amava aquele sorriso.

— Isso seria contra as regras. – ele sussurrou baixinho como se contasse um segredo, ela ouviu e sorriu.

— Vou te contar um segredo, querido paciente. – ela disse e se aproximou mais dele, de modo que sua boca ficasse a poucos centímetros do seu ouvido. — Uma vez eu conheci um policial que não cumpria todas as regras. Desde então eu percebi que podemos quebrar as regras de vez em quando. Mas só se você prometer que não conta pra ninguém. – ela disse e ele sorriu. Ela se afastou e se levantou. — Qualquer coisa aperte o botão e eu ou outra enfermeira aparece aqui. Por favor, descanse. Quanto maior o repouso, mas rápido sairá daqui. – completou e abriu a porta.

— Maite?! Digo, senhorita Perroni? – ela virou para ele.

— Pode me chamar de Maite. – sorriu.

— Hum... Maite, eu prometo que não conto pra ninguém. E que serei um paciente obediente. – ele disse e em seguida bateu continência com o braço sarado. Maite gargalhou antes de sair do quarto e deixar um Alfonso sorrindo para trás.

Foi para sua sala e sentou-se em sua cadeira, suspirou e se encostou na mesma lembrando de coisas que não lhe agradavam, mas que nunca saiam da sua mente.

Flashback On

“— Por favor, William, deixe-o em paz. Ele não fez nada. Leve-me logo, mas não o machuque, por Deus.” – Maite implorava chorando.

“— Ah, querida Maite. Devia saber que eu não acredito em Deus” – Disse irônico e sorrindo.

“— William, não...” – Ela disse ao ver que ele pegou Eugênio pela camisa e o jogou no chão. Deu um murro no seu rosto e sorriu quando viu o mesmo cair com mãos e pés amarrados, gemendo de dor no chão. Maite gritou, mas também estava amarrada. Não podia fazer nada.

“— Isso é bom seu desgraçado? Pra você aprender a nunca mais se meter com a mulher dos outros” – Ele deu outro murro e em seguida colocou Eugênio se joelho em frente para Maite. O mesmo a mirou, o olho roxo, o sangue escorria pelo seu nariz e por sua boca. Algumas lágrimas caiam dos seus olhos. Maite se desesperou ainda mais quando viu William tirar uma arma e apontar para a cabeça de Eugênio.

“— Não, não. William, não. Eugênio, Eugênio meu amor, eu te amo, eu te amo e vou sempre te amar” – Ela disse desesperada. Eugênio sorriu fracamente para ela.

“— Eu também te amo meu amor...” – Disse com a voz fraca e desceu o olhar para a sua barriga. “— Cuida bem dele e diga que o seu pai a amou com todo o coração mesmo antes de ver o seu rostinho” – Ele disse e Maite entre lágrimas ouviu o barulho de tiro e em seguida viu o corpo do seu amado morto em cima de uma poça de sangue que só aumentava.

Flashback Off.