Fanfic: Just A Little Sex vondy | Tema: romance, comédia e muito hot
— Pegue aqui — disse Dulce, dando uma mangueira para Christopher. — Você pode me ajudar limpando tudo. Toda a parte de cimento tem de ser lavada.
Christopher fingiu espanto.
— Quer dizer que você está deixando eu fazer algo, em vez de me deixar à sua volta feito uma barata tonta, vendo-a fazer tudo?
Dulce deu de ombros, decidida a não discutir.
— É mais rápido fazer tudo do que ensinar alguém. Você não pretende ordenhar vacas, não é?
— Acho que não.
— Eu disse que não precisava de ajuda — relembrou ela. — Mas você não me escutou. Podia estar ainda na cama, dormindo.
— E perder esse espetáculo de vê-la trabalhando com essa roupinha?
Dulce fora obrigada a vestir o short curtinho e o top do dia anterior, pois era a única roupa que trouxera. Suas antigas roupas eram muito largas. Ela jamais deixaria Christopher vê-la num naqueles sacos e saber como ela fora gorducha.
O short era realmente um tanto provocante, principalmente combinado com botas pretas de borracha.
Dulce tinha consciência de que Christopher estava admirando seu bum/bum, toda vez que ela se abaixava para colocar os sugadores nas tetas das vacas. Ela fingia ignorar.
— Não tenho outra roupa — argumentou ela. — E teve sorte de encontrar uma roupa do meu pai que lhe servisse. Agora não me amole e comece a lavar tudo aí.
— Claro você é que manda. — Sem avisar nada, ele abriu o esguicho e jogou para cima dela. Ela gritou e levantou as mãos para se proteger.
Felizmente, a água não estava fria. Estava morna, pois a mangueira tinha ficado sob o sol. Mas ela ficou molhada, as roupas encharcadas.
— Pare com isso! — gritou ela.
Quando ele parou, ela correu para uma das baias, mas não adiantou. O jato d`água logo encontrou um caminho por meio das tábuas de madeira. Ela tentou sair, mas ficou encurralada, pois Christopher bloqueou a passagem, molhando-a e dando risadas. A essa altura, o cabelo estava pingando e o top, colado na pele.
— Pare Christopher! — pediu ela.
— De jeito nenhum!
Uma parte dela queria rir da situação, brincar com ele como os casais fazem. Mas ela não conseguia relaxar com ele dessa maneira.
— Espere até eu pegar a mangueira. Eu vou... Vou.
— Você vai o quê? — provocou ele, soltando a mangueira no chão.
Ela começou a dançar com a força da água como se fosse uma cobra.
Ela ficou surpresa com a ação dele e acabou ficando parada, mãos na cintura, o peito arfando. Ele também ficou parado, olhando, os olhos gulosos fixos em seus seios e nos mamilos salientes.
— Dulce... — chamou ele com a voz rouca.
— Não.
— Sim — insistiu ele, cheio de desejo. Ela sentiu os mamilos ficarem mais salientes, como se fossem furar o top.
— Eu disse não! — protestou ela, quando Christopher tentou tocá-lo. Mas foi um protesto inútil.
Ela respirou fundo, os ombros endureceram, conforme os dedos dele começaram a percorrer os seios dela. Ela começou a ficar arrepiada. Quando ela gemeu e relaxou o corpo, ele a segurou pelos ombros e a girou, encostando as costas dela contra seu corpo quente. As mãos dele logo estavam ocupadas, acariciando sua cintura e a barriga, escorregando por baixo do top.
Dulce arfou quando ele alcançou seus seios, as sensações tornaram-se mais fortes agora que não existia nada para impedir o contato. Ela fechou os olhos e deixou-se abandonar. Ansiava por aquela sensação: as mãos dele sobre sua pele nua.
— Diz que você vai embora comigo — cochichou ele no seu ouvido, uma das mãos no seio, a outra deslizando para dentro do short. — Pede uns dias de folga no trabalho— pediu ele, a mão mexendo exatamente no ponto certo.
Tudo dentro dela estava em chamas.
— Diz que você precisa aliviar o estresse — continuou ele, deixando-a cada vez mais excitada. — Inventa qualquer coisa. Vem comigo, Dulce.
— Está bem, prometo — murmurou ela. — Qualquer coisa. Mas não pare.
Ele continuou, os dedos escorregando para onde estava quente e úmido por causa dele a semana inteira. Quando os dedos dele começaram a penetrá-la, ela se contraiu toda, apertando-os como se fosse o sexo dele; mostrando-lhe o quanto gostava daquilo.
Christopher murmurou algo, mas ela não entendeu. Ela não conseguia se concentrar em nada que não fosse suas sensações e aqueles dedos maravilhosos. Dulce choramingou quando eles começaram a se mover ritmadamente, as pernas afastadas conforme a pressão aumentava e a ânsia tornava-se incontrolável. Louca de desejo, ela começou a esfregar seu bum/bum contra a excitação de Christopher, sem se importar com mais nada. Sua cabeça estava desconectada do corpo. Não pensava em riscos, perigos, só no prazer.
— Ai, Christopher, por favor... Por favor.
Christopher falou algo excitante e, com o dedo, acariciou o seu sexo úmido e pulsante.
Seu corpo se contorcia com os espasmos de prazer. Finalmente, cessaram e os joelhos de Dulce dobraram, e os braços de Christopher em volta de sua cintura a impediram de cair.
Sentindo-se mortificada por sua falta de controle, Dulce não podia deixar de admirar o de Christopher. Poucos homens o conseguiriam diante de tanta tentação. Ou será que ele preferia conter-se agora para ter uma semana inteira de prazer depois.
Porém, um homem implacável teria exigido mais dela. Ele poderia obrigá-la a fazer qualquer coisa.
— Você não vai esquecer sua promessa, não é? Ela olhou para aqueles maravilhosos raios solares e enxergou uma inesperada vulnerabilidade. Será que ele não percebia o quanto ela o desejava?
Apesar de inesperado, o orgasmo arrefecera um pouco da ânsia. Porém, ainda sentia vontade de despir Christopher e percorrer o seu corpo. Só não o fez por orgulho. Orgulho e necessidade de retomar o controle da sua vida. Se era para tomar as rédeas da situação seria do jeito dela, não dele.
— Vou cumprir minha promessa — disse ela, firme, surpreendendo-o.
— Vai mesmo?
— Vou porque é isso o que eu quero. É o que eu preciso: uma semana inteirinha de sexo. Mas só sexo. Nada mais. Portanto, nada de agrados românticos. Não quero restaurantes, paparicos ou presentinhos. — ironizou ela, pensando nas táticas de Rodrigo. — Nada de conversinha para nos conhecermos melhor. Só sexo.
Um bom papo era o caminho certo para atingir o coração feminino, pensava Dulce. Porque conversar estimula a intimidade e os laços emocionais. Foi o que fez Guillermo. E Rodrigo. O sexo não era importante. Se ela não aprendesse com os erros, não merecia ser feliz.
E ser feliz era o que mais Dulce desejava. Ela só tinha de tirar Christopher do caminho.
— Só sexo? — repetiu ele.
— Isso mesmo. Esse é o trato. É pegar ou largar. Você decide. — Agora que compreendia os instintos masculinos, Dulce não tinha dúvida que ele aceitaria.
— Ahn, ahn.
— Isso é sim ou não?
Ele não ia dizer não!
— Por acaso, essa proposta é algum tipo de vingança? Só está querendo se vingar de Rodrigo.
— Não seja ridículo. Se eu quisesse fazer isso, teria contado sobre nós dois antes. Ele não significa mais nada para mim.
— Só estou perguntando. Um homem também tem seu orgulho.
— Tem mesmo? — ironizou ela. — Um homem sempre deixa seu orgulho de lado por um bom sexo.
— Ahn, ahn.
Ela detestava esses enigmáticos "ahn, ahns" dele.
— E isso que você é para mim? Um bom sexo?
— É isso que você deve achar Christopher. Do contrário, não seria tão incisivo.
— Acho que você pode estar certa. Ou não. Mas já que não vamos conversar muito, não vai dar para você descobrir.
— Vou sobreviver, pode acreditar.
— Ahn, ahn.
— Você precisa dizer ahn, ahn a toda hora?
— Incomoda?
— Sim!
— Vou tentar controlar, mas é de família.
— Não quero saber da sua família.
— Ah, é mesmo, me desculpe! Bobagem minha. Então, quando é que você acha que vai poder ir para a Praia Escondida?
— Depende de quando Betty vai conseguir alguém para trabalhar aqui.
— E o que você vai falar no trabalho?
— Não se preocupe com isso. É problema meu.
— Acho que devíamos ficar aqui pelo menos hoje, Dulce. Podem precisar. Além disso, prometi jogar com Betty — lembrou ele com um sorriso maroto.
— Sei. Está bem. Podemos ir depois do chá — sugeriu ela.
— E dirigir à noite? Acho melhor não, é muito perigoso. Podemos cair na estrada logo cedo.
— Combinado — concordou, displicente. Mas, por dentro, estava ressentida pelos planos dele. Então ele não estava tão ansioso como ela para ficarem juntos.
Um arrepio percorreu a espinha.
— Por que você não vai para casa? A essa altura, Betty já preparou um daqueles cafés-da-manhã de fazenda para você. Vou ficar por aqui mais um pouco.
— Prefiro esperá-la.
— Prefiro que você vá.
— Está bem. Então, até já.
Quando Dulce subiu a colina uma hora depois, já não era mais hora do café. Pela altura do sol, devia passar das 10h. Ela não se importava. Estava agora com outro tipo de fome.
Dulce ainda não acreditava no que tinha acontecido no curral. Nem que tivesse prometido ficar uma semana longe do trabalho. Ela teria de inventar uma história muito boa para conseguir tal façanha. Talvez exagerasse o problema do pai. Emergências familiares eram mais bem aceitas.
— Ho, ho, ho.
Assustou-se com a risada do pai. Tinha acabado de atravessar o portão de trás e estava quase chegando na casa. Nem se lembrava de quando ouvira o pai rir pela última vez.
Quando abriu a porta, encontrou-o na cozinha, mostrando um álbum de fotos da família para Christopher.
O coração de Dulce se apertou quando ela reconheceu o álbum. Era o das fotos da escola, desde o primeiro ano, incluindo aquele período terrível da morte da mãe e quando ela ficou gorda. Eram as únicas fotos que registravam aqueles anos horríveis, e só existiam porque a escola a obrigava a tirá-las. Como ela não era alta, ficava sempre na fila da frente, com toda a sua gordura. Não só a cara redonda, mas todo o resto.
A humilhação se abateu sobre ela quando Christopher a viu, com um largo sorriso no rosto.
— Você parecia uma...
— Como é que você ousa mostrar essas fotos sem minha permissão! — explodiu com o pai, arrancando o álbum das mãos dele. — Já não foi o bastante você sempre me menosprezar? Precisa também me expor ao ridículo diante...
Ela parou quando percebeu que o álbum que ele segurava era um outro, que continha fotos de quando ela era bebê, dos pais, mais jovens. O outro, Dulce lembrou depois, ficava bem escondido, num lugar que só ela sabia. As capas eram iguais...
Todos na cozinha olharam para ela abismados.
— Ai, meu Deus! — exclamou ela, arrasada pelo papel de tola que fizera, chorando e correndo em direção ao quarto.
Ela estava de bruços sobre a cama, o choro já mais calmo, quando escutou a porta do quarto abrir. Sabia que era Betty, sem precisar se virar. A doce, querida e compreensiva Betty.
— Já sei — lamentou ela, a cara enfiada no travesseiro —, me comportei feito uma idiota.
— Não, querida — respondeu uma voz masculina. — Eu é que tenho me comportado como um idiota todos esses anos.
— Pai!
— Sou eu mesmo. Não tenho sido bom pai desde que sua mãe morreu. Desculpe Dulce. Tenho sido muito egoísta, muito preocupado com minha própria dor para poder enxergar a sua. Ainda bem que tínhamos a Betty. Que dádiva essa mulher foi para nós.
Dulce ficou parada, embasbacada, quando viu o pai entrar mancando, apoiado nas muletas. Quando ela tentou ajudá-lo, ele recusou e encostou-se num móvel.
— Betty teve uma conversinha comigo agora lá na cozinha e me fez ver como tenho sido crítico com você. Ela me fez ver como foi difícil você emagrecer, conseguir um emprego e viver sozinha na cidade. Achei que estava rejeitando a mim e a nossa vida aqui na fazenda.
O coração de Dulce ficou apertado. Os olhos dele estavam cheios de remorso.
— Ah, papai, eu amo você...
— Eu sei disso, filha. E é isso que me faz me sentir ainda pior. Mas nunca é tarde para mudar. Por isso, quero dizer como sinto orgulho do seu sucesso, de como se saiu bem na vida. Queria ter sua coragem e sua força de vontade. E o que você fez, largando tudo e vindo para cá no meio da noite, me deixa até envergonhado. Nem uma única vez, em cinco anos que mora em Sidney, peguei o carro e fui visitá-la. Só soube reclamar e criticar.
— Ah, papai. Obrigada por me dizer tudo isso, mas eu não sou esse sucesso todo que imagina. Pelo menos, não com os homens. A Betty contou que o Rodrigo aprontou comigo e que tive de dar o fora nele?
— Contou. E já largou tarde. Aquele rapaz sentado lá embaixo na cozinha é muito melhor do que aquele safado. Dá de dez a zero no Rodrigo.
— Você gostou de Christopher?
— Claro que gostei. Ele tem um ar de gente boa. E não frescuras, apesar de seus sucessos. Ele gosta mesmo de você, Dulce. E não é só pela sua determinação. Sei que você falou para a Betty que são só amigos, mas guarde bem minhas palavras: homem nenhum dirigiria por esse todo caminho só porque quer ser seu amigo.
— Você acha mesmo, pai? — perguntou ela, tentando não rir.
— Acho sim. Também sou homem, sei como é!
— Por falar nisso, pai, acho que também vi algo entre você e Betty. Estou certa ou errada: vocês são mais do que bons amigos ultimamente?
Ele ficou vermelho feito um pimentão.
— Não precisa ficar embaraçado, pai. Não estou surpresa — mentiu ela. —Vocês dois são adultos. Podem fazer o que quiser. Mas se você quer meu conselho de filha, acho que você devia vender a fazenda e se casar com Betty.
— Você acha que ela se casaria comigo?
Dulce olhou para o pai e tentou vê-lo pelos olhos mais experientes de Betty. Ele tinha sido um homem bonito e poderia voltar a sê-lo, se emagrecesse, comprasse roupas novas e cortasse o cabelo.
— Acho que sim. Mas ela é bem bonitona ainda, pai. Escuta bem o que vou dizer, é para seu bem: você é um bonitão ainda, mas deu uma relaxada. Se eu fosse você, tentava perder um pouco de peso, dava um corte no cabelo e gastava um pouco em roupas novas, para quando for com a Betty ao clube.
Ele assentiu.
— E acha que vai funcionar? — perguntou como se fosse um garotinho de escola tentando conquistar a menina mais bonita da classe.
— Mal não vai fazer. Aproveite pai. Só se vive uma vez.
— Você está certa. Mas não comenta nada disso com ela. Vou fazer tudo sozinho.
♥☺♥
Olá, bonitas!
As vaquinhas sendo obrigadas a verem essa safadeza! Rsrsrs
Gostaram?
Comentem!
Kelly: kkkkkkkkkkk senti sua falta flor, nos coments do capítulo anterior, mas tudo bem. Pois é, agora ela tem a tentação do Uker! Postado linda!
Melissa: sorte enorme, eu também quero essa sorte! Rsrsrs
Thay: saudades, muié! Você está certa, o pai dela gosta do Ucker! Postado flor!
Clara: pois num é, se amam e não admitem. Só, acho que vondy ficção está imitando vondy vida real... Rsrsrs sou uma iludida mesmo! Kkkk continuado!
Flávia: continuado florzinha!
Olha o que aconteceu com o Rodrigo:
kkkkkkkkkkkkkkkkk
Bjus!
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Christopher estava sentado no banco de passageiros, irritado por Dulce ter insistido em dirigir. Como a maioria dos homens, detestava ser o carona. — Por favor, vê se muda essa cara de emburrado — falou ela enquanto atravessam os campos salpicados de gado, em direção à estrada principal. — Estamos no meu carr ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 93
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anne_mx Postado em 07/03/2021 - 14:21:42
AMEIIIII <3
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stellabarcelos Postado em 25/04/2016 - 23:15:22
Lindos e muito fogosos hahah! Amei
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melissa_takahashioutlook.com Postado em 11/02/2015 - 14:56:30
Ai que lindo!!!Amei demais!!Tbm vou sentir falta!Nem credito que já acabou!!!!Não comentei antes pq o pc deu piti kkkk e de nada!!!
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juhcunha Postado em 10/02/2015 - 21:48:17
acabou de acaba mais estou morrendo de saudade ate chorei queria mais !
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ludy_vondy Postado em 10/02/2015 - 21:20:09
Aaiiwn q pela q já acabou :( Ameiii o sim da Dul
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dani_d_rbdvondy3 Postado em 10/02/2015 - 18:04:00
Eu Amei Mucho :D Vou Sentir Saudades.. Bzitos Amore
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brendadevonne2410 Postado em 10/02/2015 - 16:57:46
olhares dizem mais que palavras AMEI DOREI O SIM DA DUL
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dani_d_rbdvondy3 Postado em 10/02/2015 - 16:35:14
Onnnwww Que fofo*-**-*Perfeita a declaração e finalmente o/...CONTINUAA
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juhcunha Postado em 10/02/2015 - 01:49:11
Aaahhhh que lindos !
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brendadevonne2410 Postado em 09/02/2015 - 20:49:42
CONTINUE MULHEEER af, eu falo pra caramba mas eu tinha preguiça de comentar kkkk