Fanfics Brasil - Capítulo treze: Somos amigos Just A Little Sex vondy

Fanfic: Just A Little Sex vondy | Tema: romance, comédia e muito hot


Capítulo: Capítulo treze: Somos amigos

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carro vondy


Dulce sentou-se no banco de passageiro. Após explicar para Christopher por que precisava ir até a fazenda do pai e qual era o caminho, encostou a cabeça na janela e fechou os olhos para fingir que estava dormindo.


Ela não estava a fim de conversar. Tudo o que queria era pensar. Por isso, ficou de olhos bem fechados enquanto remoia os últimos acontecimentos, tentando ver onde estava a verdade.


Ao menos, a sua versão da verdade. Estranhamente, Dulce tinha de reconhecer que no lugar de se sentir arrasada pelo que Rodrigo fizera, ela estava aliviada.


Ela achava que, depois de namorar Guillermo, tornara-se mais esperta. Mas continuava uma bobona.


Rodrigo a fizera de tola, mais do que Guillermo.


Porém, Rodrigo enganara mais pessoas do que ela: Maite, Annie até Betty!


Mas não conseguiu enganar outros homens. O pai não simpatizara com ele, e claro, nem Christopher.


O fato de ele estar ali do lado, dirigindo até Moss Vale no meio da noite não podia ser ignorado. Sua gentileza sempre tinha um propósito, não era à toa. Não era por ele ser bonzinho. Era porque ele queria ir para a cama com ela.


O que aborrecia Dulce era sua flagrante hipocrisia.


Era melhor que ele fosse direto ao ponto, em vez de ficar disfarçando com firulas românticas. Por que não ser sincero? Ele não queria manter um relacionamento com ela. Queria só fazer sexo de novo.


E você, Dulce, o que quer? - perguntou uma vozinha perturbadora dentro de sua cabeça, que teimava em se pronunciar sempre que ela pensava em Christopher. Também quer ser prática e sincera? Admita. Quer que ele a agarre como fez lá na cozinha de Rodrigo. Quer que termine o que começou quando foram interrompidos. Ela se deu conta de que, se aquele homem não tivesse entrado na cozinha, ela teria agito pior que Rodrigo, teria feito sexo ali mesmo com Christopher.


Dulce se arrepiou toda e sentou-se ereta de repente, os olhos esbugalhados. Christopher a olhou preocupado.


— Algum pesadelo?


— É — concordou ela. — Um pesadelo horroroso.


— Você quer me contar?


— De jeito nenhum!


— Está bem. A melhor coisa a fazer com pesadelos é esquecê-los.


Como se fosse fácil - pensou ela.


— A saída para Bowral e Moss Vale está chegando. Queria saber sobre sua família, para não cometer falhas. Primeiro quem é Annie? Sua irmã?


— Não, é a moça com quem eu divido o apartamento — respondeu Dulce, feliz por falar de detalhes práticos. — Não tenho irmãs, nem irmãos.


— E Betty, quem é?


— É uma viúva, empregada da casa do meu pai.


— Ela mora lá, não é?


— Não. Ela tem sua própria casa em Moss Vale. Às vezes, dorme lá em casa, quando consegue convencer meu pai a jogar cartas. Ela é louca por um carteado. Gosto muito dela.


— Existe alguma chance de seu pai e ela?


— Nenhuma! Betty deve estar com 40 e é bem bonitona ainda. Papai já passou dos 50, é gordo e rabugento. E não está interessado em se casar. Minha mãe foi a mulher da vida dele. Ele ficou desconsolado depois que ela morreu.


— Que pena! Mas casar não é tudo na vida. Você pensou em casar com Rodrigo?


— A última pessoa de quem eu gostaria de falar é dele — retrucou Dulce.


— Acho bom mesmo. O que aconteceu hoje não foi bom para você. Mas pelo menos serviu para mostrar que ele não a amava.


— É mesmo? — reagiu ironicamente.


— Você não acha que ainda o ama, não é?


— Eu não vou continuar com essa conversa, Christopher. Estou saturada dessa história toda.


— Tudo bem. Mas amanhã, você não me escapa. Quero saber tudo, Dulce: o que você pensa o que sente o que quer. Não vim até aqui para ser engambelado. Nós dois temos um assunto para resolver.


Ela se perguntou se ele conseguiria ser sincero pelo menos uma vez. Talvez conversar fosse só o meio de atingir um único fim: sexo.


Contudo, Dulce tentou imaginar o que existia de tão especial em fazer sexo com ela para ele se esforçar tanto. Talvez fosse acerca do comentário que fizera sobre ela parecer uma virgem.


Pode ser que gostasse desse comportamento. Afinal, todos esses anos ele havia feito sexo com muitas mulheres desinibidas e experientes. Talvez se interessasse pela relativa inocência de Dulce. Provavelmente era isso que considerava especial. O que ele queria era surpreendê-la


muito mais, fazê-la conhecer os prazeres eróticos inéditos para ela. Tais como o que tinha presenciado no quarto de Rodrigo.


Dulce não sabia se aquela situação a enojava ou fascinava. A imagem voltou à sua mente, com ela de joelhos em frente a Christopher, totalmente nua. Ele estava nu também, as mãos nos cabelos dela, os olhos fitando o que ela fazia, levando-o ao êxtase.


Ela respirou fundo e uma onda de calor percorreu todo seu corpo em segundos.


— Dulce?


— O que foi?


— Estamos chegando em Moss Vale. Aonde vamos agora?


Ela lhe informou o caminho a seguir.


A fazenda ficava a alguns quilômetros no outro lado de Moss Vale, numa região leiteira. O terreno quase plano se estendia em torno de uma grande colina, cujo topo abrigava a casa da fazenda. Era de madeira e já tinha sido branca, com um teto vermelho bem alto e uma varanda ampla à volta. Uma cerca protegia o jardim, impedindo as vacas de entrarem, mas o quintal não lembrava em nada o que fora quando a mãe de Dulce era viva.


Christopher abriu a cerca bem na hora em que os ponteiros marcavam 2h da manhã. Antes que ele desligasse o carro, Betty abriu a porta de tela, os cabelos avermelhados brilhando sob a luz da varanda. Veio apressada pelo caminho que levava até o portão e os recebeu com um sorriso largo e acolhedor.


— Oi — disse Dulce, saindo do carro. Betty era alta, tinha quase l, 80m, e brincava que não tinha se casado porque nunca encontrara um namorado à sua altura. Dulce achava que era porque ela era muito teimosa e independente para suportar o casamento.


— Você não precisava ter ficado. Eu me arranjava — disse Dulce.


— Ah, claro. Como se eu fosse conseguir dormir. Estava louca para vê-la. Olha só! — admirou-se, pegando nas mãos dela e as afastando para poder examinar o vestido. — Olha só como ela está bonita de rosa. Mas estou me sentindo péssima por ter tirado você e Rodrigo da festa. — Ela se abaixou para olhar dentro do carro. — Rodrigo, eu...


Ela viu que não era Rodrigo que estava ao volante, e virou-se para Dulce confusa.


— Betty, este é Christopher — apresentou Dulce, resignada. — Christopher, esta é Betty.


— Oi, Betty. — Christopher saiu do carro e a cumprimentou. — Prazer em conhecê-la. E antes que você chegue a qualquer conclusão, Dulce e eu somos apenas bons amigos.


Betty riu.


— Sei, sei. Acho difícil de acreditar e seu pai também vai achar. O que aconteceu com Rodrigo?


— Que Rodrigo? — perguntou Dulce, com pouco-caso.


As sobrancelhas de Betty arquearam.


— Ah, já entendi. O que foi que ele fez? Não quis trazê-la até aqui?


— Não pedi para ele. Nós terminamos.


— Ah, querida, não foi uma grande perda. Se serve de consolo, nunca fui com a cara dele. Nem seu pai.


— Mas você o achava charmoso.


— E era. Mas era só casca.


— Com certeza — concordou Christopher.


Dulce virou-se para ele.


— Desculpe-me, mas o roto está falando do esfarrapado. — Ela se voltou para Betty. — Não liga para ele não, Betty. Você sabe como são os amigos. Vivem brigando, mas no fundo se amam.


— Sei como é. Eu e seu pai somos do mesmo jeito.


— Sim, e por falar nisso, como ele está? Quanto tempo ele vai ficar no estaleiro?


— Algumas semanas. Mas vai sobreviver. Depois, que você ligou e eu disse que você viria, ele concordou finalmente em tomar os analgésicos que o médico passou. Está dormindo agora. Mas, amanhã, quero ter uma conversa séria com ele. Você e eu sabemos Dulce, que não é mais lucrativo manter esta fazenda. Seu pai só consegue mantê-la funcionando graças ao dinheiro herdado. Mas já está na hora de vender. É muito trabalho para ele. Ele recebeu uma oferta de uma dessas companhias multinacionais. Acredito que ele não quer vender porque acha que você é muito ligada à fazenda.


 


— Eu? — ela sempre detestara a fazenda. — Não sei por que ele pensa isso.


— Talvez por causa de sua mãe, Ele diz que o quintal traz a você boas lembranças dela.


— Ah, sei, — Dulce nunca tinha dito ao pai, mas a mãe nunca gostara da fazenda, nem da casa. Nunca. Simplesmente suportava porque amava o marido. O quintal era seu único prazer.


— Vou ver o que consigo.


— Sabia que podia contar com você. Boa garota, essa Dulce, não é mesmo? — perguntou Betty a Christopher.


— Com certeza — respondeu ele, sarcástico.


— Mas onde papai iria morar? — perguntou Dulce.


— Acho que em Moss Vale. Ele não ia querer sair dessa região e ficar longe dos amigos.


— Amigos! Meu pai não tem amigos. Só você.


— Você ficaria surpresa, mocinha, se visse seu pai no clube de boliche ultimamente.


— Meu pai? Num clube? Não acredito!


— Não gostava, agora gosta. Fiquei cansada de vê-lo sozinho, depois que você foi embora no Natal, e decidi arrastá-lo para o clube. Ele gostou tanto que virou sócio. Fez muito bem para ele. É pena ter acontecido isso com o tornozelo, logo agora. Eu ia levá-lo a um barbeiro decente, e depois a uma loja para que ele comprasse roupas novas. Vamos ter de esperar.


Dulce teve de rir. Betty adorava transformar patinhos feios em graciosos cisnes. Ela fizera maravilhas com uma adolescente gordinha tempos atrás, mas transformar um caipira turrão num bom partido seria um milagre. Moderno, ele nunca seria. Era estranho ele concordar em ir ao clube e fazer novas amizades. As voltas que o mundo dá...


— Bom, a conversa está muito boa mas acho que um lanchinho cairia bem depois de uma viagem dessas. Acabei de tirar do forno uns muffins de amora.


— Fantástico! — exclamou Christopher, esfregando as mãos. — Estou morrendo de fome.


— Não precisava se preocupar, Betty — observou Dulce.


— Tinha de fazer alguma coisa para ficar acordada. Por um acaso, Christopher, você sabe jogar cartas?


— Se eu sei jogar cartas? Sou o campeão de cartas da vizinhança! Mas sou mais conhecido pelo número de muffins que consigo devorar de uma vez. Por isso, Betty, me leve logo para cozinha. Mas amanhã, se prepara. Eu sou implacável no jogo.


Dulce o achava que era implacável em outros assuntos também. Era um campeão nato, o que poderia explicar o motivo da perseguição dele até Sidney.


— Vamos, Dulce? — disse ele, pegando seu braço.


Betty já estava distante.


— Preciso pegar minha bolsa — disse ela.


— Deixe que eu levo.


— Não, obrigada. — Deixar você carregar minhas bolsas foi o que me causou problemas.


— Você acha que eu sou um problema?


— Eu sei que você é um problema.


— E o que você acha que é para mim?


— Um desafio.


— Nunca pensei nisso, mas acho que tem razão. Gosto de desafios.


— Se não for isso, sou um estímulo diferente para seu cansado paladar sexual.


— Um estímulo diferente?


— Isso mesmo. Você acredita que pode me ensinar umas brincadeirinhas novas.


— E será que eu consigo?


— Sem dúvida.


— Mas você vai deixar?


— Não, se eu conseguir evitar.


— Porque não?


— Por que não quero me magoar.


— Como é, vocês dois aí, não vão entrar? — Betty chamou, segurando a porta aberta.


— Estamos indo — respondeu ele.


— Não vou magoar você. — Prometo. Não vou fazer nada que você não queira.


Ela riu.


Era esse justamente o problema. Não existia nada que ela não queria que ele fizesse.


                                             ♥☺♥


Olá gatenhas!


Você postando esse horário? Pois é, estou. Pretendo aumentar o número de postagens diárias, vocês têm comentado, tão amorzinhas! Rsrsrs


Mas, já sabem, comentem, por favor, que eu posto sempre. Ok?


 


day: kkkkkkkkkkkkk não rolou nada no carro, além de conversas Decepção mas, ainda temos muita estrada pela frente! Rsrsrs - beijos babados - kkkkk postado!Riso


Jhessy: oi lindinha, que bom que gostou, a Dul pagou na mesma moeda, né?! Que sem vergonha! Rsrsrs mas, não resistiu ao charme do Ucker! Continuado!Beijo


Brenda: kkkkkkkkk aleluia, essa é para aplaudir de pé Rsrsrs Se eu posto muito, deixam de comentar gatinha RsrsrsSorriso


Melissa: pois é, operação despachando o encosto concluída! Rsrsrs mas, que bela troca da Dul, garota esperta. Ui! Kkkkkkk continuado!Riso


Flávia Sofia: kkkkk que bom que está aqui! Parceira das madrugas Rsrsrs continuado florPiscadela


Clara Ramos: bem-vinda! Obrigada por comentar. Que bom que está gostando, fico feliz! BesosPiscadela


                     BjusBeijo



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Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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             — Pegue aqui — disse Dulce, dando uma mangueira para Christopher. — Você pode me ajudar limpando tudo. Toda a parte de cimento tem de ser lavada. Christopher fingiu espanto. — Quer dizer que você está deixando eu fazer algo, em vez de me deixar à sua volta feito uma barata to ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 93



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  • anne_mx Postado em 07/03/2021 - 14:21:42

    AMEIIIII <3

  • stellabarcelos Postado em 25/04/2016 - 23:15:22

    Lindos e muito fogosos hahah! Amei

  • melissa_takahashioutlook.com Postado em 11/02/2015 - 14:56:30

    Ai que lindo!!!Amei demais!!Tbm vou sentir falta!Nem credito que já acabou!!!!Não comentei antes pq o pc deu piti kkkk e de nada!!!

  • juhcunha Postado em 10/02/2015 - 21:48:17

    acabou de acaba mais estou morrendo de saudade ate chorei queria mais !

  • ludy_vondy Postado em 10/02/2015 - 21:20:09

    Aaiiwn q pela q já acabou :( Ameiii o sim da Dul

  • dani_d_rbdvondy3 Postado em 10/02/2015 - 18:04:00

    Eu Amei Mucho :D Vou Sentir Saudades.. Bzitos Amore

  • brendadevonne2410 Postado em 10/02/2015 - 16:57:46

    olhares dizem mais que palavras AMEI DOREI O SIM DA DUL

  • dani_d_rbdvondy3 Postado em 10/02/2015 - 16:35:14

    Onnnwww Que fofo*-**-*Perfeita a declaração e finalmente o/...CONTINUAA

  • juhcunha Postado em 10/02/2015 - 01:49:11

    Aaahhhh que lindos !

  • brendadevonne2410 Postado em 09/02/2015 - 20:49:42

    CONTINUE MULHEEER af, eu falo pra caramba mas eu tinha preguiça de comentar kkkk


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