Fanfic: Just A Little Sex vondy | Tema: romance, comédia e muito hot

Christopher sabia, no momento em que pôs de novo os olhos em Dulce, a razão pela qual cedera e tinha voltado para Sidney. Só de vê-la ficava sem fôlego.

Mas seu espanto o fez perceber que ela não esperava revê-lo. Provavelmente o considerava uma escorregadela momentânea que ela queria esquecer.

A surpresa de Dulce transformou-se em confusão.

— Jamais... Jamais imaginei que você viria atrás de mim — balbuciou ela. — Achei que eu não tinha significado nada para você. Mas afinal como... Como foi que você soube que eu estaria aqui? Ah, já sei! Você descobriu pelo Christian, não é? — De repente, seus olhos se esbugalharam alarmados. — Você não vai contar para Rodrigo o que se passou entre nós, não é?

O medo de ter sua infidelidade revelada mostrou a Christopher que a prioridade de Dulce ainda era o namorado. O que trazia à tona a pergunta: por quê?

Christopher achava cada vez mais difícil ser por amor.  Rodrigo podia ser um super-corretor, e até bonitão, mas era um sujeitinho desprezível, como Christian se referia a ele. O jeito descarado com que Rodrigo paquerava a recepcionista foi revelador. Certamente, a tal loira do congresso não fora a primeira traição dele.

Mesmo que Dulce o visse como um ricaço, ao vê-la novamente, perdeu os escrúpulos de se envolver de novo com outra caça-níquel. Quando pôs os olhos em Dulce naquele vestidinho e seu corpo reagiu com uma ereção impossível de ignorar, Christopher decidiu que faria qualquer coisa para tê-la novamente.

— Não, não vou falar nada sobre o que aconteceu — prometeu ele. — Mas o problema, Dulce, é que...

— Ucker! — interrompeu Rodrigo antes que Christopher pudesse contar a Dulce quem realmente era. — Você acabou aparecendo. E já está tentando seduzir a minha namorada. Que feio!

— Ele que é Ucker? — perguntou Dulce atordoada.

— Em pessoa — confirmou Rodrigo, abraçando-a pela cintura possessivamente. — Por que, querida? Quem você achou que ele era?

— Ele disse que o nome dele era Christopher — respondeu ela.

— Ucker era quando eu surfava—apressou-se ele em esclarecer. — Mas Christopher é meu nome verdadeiro, Christopher Uckermann.

— Ah, sim... Bom, vocês vão me dar licença, mas tenho de ir à cozinha. Tenho certeza de que têm muito que conversar — disse ela e saiu.

Christopher teve vontade de gritar quando a viu sair. Ele estragara tudo. Não devia ter aceitado o convite de Rodrigo. Como ele não previu que Dulce ficaria chateada quando descobrisse a verdade? Ninguém gostava de ser enganado.

— Não ligue para Dulce — contemporizou Rodrigo, conduzindo-o para dentro e fechando a porta. — Ela este meio mal-humorada a semana inteira.

Que bom... Significava que Dulce não conseguira esquecer o sábado passado. Talvez também não tenha conseguido tirá-lo da cabeça.

— Vamos lá, Ucker. Vou pegar uma bebida para você. Gosta de uísque com gelo?

— Prefiro cerveja. Jamais tomo bebidas fortes. Um hábito dos tempos que surfava.

— É mesmo? Estou surpreso. Então, venha até o bar. Há todos os tipos de cerveja. Ei, Alex, Babs! — ele cumprimentou um casal. — Estão se divertindo? Troquem a música, se quiserem.

 A música romântica enchia o ambiente.

— Já trocamos — responderam, entre beijos.

— Fique à vontade, Ucker — disse Rodrigo, apontando um dos banquinhos do bar.

 — Pensei que os surfistas fossem mais agitados, principalmente em relação às bebidas.

— Eu logo descobri que ressacas não combinavam com a boa forma que a prancha exige. — Ele aceitou o copo e tomou um grande gole, tentando achar uma maneira de livrar-se dele e ir se explicar com Dulce.

— E quanto às mulheres? — persistiu Rodrigo. — Não vai me dizer que você era um desses atletas dedicados que não faziam sexo antes das competições para não desperdiçar as energias?

— Posso garantir-lhe que nunca compartilhei dessa teoria — respondeu Christopher e Rodrigo riu.

— Também não compartilho. Sexo é a atividade mais revigorante que existe. Quando estou com a garota certa, quanto mais faço, mais eu quero.

Christopher ficou enciumado com tal revelação até perceber que talvez Rodrigo não se referisse a Dulce.

— Bom você conseguiu uma namorada bem interessante — comentou ele, de propósito.

— Como? Ah, sim, Dulce é bonitinha. Mas, aqui entre nós, ela faz o gênero comportado na cama.  

— É mesmo? — Foi difícil Christopher esconder a surpresa. Ele não a achava nada comportada. (sabe de nada o inocente! Rsrsrs)

— Sabe como é. — Rodrigo abaixou o tom da voz. — Algumas mulheres gostam de sexo papai-e-mamãe. Outras já topam tudo. Descobri quando era garoto que as primeiras são para casar e as outras para a gente se divertir.

— Presumo que a loira do escritório é do segundo tipo, não é? Como é mesmo o nome dela? Tracy?

— Ei, rapaz. Tome cuidado. Já pensou se Dulce nos escuta falando assim? E ainda por cima, você não vai acreditar: Tracy está aqui na festa, Veio acompanhando um dos meus colegas. Quase morri. Ainda bem que consegui evitá-la.

— Acho que sua sorte acabou — disse Christopher. — Sua loura fatal está vindo para cá.

— Ai, meu Deus, Ucker! Me faz um favor. Distraia Dulce lá na cozinha, enquanto despacho a Tracy.

— Tem certeza que quer que eu faça isso? Depois não vai dizer que não avisei, hein?

Rodrigo deu uma risada.

— Não tem problema, companheiro. Confio em Dulce. Esteja ela com o homem que for. Terá de se esforçar muito para conseguir algo com ela. Não vai chegar nem perto. Ah, Tracy querida... Estava mesmo querendo falar com você. (Rodrigo é o corno garçom... Rsrsrs)

Christopher não ouviu o que Tracy respondeu. Estava preocupado em encontrar a cozinha. Era um apartamento grande, repletos de executivos bem-sucedidos acompanhados de mulheres super produzidas.

Finalmente encontrou a cozinha.

Dulce estava do outro lado da cozinha, perto de uma geladeira grande de duas portas, tirando o filme plástico de algumas bandejas e murmurando. Ela parou um minuto para se servir da garrafa de Chardonnay que estava na porta da geladeira. Ela não viu quando ele entrou.

Ele fechou a porta.

Dulce se virou e viu Christopher.

— Não se atreva a me tocar — ameaçou ela. — Se você chegar perto eu... Eu grito!

— Calma, só quero conversar.

— Não tenho nada para conversar com você.

— Mas eu tenho. Não sei o que Rodrigo lhe disse. Pela sua reação, acho que deve ter contado sobre o polêmico caso em que me envolvi no ano passado.

— E por que acha que eu gostaria de escutar a sua versão dessa história? — retrucou ela. — Já escutei mentiras suficientes a seu respeito.

— Nunca menti para você, exceto sobre não ser o dono da casa lá na Praia Escondida.

— O que não é muito, se é que você se lembra. Você me deu a impressão de ser um mero surfista.

— Eu teria lhe contado tudo, se tivesse ficado.

— Ah, espera aí, acha que vou acreditar nisso?

— Acho sim.

— É mesmo? Por quê?

— Por que o que aconteceu entre nós naquela noite foi inesquecível. E não foi só sexo. Foi algo mais... Especial. Acho que devíamos dar uma chance ao nosso relacionamento.

Christopher tinha certeza que ela estava aceitando o que ele dizia naquele momento. A expressão dela era sonhadora. Porém...

— Eu já tenho um relacionamento.

— Esse seu relacionamento não vale nada. Seja lá o que for que existe entre vocês, não é amor.

— Você não sabe nada do que existe entre nós! — protestou ela.

— Sei mais do que imagina. Para começar, sei que seu namorado é um baita de um mulherengo.

— Christian deve ter lhe contado algo. Ok, Rodrigo me traiu. Uma vez. Ele se desculpou e eu o perdoei.

— Uma vez? Ah, está bom! — debochou ele.

— Quem é você para falar de outros homens? Se há algum mulherengo por aqui, deve ser você.

— Nunca traí uma namorada.

— Claro que não. Nunca passa muito tempo com elas. Você as descarta assim que enjoa. E quando elas reclamam você às indeniza.

Christopher estava ficando bravo. E quando isso acontecia, esquecia a educação.

— Você não pode ter esquecido sábado passado assim tão rápido — despejou ele, de maneira rude. — Será que vou ter de lembrá-la de quantas vezes você chegou ao céu? Como você pediu para repetir a dose, como implorou? Você nunca estava satisfeita. Só foi embora porque ficou com medo de ficar, porque gostou à beça. Se não for por outro motivo, você devia me escolher por causa do sexo. Porque vamos ser sinceros, docinho, o sexo entre você e o Rodrigo não é lá essas coisas...

— Como você... Como você poderia saber como é?

— Você ficou surpresa quando eu a penetrei. Era como se você fosse virgem.

Ela queria morrer. Como se fosse virgem!

— Os relacionamentos não são feitos só de sexo.

— Diga isso aos geriatras.

— Eu não quero saber de você! — gritou ela.

— Não seja ridícula. Você quer saber de mim, sim. Posso ver nos seus olhos.

Era verdade. A voz dela dizia que não, mas os olhos a traíam. O desdém desaparecera, substituído por uma saudade angustiante.

Christopher não conseguia mais resistir. Tinha de tocá-la. Beijar sua boca.

— Dulce... — murmurou ele, envolvendo-a nos braços.

                                  ♥☺♥

Eita, e agora?!

Comentem muitoooo!

brenda:  kkkk sim, vc é! vondy is life, benhê!

melissa: RT: pq o Ucker é o Ucker! Rsrsrs Continuado flor!

kelly: rindo pouco, talvez muito do seu coments. Menina, you’re crazy! Kkkkkkk besos

 thay: postado bonita! Bem-vinda! Claro, que poderia... Deveria acontecer com todas nós, assim, super normal! Kkkkkkk

hadassinha: postado florzinha! Bem-vinda! Bjus

Vocês se lembram que cada comentário era um tapa na cara do Rodrigo? Então... Rsrsrs

                   Bjus